Teatro sob fogo cruzado
Neste livro procuro narrar a trajetória do Grupo de Teatro da Ciências Sociais (GTCS), no período que se inicia em 1972 e se estende até 1979 – data de reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) – quando da apresentação do espetáculo A UNE somos nós, nossa força, nossa voz!, em Salvador (BA). Mesclando-se à narrativa sobre a produção do grupo, o leitor encontrará o contexto histórico do período pós-AI-5, com suas conhecidas consequências políticas e sociais: censura, perseguições políticas, exílios, prisões, torturas, mortes.
Da mesma forma, os relatos sobre os vários trabalhos desenvolvidos pelo grupo, em sintonia com esse contexto, revelam ainda processos de preparação técnica e artística desenvolvidos: estudos de estética (as contribuições de Marx, Engels, Brecht, Lucáks, Adorno, Fischer e outros), expressão vocal, improvisação, interpretação a partir do método stanislaviskiano, ou seja, as ferramentas necessárias para o fazer teatral.
Assim, o texto apresenta o processo de preparação das peças e esquetes que foram encenadas, desde o famoso Que fazer?, ou seja, Que peça montar ou escrever?, tão comum aos grupos teatrais, até o enfrentamento da repressão e os sensacionais dribles aplicados pelo movimento estudantil aos órgãos repressivos.
Destaque-se, ainda, que praticamente todos os trabalhos encenados nasceram das preocupações do grupo em questionar e responder aos abusos, às arbitrariedades e às pressões do estado ditatorial brasileiro. Procurava-se fornecer, a partir do trabalho artístico, uma visão crítica que pudesse contribuir para o avanço do movimento estudantil na luta contra a ditadura civil-militar.
Da mesma forma, os relatos sobre os vários trabalhos desenvolvidos pelo grupo, em sintonia com esse contexto, revelam ainda processos de preparação técnica e artística desenvolvidos: estudos de estética (as contribuições de Marx, Engels, Brecht, Lucáks, Adorno, Fischer e outros), expressão vocal, improvisação, interpretação a partir do método stanislaviskiano, ou seja, as ferramentas necessárias para o fazer teatral.
Assim, o texto apresenta o processo de preparação das peças e esquetes que foram encenadas, desde o famoso Que fazer?, ou seja, Que peça montar ou escrever?, tão comum aos grupos teatrais, até o enfrentamento da repressão e os sensacionais dribles aplicados pelo movimento estudantil aos órgãos repressivos.
Destaque-se, ainda, que praticamente todos os trabalhos encenados nasceram das preocupações do grupo em questionar e responder aos abusos, às arbitrariedades e às pressões do estado ditatorial brasileiro. Procurava-se fornecer, a partir do trabalho artístico, uma visão crítica que pudesse contribuir para o avanço do movimento estudantil na luta contra a ditadura civil-militar.
Características | |
Autor | José Alberto Urbinatti (Tin Urbinatti) |
Biografia | Neste livro procuro narrar a trajetória do Grupo de Teatro da Ciências Sociais (GTCS), no período que se inicia em 1972 e se estende até 1979 – data de reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) – quando da apresentação do espetáculo A UNE somos nós, nossa força, nossa voz!, em Salvador (BA). Mesclando-se à narrativa sobre a produção do grupo, o leitor encontrará o contexto histórico do período pós-AI-5, com suas conhecidas consequências políticas e sociais: censura, perseguições políticas, exílios, prisões, torturas, mortes. Da mesma forma, os relatos sobre os vários trabalhos desenvolvidos pelo grupo, em sintonia com esse contexto, revelam ainda processos de preparação técnica e artística desenvolvidos: estudos de estética (as contribuições de Marx, Engels, Brecht, Lucáks, Adorno, Fischer e outros), expressão vocal, improvisação, interpretação a partir do método stanislaviskiano, ou seja, as ferramentas necessárias para o fazer teatral. Assim, o texto apresenta o processo de preparação das peças e esquetes que foram encenadas, desde o famoso Que fazer?, ou seja, Que peça montar ou escrever?, tão comum aos grupos teatrais, até o enfrentamento da repressão e os sensacionais dribles aplicados pelo movimento estudantil aos órgãos repressivos. Destaque-se, ainda, que praticamente todos os trabalhos encenados nasceram das preocupações do grupo em questionar e responder aos abusos, às arbitrariedades e às pressões do estado ditatorial brasileiro. Procurava-se fornecer, a partir do trabalho artístico, uma visão crítica que pudesse contribuir para o avanço do movimento estudantil na luta contra a ditadura civil-militar. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9786559660902 |
Largura | 14 |
Páginas | 372 |