Paddy Clarke Ha Ha Ha

Paddy Clarke Ha Ha Ha

Paddy Clarke Ha Ha Ha

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Paddy Clarke Ha Ha Ha é uma memorável história de meninos, ou, com diria The Times, temos aí uma ótima safra 1968 de Dublinenses (em alusão a Joyce). Uma viagem ao final da década de sessenta que deixará qualquer leitor nostálgico de uma época em que era possível (e necessário) para todo menino de 10 anos torcer por árabes ou israelenses, se perguntar por que os ianques implicavam tanto com os “gorilas” do Vietnã, num dos trechos mais hilários do livro, e obviamente tomar partido pelos “gorilas” contra os aviões e tanques, encenar jogos de guerra —às vezes levados a sério — ou de índios em quintais de escola ou em canteiros símbolos do crescimento urbano ladrão de campos de aventura, inventar Grande Prêmios através de jardins, garagens e cercas vivas, roubar revistas de futebol (alguns milhões de anos no purgatório) em lojinhas de velhas detestadas. Tudo isso e mais as rivalidades na escola e o professor sádico-paternalista, as leituras escondidas sob as cobertas, a febre pelo futebol e pelo ídolo George Best, o suplício do rato na privada da casa, as brincadeiras com o coitado do irmão que vivia engolindo sapos e lagartos – e até labaredas, enquanto as irmãzinhas eram tão inúteis que nem chamavam a atenção de nosso aprendiz de macho, que por outro lado se contorcia de medo, assim como toda a classe, em pânico coletivo na fila conduzindo à jovem enfermeira que os examinaria (passagem inesquecível).
Características
Autor RODDY DOYLE
Biografia Paddy Clarke Ha Ha Ha é uma memorável história de meninos, ou, com diria The Times, temos aí uma ótima safra 1968 de Dublinenses (em alusão a Joyce). Uma viagem ao final da década de sessenta que deixará qualquer leitor nostálgico de uma época em que era possível (e necessário) para todo menino de 10 anos torcer por árabes ou israelenses, se perguntar por que os ianques implicavam tanto com os “gorilas” do Vietnã, num dos trechos mais hilários do livro, e obviamente tomar partido pelos “gorilas” contra os aviões e tanques, encenar jogos de guerra —às vezes levados a sério — ou de índios em quintais de escola ou em canteiros símbolos do crescimento urbano ladrão de campos de aventura, inventar Grande Prêmios através de jardins, garagens e cercas vivas, roubar revistas de futebol (alguns milhões de anos no purgatório) em lojinhas de velhas detestadas. Tudo isso e mais as rivalidades na escola e o professor sádico-paternalista, as leituras escondidas sob as cobertas, a febre pelo futebol e pelo ídolo George Best, o suplício do rato na privada da casa, as brincadeiras com o coitado do irmão que vivia engolindo sapos e lagartos – e até labaredas, enquanto as irmãzinhas eram tão inúteis que nem chamavam a atenção de nosso aprendiz de macho, que por outro lado se contorcia de medo, assim como toda a classe, em pânico coletivo na fila conduzindo à jovem enfermeira que os examinaria (passagem inesquecível).
Comprimento 21
Editora ESTAÇÃO LIBERDADE
ISBN 9788585865061
Largura 14
Páginas 288

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