Desenhos - Jenner Augusto

Desenhos - Jenner Augusto

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Ainda há bem pouco tempo não se podia falar a sério numa pintura brasileira como arte de características próprias, com uma consciência, um conteúdo e uma forma nacionais. País sub-desenvolvido, de economia agrária e semi-feudal, em matéria de artes visuais vivia o Brasil na servil imitação da Europa.

Com o surto industrial, com a marcha do país para o progresso, iniciado em 1930, começou também uma afirmação nacional nas artes que foi se aprofundando no correr dos anos. Talvez tenha sido a gravura quem primeiro obteve uma libertação da completa tutelagem européia. A pintura e a escultura tinham um caminho mais árduo e palmilhar. Hoje, porém, já se sente em nossa pintura a presença do Brasil, como fator fundamental, aquilo que lhe dá grandeza e personalidade. Pode-se dizer que atualmente a real divisão de nossa arte plástica tem suas fronteiras na linha que separa os artistas com um caráter nacional nítido e coerente daqueles que persistem no jogo da imaginação e do pastiche, na ânsia do último “ismo” ou do “op” mais recente - e o mais recente chega, em geral, a esse lado do Atlântico com alguns anos de atraso.

Nesse encontro dos artistas brasileiros com suas raízes, com sua terra, sua gente, com a cor desse trópico e sua luz solar, com a doçura e a resistência do povo, com seu drama e sua poesia, desempenharam e desempenham papel da maior importância os artistas da Bahia. Terra onde nasceu e se afirmou a civilização brasileira, com sua originalidade de miscigenação, de mistura de sangues, de democracia racial, na Bahia a cultura decorrente do povo e de sua vida comanda e condiciona toda a criação artística.
Características
Autor Jenner Augusto (autor); Claudius Portugal (org.)
Biografia Ainda há bem pouco tempo não se podia falar a sério numa pintura brasileira como arte de características próprias, com uma consciência, um conteúdo e uma forma nacionais. País sub-desenvolvido, de economia agrária e semi-feudal, em matéria de artes visuais vivia o Brasil na servil imitação da Europa.

Com o surto industrial, com a marcha do país para o progresso, iniciado em 1930, começou também uma afirmação nacional nas artes que foi se aprofundando no correr dos anos. Talvez tenha sido a gravura quem primeiro obteve uma libertação da completa tutelagem européia. A pintura e a escultura tinham um caminho mais árduo e palmilhar. Hoje, porém, já se sente em nossa pintura a presença do Brasil, como fator fundamental, aquilo que lhe dá grandeza e personalidade. Pode-se dizer que atualmente a real divisão de nossa arte plástica tem suas fronteiras na linha que separa os artistas com um caráter nacional nítido e coerente daqueles que persistem no jogo da imaginação e do pastiche, na ânsia do último “ismo” ou do “op” mais recente - e o mais recente chega, em geral, a esse lado do Atlântico com alguns anos de atraso.

Nesse encontro dos artistas brasileiros com suas raízes, com sua terra, sua gente, com a cor desse trópico e sua luz solar, com a doçura e a resistência do povo, com seu drama e sua poesia, desempenharam e desempenham papel da maior importância os artistas da Bahia. Terra onde nasceu e se afirmou a civilização brasileira, com sua originalidade de miscigenação, de mistura de sangues, de democracia racial, na Bahia a cultura decorrente do povo e de sua vida comanda e condiciona toda a criação artística.
Comprimento 30
Edição 1
Editora FUNDACAO CASA DE JORGE AMADO
ISBN 9788572780766
Largura 22
Páginas 120

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