Antropologia, Economia e Marxismo: Uma visão crítica

Antropologia, Economia e Marxismo: Uma visão crítica

Antropologia, Economia e Marxismo: Uma visão crítica

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V90708
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Um dos efeitos da ventania neoliberal das décadas de 1980 e 1990, associada por seu turno a uma fase específica do capitalismo recente, e agora em crise, foi o de varrer do mapa acadêmico importantes debate em torno da teoria de Marx. Também no campo da antropologia, a simples menção do seu nome vinha acompanhada por alegações precipitadas e objeções ferrenhas a conceitos em geral mal entendidos.
O livro de Maria Cecília Turatti constitui uma retomada, oportuna aos novos tempos de crítica e crise, dos debates abortados especificamente no caso da antropologia econômica francesa de inspiração marxista. Mas os nomes de Maurice Godelier e de Claude Meillassoux, principais autores estudados, não vêm desacompanhados: eles comparecem como críticos da antropologia nas vertentes formalista e substantivista.
Para compreender a primeira é que o livro começa “construindo o Homo economicus” desde as origens do conceito no pensamento dos economistas clássicos e, mais ainda, dos neoclássicos da Inglaterra do século XIX.
A crítica dos substantivistas às confusões dos formalistas, inevitáveis pela tentativa destes últimos de aplicar o cálculo econômico marginalista ao comportamento humano em sociedades não-capitalistas, é exposta no capítulo 4, para ser em seguida confrontada à crítica mais complexa e radical dos marxistas. Este é o objetivo do capítulo 5, crucial e mais longo do livro. Retorna aqui a crítica da economia política efetuada por Marx e apresentada bem antes, no capítulo 2. Trata-se, contudo, de por ela matizar o esforço teórico de Godelier, marcado pelo estruturalismo de Althusser, e o de Meillassoux, que preferia um aparente trânsito mais livre pelas categorias econômicas.
O fio condutor da relação entre Base e Superestrutura fica agora visível e ajuda a demarcar as limitações dos dois autores – Godelier “pecando por excesso de teoricismo” e Meillassoux, por “excesso de reducionismo econômico”. O que fica, ao final, é a certeza de que os novos tempos propõem novas questões, que os debates devem ser retomados, e as dúvidas, metodicamente enfrentadas.
Características
Autor MARIA CECÍLIA MANZOLI TURATTI
Biografia Um dos efeitos da ventania neoliberal das décadas de 1980 e 1990, associada por seu turno a uma fase específica do capitalismo recente, e agora em crise, foi o de varrer do mapa acadêmico importantes debate em torno da teoria de Marx. Também no campo da antropologia, a simples menção do seu nome vinha acompanhada por alegações precipitadas e objeções ferrenhas a conceitos em geral mal entendidos.
O livro de Maria Cecília Turatti constitui uma retomada, oportuna aos novos tempos de crítica e crise, dos debates abortados especificamente no caso da antropologia econômica francesa de inspiração marxista. Mas os nomes de Maurice Godelier e de Claude Meillassoux, principais autores estudados, não vêm desacompanhados: eles comparecem como críticos da antropologia nas vertentes formalista e substantivista.
Para compreender a primeira é que o livro começa “construindo o Homo economicus” desde as origens do conceito no pensamento dos economistas clássicos e, mais ainda, dos neoclássicos da Inglaterra do século XIX.
A crítica dos substantivistas às confusões dos formalistas, inevitáveis pela tentativa destes últimos de aplicar o cálculo econômico marginalista ao comportamento humano em sociedades não-capitalistas, é exposta no capítulo 4, para ser em seguida confrontada à crítica mais complexa e radical dos marxistas. Este é o objetivo do capítulo 5, crucial e mais longo do livro. Retorna aqui a crítica da economia política efetuada por Marx e apresentada bem antes, no capítulo 2. Trata-se, contudo, de por ela matizar o esforço teórico de Godelier, marcado pelo estruturalismo de Althusser, e o de Meillassoux, que preferia um aparente trânsito mais livre pelas categorias econômicas.
O fio condutor da relação entre Base e Superestrutura fica agora visível e ajuda a demarcar as limitações dos dois autores – Godelier “pecando por excesso de teoricismo” e Meillassoux, por “excesso de reducionismo econômico”. O que fica, ao final, é a certeza de que os novos tempos propõem novas questões, que os debates devem ser retomados, e as dúvidas, metodicamente enfrentadas.
Comprimento 21
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579390708
Largura 14
Páginas 234

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