Walter Benjamin: Aviso de Incendio

Walter Benjamin: Aviso de Incendio

Walter Benjamin: Aviso de Incendio

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“As teses “Sobre o conceito de história” (1940) de Walter Benjamin constituem um dos textos filosóficos e políticos mais importantes do século XX. No pensamento revolucionário talvez seja o documento mais significativo desde as “Teses sobre Feuerbach” de Marx. Texto enigmático, alusivo, até mesmo sibilino, seu hermetismo é constelado de imagens, de alegorias, de iluminações, semeado de estranhos paradoxos, atravessado por fulgurantes intuições.”

Michael Löwy

Um dos principais estudiosos da obra de Walter Benjamin, Michael Löwy analisa em Aviso de incêndio um dos textos mais enigmáticos e rico de significados desse autor: as suas teses sobre o conceito de história. Para Löwy, Benjamin é mais do que um historiador da cultura, um filósofo­ – pela forma com que articulou na sua visão arte, política e teologia, criando uma nova visão da história.

Analisando tese a tese, Löwy destrincha, de forma clara e erudita, as idéias, polêmicas, confrontos e ideais por detrás das proposições de Benjamin. Com uma preocupação inclusive de ilustrá-las por meio de exemplos da realidade latino-americana, como a Teologia da Libertação e o Zapatismo de Chiapas.

Escritas em 1940, no auge do fascismo na Europa, as teses vieram a público somente após a morte de seu autor, em setembro do mesmo ano. Ao tentar fugir da França ocupada pelos nazistas, Benjamin foi preso na fronteira da Espanha do general Franco. Suicidou-se antes de ser deportado para a Alemanha.

Articulando influências tão contraditórias e ricas como o romantismo alemão, o messianismo judaico e o marxismo, Benjamin constrói, nas suas dezoito teses e dois anexos, uma síntese própria e extremamente original das relações da humanidade com o tempo, das lutas sociais e do historiador com o passado e o presente.

As teses são um ataque frontal às concepções lineares e conformistas da história, da noção positivista de “progresso”, da historiografia de simples acontecimentos narrados pelo ponto de vista dos opressores, e de uma visão acomodada, particularmente da socialdemocracia, da construção do socialismo como algo “inevitável”, fruto da evolução natural dos meios de produção. Contra essa visão mecânica, passiva e oficialesca, Benjamin articula uma nova concepção de tempo e história, viva, contada do ponto de vista da maioria oprimida e com a perspectiva indispensável de transformação.

Fascinantes e enigmáticas, em Aviso de Incêndio as teses de Benjamin, por meio do excelente trabalho analítico de Löwy, revelam toda a sua densidade e riqueza de idéias.

Sobre o autor
Michael Löwy, intelectual brasileiro, vive na França há quatro décadas onde é diretor de pesquisas (emérito) do Centre National de Recherches Scientifiques. Dono de extensa obra, com livros traduzidos em mais de 22 países, é profundo conhecedor da obra de Marx, Rosa Luxemburgo, Lukács e é autor, entre outros, de Método dialético e teoria política (1989), Marxismo e Teologia da Libertação (1991), Romantismo e política (1993), Ideologias e ciência social (1996), O marxismo na América Latina (1999) e Surrealismo e marxismo (2002).

Sobre a Coleção Marxismo e Literatura
Coordenação de Leandro Konder
A coleção resgata a análise da literatura do ponto de vista da teoria crítica, em reflexões sobre a cultura e seu papel transformador. Outra linha importante desta série é a publicação de textos que conjugam a qualidade literária com o engajamento político.
Características
Autor MICHAEL LOWY
Biografia “As teses “Sobre o conceito de história” (1940) de Walter Benjamin constituem um dos textos filosóficos e políticos mais importantes do século XX. No pensamento revolucionário talvez seja o documento mais significativo desde as “Teses sobre Feuerbach” de Marx. Texto enigmático, alusivo, até mesmo sibilino, seu hermetismo é constelado de imagens, de alegorias, de iluminações, semeado de estranhos paradoxos, atravessado por fulgurantes intuições.”

Michael Löwy

Um dos principais estudiosos da obra de Walter Benjamin, Michael Löwy analisa em Aviso de incêndio um dos textos mais enigmáticos e rico de significados desse autor: as suas teses sobre o conceito de história. Para Löwy, Benjamin é mais do que um historiador da cultura, um filósofo­ – pela forma com que articulou na sua visão arte, política e teologia, criando uma nova visão da história.

Analisando tese a tese, Löwy destrincha, de forma clara e erudita, as idéias, polêmicas, confrontos e ideais por detrás das proposições de Benjamin. Com uma preocupação inclusive de ilustrá-las por meio de exemplos da realidade latino-americana, como a Teologia da Libertação e o Zapatismo de Chiapas.

Escritas em 1940, no auge do fascismo na Europa, as teses vieram a público somente após a morte de seu autor, em setembro do mesmo ano. Ao tentar fugir da França ocupada pelos nazistas, Benjamin foi preso na fronteira da Espanha do general Franco. Suicidou-se antes de ser deportado para a Alemanha.

Articulando influências tão contraditórias e ricas como o romantismo alemão, o messianismo judaico e o marxismo, Benjamin constrói, nas suas dezoito teses e dois anexos, uma síntese própria e extremamente original das relações da humanidade com o tempo, das lutas sociais e do historiador com o passado e o presente.

As teses são um ataque frontal às concepções lineares e conformistas da história, da noção positivista de “progresso”, da historiografia de simples acontecimentos narrados pelo ponto de vista dos opressores, e de uma visão acomodada, particularmente da socialdemocracia, da construção do socialismo como algo “inevitável”, fruto da evolução natural dos meios de produção. Contra essa visão mecânica, passiva e oficialesca, Benjamin articula uma nova concepção de tempo e história, viva, contada do ponto de vista da maioria oprimida e com a perspectiva indispensável de transformação.

Fascinantes e enigmáticas, em Aviso de Incêndio as teses de Benjamin, por meio do excelente trabalho analítico de Löwy, revelam toda a sua densidade e riqueza de idéias.

Sobre o autor
Michael Löwy, intelectual brasileiro, vive na França há quatro décadas onde é diretor de pesquisas (emérito) do Centre National de Recherches Scientifiques. Dono de extensa obra, com livros traduzidos em mais de 22 países, é profundo conhecedor da obra de Marx, Rosa Luxemburgo, Lukács e é autor, entre outros, de Método dialético e teoria política (1989), Marxismo e Teologia da Libertação (1991), Romantismo e política (1993), Ideologias e ciência social (1996), O marxismo na América Latina (1999) e Surrealismo e marxismo (2002).

Sobre a Coleção Marxismo e Literatura
Coordenação de Leandro Konder
A coleção resgata a análise da literatura do ponto de vista da teoria crítica, em reflexões sobre a cultura e seu papel transformador. Outra linha importante desta série é a publicação de textos que conjugam a qualidade literária com o engajamento político.
Comprimento 23
Editora BOITEMPO
ISBN 9788575590591
Largura 16
Páginas 160

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