Nova Ordem, A

Nova Ordem, A

Nova Ordem, A

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V96052
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 40,80

    R$ 48,00
Assim como na sua obra maior “K”, B. Kucinski poderia iniciar “A Nova Ordem” repetindo “tudo neste livro é invenção, mas quase tudo aconteceu” ou “está acontecendo”. A narrativa aterradora e envolvente sobre a “nova ordem” no Brasil da ficção nos lembra aquilo que Hanna Arendt nomeou de “banalidade do mal” referindo-se aos criminosos nazistas e a seus crimes. A insanidade e o grau de desumanização daqueles que comandam a “nova ordem” é de tal magnitude que a sociedade anestesiada não consegue acreditar no que vê e, da mesma forma, não sabe como reagir. O inimigo principal são os “utopistas” e todos portadores de pensamento crítico. Como o tamanho do “mercado” interno necessário é de 30 milhões de famílias há de se reduzir o “excesso populacional”. Não interessa se constituem um grupo humano de 90 milhões de pessoas. Busca-se, então, a forma mais eficiente de livrar-se deles ao menor custo e no prazo mais curto. Os principais personagens da narrativa são figuras patéticas. Dois são especialmente representativos da “nova ordem”: o capitão médico psiquiatra Ariovaldo que conquista fama internacional por suas descobertas e práticas de controle humano através de chip obrigatoriamente instalado nos cérebros da população e o ex-engenheiro Angelino tornado catador de rua, que tem flashes de lucidez diante da monstruosidade vigente. Ao que parece a “nova ordem” entra em colapso por suas próprias loucuras. Em algum momento constata-se que as pessoas haviam deixado de sonhar. E sem sonho, não há como sobreviver. Nem mesmo na “nova ordem”.
Características
Autor B. KUCINSKI
Biografia Assim como na sua obra maior “K”, B. Kucinski poderia iniciar “A Nova Ordem” repetindo “tudo neste livro é invenção, mas quase tudo aconteceu” ou “está acontecendo”. A narrativa aterradora e envolvente sobre a “nova ordem” no Brasil da ficção nos lembra aquilo que Hanna Arendt nomeou de “banalidade do mal” referindo-se aos criminosos nazistas e a seus crimes. A insanidade e o grau de desumanização daqueles que comandam a “nova ordem” é de tal magnitude que a sociedade anestesiada não consegue acreditar no que vê e, da mesma forma, não sabe como reagir. O inimigo principal são os “utopistas” e todos portadores de pensamento crítico. Como o tamanho do “mercado” interno necessário é de 30 milhões de famílias há de se reduzir o “excesso populacional”. Não interessa se constituem um grupo humano de 90 milhões de pessoas. Busca-se, então, a forma mais eficiente de livrar-se deles ao menor custo e no prazo mais curto. Os principais personagens da narrativa são figuras patéticas. Dois são especialmente representativos da “nova ordem”: o capitão médico psiquiatra Ariovaldo que conquista fama internacional por suas descobertas e práticas de controle humano através de chip obrigatoriamente instalado nos cérebros da população e o ex-engenheiro Angelino tornado catador de rua, que tem flashes de lucidez diante da monstruosidade vigente. Ao que parece a “nova ordem” entra em colapso por suas próprias loucuras. Em algum momento constata-se que as pessoas haviam deixado de sonhar. E sem sonho, não há como sobreviver. Nem mesmo na “nova ordem”.
Comprimento 23
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579396052
Largura 16
Páginas 180

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.

Tags