Narrativas do não ver: (re)criações do corpo e do cegar

Narrativas do não ver: (re)criações do corpo e do cegar

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Nas narrativas colhidas pela autora, o cegar aparece como ação transformadora que marca a vida das pessoas que um dia foram tocadas pelo não ver. É esta dimensão de verbo que ela enfatiza em seu texto.

Longe de tomar a deficiência visual como um estado, substantivo que parece cristalizar a falta, o déficit, a incapacidade, a autora aposta na dimensão ativa do verbo: cegar como um processo ativo que envolve criar novos modos de existir, habitar o corpo, estar no mundo.

Carolina Manso colhe narrativas nas quais o cegar vai se tecendo de modo encarnado, vivido, experimentado, potente. São variações do ver e do não ver que se apresentam a cada linha.

A autora estuda a exploração de novos sentidos e de novas nuances. Impossibilitados de enxergar, os cegos aprendem a ver. Esse processo é analisado por ela como uma colcha de retalhos, cuja composição é resultado de diversas escolhas, o que constrói a cegueira como uma descoberta única e individual, além de empoderar o deficiente como criador de si e do mundo ao seu redor.

O interesse pelo tema surgiu durante a iniciação científica, quando a pesquisadora foi apresentada à relação entre deficiência visual e percepção. Desde então, sustenta a ideia de que a deficiência visual não representa um quadro estagnado, mas sim um caminho de conhecimento sobre as diferentes formas de existir.
Características
Autor CAROLINA CARDOSO MANSO
Biografia Nas narrativas colhidas pela autora, o cegar aparece como ação transformadora que marca a vida das pessoas que um dia foram tocadas pelo não ver. É esta dimensão de verbo que ela enfatiza em seu texto.

Longe de tomar a deficiência visual como um estado, substantivo que parece cristalizar a falta, o déficit, a incapacidade, a autora aposta na dimensão ativa do verbo: cegar como um processo ativo que envolve criar novos modos de existir, habitar o corpo, estar no mundo.

Carolina Manso colhe narrativas nas quais o cegar vai se tecendo de modo encarnado, vivido, experimentado, potente. São variações do ver e do não ver que se apresentam a cada linha.

A autora estuda a exploração de novos sentidos e de novas nuances. Impossibilitados de enxergar, os cegos aprendem a ver. Esse processo é analisado por ela como uma colcha de retalhos, cuja composição é resultado de diversas escolhas, o que constrói a cegueira como uma descoberta única e individual, além de empoderar o deficiente como criador de si e do mundo ao seu redor.

O interesse pelo tema surgiu durante a iniciação científica, quando a pesquisadora foi apresentada à relação entre deficiência visual e percepção. Desde então, sustenta a ideia de que a deficiência visual não representa um quadro estagnado, mas sim um caminho de conhecimento sobre as diferentes formas de existir.
Comprimento 23
Edição 1
Editora EDITORA DA UFF
ISBN 9788522810208
Largura 16
Páginas 116

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