Rio pelo Alto, O 1930-1940

Rio pelo Alto, O 1930-1940

Rio pelo Alto, O 1930-1940

  • R$ 90,00

    R$ 120,00
As belezas do Rio de Janeiro vistas de um avião dão samba, como já provou Tom Jobim. Despertam emoções e o desejo de se saber mais da história da cidade que completa 450 anos em 2015. O Rio Pelo Alto, lançado pela editora ID Cultural, apresenta 90 imagens raras, que poucos pesquisadores já viram. São fotografias aéreas feitas nas décadas de 1930 e 1940 pelos observadores-fotógrafos da Escola de Aviação Militar – incorporada em 1941 à Aeronáutica. Integram o acervo do Museu Aeroespecial, que contribui, com este lançamento, para a ampliação da memória do Rio de Janeiro.

Apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura, com patrocínio da Álamo Engenharia e Leblon Equities, a organização e os textos são da jornalista e pesquisadora Patricia Pamplona, que concebeu o projeto após conhecer o material e se encantar com ele. O prefácio é de Joaquim Marçal Ferreira de Andrade, pesquisador da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional e um dos principais historiadores da fotografia brasileira. E o texto de abertura é do brigadeiro do ar Márcio Bhering Cardoso, diretor do Museu Aeroespacial.

Mais do que legendas, os textos são comentários repletos de informações sobre o que se vê. Há dados a respeito das obras públicas e dos edifícios registrados nas fotografias, identificando-se, por exemplo, os arquitetos responsáveis e os estilos – eclético, art déco, moderno e outros. Os textos ainda permitem uma reflexão sobre as mudanças por que passou a cidade.

“As contradições sociais estão refletidas no processo de urbanização do Rio. As fotos mostram a transformação da cidade, pouco antes de se fazer a opção por carros e ônibus como principal meio de transporte. Há áreas que estão nas fotografias e depois foram cortadas por avenidas ou encobertas por viadutos. A paisagem mudou completamente e, consequentemente, a experiência de se viver no Rio de Janeiro”, ressalta Patricia Pamplona.

Segundo Joaquim Marçal em seu prefácio, nas imagens “já estão evidentes as principais opções urbanísticas para a segunda metade do século XX”. Ele conta no texto a evolução da fotografia aérea e traça a história do registro fotográfico do Rio de Janeiro.
“Este não é um livro para quem procura apenas belas fotos da cidade, pois o seu maior atributo é ser fonte inesgotável de referência para quem tem interesse na sua evolução urbana, às vezes ratificando ou mesmo colocando em xeque certos fatos e datas recorrentes na historiografia”, escreve ele.

O livro é dividido em quatro regiões da cidade: Centro, Zona Norte, Zona Oeste e Zona Sul. A divisão não se dá apenas por motivos geográficos, mas também porque suas ocupações e transformações foram bastante diferentes entre si.

As fotografias da região central, por exemplo, indicam como as mudanças urbanísticas da cidade sempre se deram em grandes rupturas. Um registro de 1942 mostra as obras da Avenida Presidente Vargas, que rasgou um grande trecho do Centro.

Uma curiosidade são os muitos estádios de futebol que aparecem nas imagens. Eles – assim como a linha férrea e as estradas – serviam para os aviadores como balizas das áreas documentadas. Alguns ainda existem, como os do Vasco e do Fluminense.

Dentre os cartões-postais, o Cristo Redentor surge em dois momentos: sendo construído no alto do Corcovado e já concluído. O Pão de Açúcar é visto por ângulo incomum. As obras do Maracanã para a Copa do Mundo de 1950 também foram fotografadas. Em Copacabana o mar ainda batia perto da Avenida Atlântica, e o bairro começava a perder as primeiras casas para a construção de grandes edifícios.

Na cidade que o livro retrata, arranha-céu era o edifício A Noite, sede da Rádio Nacional, na Praça Mauá. O famoso Zeppelin sobrevoava os bairros. O Palácio Monroe e outras belezas arquitetônicas estavam de pé.

O Rio de Janeiro ocupa lugar central no imaginário do Brasil e também do mundo. O Rio Pelo Alto oferece novos ângulos para se apreciar sua história e pensar sobre ela, o que significa pensar sobre o país e sobre nós mesmos.
Características
Autor PATRICIA PAMPLONA
Biografia As belezas do Rio de Janeiro vistas de um avião dão samba, como já provou Tom Jobim. Despertam emoções e o desejo de se saber mais da história da cidade que completa 450 anos em 2015. O Rio Pelo Alto, lançado pela editora ID Cultural, apresenta 90 imagens raras, que poucos pesquisadores já viram. São fotografias aéreas feitas nas décadas de 1930 e 1940 pelos observadores-fotógrafos da Escola de Aviação Militar – incorporada em 1941 à Aeronáutica. Integram o acervo do Museu Aeroespecial, que contribui, com este lançamento, para a ampliação da memória do Rio de Janeiro.

Apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura, com patrocínio da Álamo Engenharia e Leblon Equities, a organização e os textos são da jornalista e pesquisadora Patricia Pamplona, que concebeu o projeto após conhecer o material e se encantar com ele. O prefácio é de Joaquim Marçal Ferreira de Andrade, pesquisador da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional e um dos principais historiadores da fotografia brasileira. E o texto de abertura é do brigadeiro do ar Márcio Bhering Cardoso, diretor do Museu Aeroespacial.

Mais do que legendas, os textos são comentários repletos de informações sobre o que se vê. Há dados a respeito das obras públicas e dos edifícios registrados nas fotografias, identificando-se, por exemplo, os arquitetos responsáveis e os estilos – eclético, art déco, moderno e outros. Os textos ainda permitem uma reflexão sobre as mudanças por que passou a cidade.

“As contradições sociais estão refletidas no processo de urbanização do Rio. As fotos mostram a transformação da cidade, pouco antes de se fazer a opção por carros e ônibus como principal meio de transporte. Há áreas que estão nas fotografias e depois foram cortadas por avenidas ou encobertas por viadutos. A paisagem mudou completamente e, consequentemente, a experiência de se viver no Rio de Janeiro”, ressalta Patricia Pamplona.

Segundo Joaquim Marçal em seu prefácio, nas imagens “já estão evidentes as principais opções urbanísticas para a segunda metade do século XX”. Ele conta no texto a evolução da fotografia aérea e traça a história do registro fotográfico do Rio de Janeiro.
“Este não é um livro para quem procura apenas belas fotos da cidade, pois o seu maior atributo é ser fonte inesgotável de referência para quem tem interesse na sua evolução urbana, às vezes ratificando ou mesmo colocando em xeque certos fatos e datas recorrentes na historiografia”, escreve ele.

O livro é dividido em quatro regiões da cidade: Centro, Zona Norte, Zona Oeste e Zona Sul. A divisão não se dá apenas por motivos geográficos, mas também porque suas ocupações e transformações foram bastante diferentes entre si.

As fotografias da região central, por exemplo, indicam como as mudanças urbanísticas da cidade sempre se deram em grandes rupturas. Um registro de 1942 mostra as obras da Avenida Presidente Vargas, que rasgou um grande trecho do Centro.

Uma curiosidade são os muitos estádios de futebol que aparecem nas imagens. Eles – assim como a linha férrea e as estradas – serviam para os aviadores como balizas das áreas documentadas. Alguns ainda existem, como os do Vasco e do Fluminense.

Dentre os cartões-postais, o Cristo Redentor surge em dois momentos: sendo construído no alto do Corcovado e já concluído. O Pão de Açúcar é visto por ângulo incomum. As obras do Maracanã para a Copa do Mundo de 1950 também foram fotografadas. Em Copacabana o mar ainda batia perto da Avenida Atlântica, e o bairro começava a perder as primeiras casas para a construção de grandes edifícios.

Na cidade que o livro retrata, arranha-céu era o edifício A Noite, sede da Rádio Nacional, na Praça Mauá. O famoso Zeppelin sobrevoava os bairros. O Palácio Monroe e outras belezas arquitetônicas estavam de pé.

O Rio de Janeiro ocupa lugar central no imaginário do Brasil e também do mundo. O Rio Pelo Alto oferece novos ângulos para se apreciar sua história e pensar sobre ela, o que significa pensar sobre o país e sobre nós mesmos.
Comprimento 23
Editora PATRICIA PAMPLONA
ISBN 9788568639016
Largura 16
Páginas 156

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