Narrativas do não ver: (re)criações do corpo e do cegar
Narrativas do não ver: (re)criações do corpo e do cegar
- EditoraEDITORA DA UFF
- Modelo: 0710208
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Nas narrativas colhidas pela autora, o cegar aparece como ação transformadora que marca a vida das pessoas que um dia foram tocadas pelo não ver. É esta dimensão de verbo que ela enfatiza em seu texto.
Longe de tomar a deficiência visual como um estado, substantivo que parece cristalizar a falta, o déficit, a incapacidade, a autora aposta na dimensão ativa do verbo: cegar como um processo ativo que envolve criar novos modos de existir, habitar o corpo, estar no mundo.
Carolina Manso colhe narrativas nas quais o cegar vai se tecendo de modo encarnado, vivido, experimentado, potente. São variações do ver e do não ver que se apresentam a cada linha.
A autora estuda a exploração de novos sentidos e de novas nuances. Impossibilitados de enxergar, os cegos aprendem a ver. Esse processo é analisado por ela como uma colcha de retalhos, cuja composição é resultado de diversas escolhas, o que constrói a cegueira como uma descoberta única e individual, além de empoderar o deficiente como criador de si e do mundo ao seu redor.
O interesse pelo tema surgiu durante a iniciação científica, quando a pesquisadora foi apresentada à relação entre deficiência visual e percepção. Desde então, sustenta a ideia de que a deficiência visual não representa um quadro estagnado, mas sim um caminho de conhecimento sobre as diferentes formas de existir.
Longe de tomar a deficiência visual como um estado, substantivo que parece cristalizar a falta, o déficit, a incapacidade, a autora aposta na dimensão ativa do verbo: cegar como um processo ativo que envolve criar novos modos de existir, habitar o corpo, estar no mundo.
Carolina Manso colhe narrativas nas quais o cegar vai se tecendo de modo encarnado, vivido, experimentado, potente. São variações do ver e do não ver que se apresentam a cada linha.
A autora estuda a exploração de novos sentidos e de novas nuances. Impossibilitados de enxergar, os cegos aprendem a ver. Esse processo é analisado por ela como uma colcha de retalhos, cuja composição é resultado de diversas escolhas, o que constrói a cegueira como uma descoberta única e individual, além de empoderar o deficiente como criador de si e do mundo ao seu redor.
O interesse pelo tema surgiu durante a iniciação científica, quando a pesquisadora foi apresentada à relação entre deficiência visual e percepção. Desde então, sustenta a ideia de que a deficiência visual não representa um quadro estagnado, mas sim um caminho de conhecimento sobre as diferentes formas de existir.
Características | |
Autor | CAROLINA CARDOSO MANSO |
Biografia | Nas narrativas colhidas pela autora, o cegar aparece como ação transformadora que marca a vida das pessoas que um dia foram tocadas pelo não ver. É esta dimensão de verbo que ela enfatiza em seu texto. Longe de tomar a deficiência visual como um estado, substantivo que parece cristalizar a falta, o déficit, a incapacidade, a autora aposta na dimensão ativa do verbo: cegar como um processo ativo que envolve criar novos modos de existir, habitar o corpo, estar no mundo. Carolina Manso colhe narrativas nas quais o cegar vai se tecendo de modo encarnado, vivido, experimentado, potente. São variações do ver e do não ver que se apresentam a cada linha. A autora estuda a exploração de novos sentidos e de novas nuances. Impossibilitados de enxergar, os cegos aprendem a ver. Esse processo é analisado por ela como uma colcha de retalhos, cuja composição é resultado de diversas escolhas, o que constrói a cegueira como uma descoberta única e individual, além de empoderar o deficiente como criador de si e do mundo ao seu redor. O interesse pelo tema surgiu durante a iniciação científica, quando a pesquisadora foi apresentada à relação entre deficiência visual e percepção. Desde então, sustenta a ideia de que a deficiência visual não representa um quadro estagnado, mas sim um caminho de conhecimento sobre as diferentes formas de existir. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | EDITORA DA UFF |
ISBN | 9788522810208 |
Largura | 16 |
Páginas | 116 |