Hamlet e a filosofia

Hamlet e a filosofia

Hamlet e a filosofia

  • Editora7 LETRAS
  • Modelo: 9551960
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 53,60

    R$ 67,00
Resultado de dez anos de pesquisas, este ensaio sobre a relação de Hamlet com a filosofia se divide em duas partes. Uma delas, intitulada “A filosofia em Hamlet”, é dedicada às fontes que Shakespeare consultou para escrever a tragédia na virada do século XVI para o XVII. A outra, “Hamlet na filosofia”, volta-se para o estudo da vasta recepção crítica do texto e de suas montagens, com destaque para as interpretações feitas por filósofos modernos e contemporâneos. À medida que são discutidas apropriações e leituras, elabora-se também um comentário da estrutura da peça, de seu enredo e das reflexões de seu protagonista.

Assim, a primeira parte do livro considera Shakespeare como um intérprete da sua tradição e do seu contexto, adaptador de crônicas e leitor de filósofos como Sêneca, Erasmo, Maquiavel e Montaigne. Hamlet ganha, a partir do mapeamento dessas influências, o contorno de um debate sobre os temas históricos, políticos e culturais que marcaram o início da época moderna. A relação com a filosofia diz respeito, nesse caso, às apropriações de ideias ou de correntes de pensamento como o estoicismo, o maquiavelismo e o ceticismo. Essas correntes podem ser associadas a personagens determinados, uma vez que o fiel amigo Horácio é um estoico, o rei usurpador Cláudio, um maquiavelista, já Hamlet admira o estoicismo, joga com o maquiavelismo, mas assume uma postura filosófica próxima
do ceticismo.

A segunda parte do livro segue a direção oposta. Ela comenta as diversas leituras, muitas vezes antagônicas, que foram feitas por pensadores como Voltaire, Goethe, Hegel, Nietzsche, Freud, Benjamin, Deleuze, Derrida e Danto. Identifica-se então uma tendência de projetar sobre o protagonista da tragédia as próprias ideias de cada leitor, em um contínuo processo de espelhamento que renova os enigmas de Hamlet. Dependendo de como o texto é interpretado, a peça pode adquirir características de um drama histórico sobre a guerra, de uma tragédia existencial, de uma narrativa romântica ou de um problema filosófico em forma de teatro.
Características
Autor Pedro Süssekind
Biografia Resultado de dez anos de pesquisas, este ensaio sobre a relação de Hamlet com a filosofia se divide em duas partes. Uma delas, intitulada “A filosofia em Hamlet”, é dedicada às fontes que Shakespeare consultou para escrever a tragédia na virada do século XVI para o XVII. A outra, “Hamlet na filosofia”, volta-se para o estudo da vasta recepção crítica do texto e de suas montagens, com destaque para as interpretações feitas por filósofos modernos e contemporâneos. À medida que são discutidas apropriações e leituras, elabora-se também um comentário da estrutura da peça, de seu enredo e das reflexões de seu protagonista.

Assim, a primeira parte do livro considera Shakespeare como um intérprete da sua tradição e do seu contexto, adaptador de crônicas e leitor de filósofos como Sêneca, Erasmo, Maquiavel e Montaigne. Hamlet ganha, a partir do mapeamento dessas influências, o contorno de um debate sobre os temas históricos, políticos e culturais que marcaram o início da época moderna. A relação com a filosofia diz respeito, nesse caso, às apropriações de ideias ou de correntes de pensamento como o estoicismo, o maquiavelismo e o ceticismo. Essas correntes podem ser associadas a personagens determinados, uma vez que o fiel amigo Horácio é um estoico, o rei usurpador Cláudio, um maquiavelista, já Hamlet admira o estoicismo, joga com o maquiavelismo, mas assume uma postura filosófica próxima
do ceticismo.

A segunda parte do livro segue a direção oposta. Ela comenta as diversas leituras, muitas vezes antagônicas, que foram feitas por pensadores como Voltaire, Goethe, Hegel, Nietzsche, Freud, Benjamin, Deleuze, Derrida e Danto. Identifica-se então uma tendência de projetar sobre o protagonista da tragédia as próprias ideias de cada leitor, em um contínuo processo de espelhamento que renova os enigmas de Hamlet. Dependendo de como o texto é interpretado, a peça pode adquirir características de um drama histórico sobre a guerra, de uma tragédia existencial, de uma narrativa romântica ou de um problema filosófico em forma de teatro.
Comprimento 23
Edição 1
Editora 7 LETRAS
ISBN 9786559051960
Largura 16
Páginas 252

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