A invenção do passado
No fabulatório de sua escrivaninha, o escritor revisita o tempo, com as ideias formigando ao redor: “Só a vida tem a eternidade do minuto.” E a vida que passa diante dos olhos, diante do espelho ou do reflexo
que vemos no personagem-autor – que também somos todos nós –, este passado que nos envolve e remonta, tornando-se presente, é também um retrato da humanidade, entre o que o olho vê, o corpo sente e as palavras tocam, criam, inventam. “Os pensamentos devem ser exatos / como uma ampulheta / que é um deserto / preso no vidro do tempo.” Neste espelho da memória, a poesia é prima da filosofia: Ronaldo Costa Fernandes é um daqueles autores que não se furtam a investigar as questões mais profundas da existência, da sociedade e da própria escrita – seja partindo de uma planta, de uma formiga, de uma colmeia ou de uma sapataria, seus versos trazem sempre uma nova descoberta. No retrato que o autor aqui revela, transformado pelo tempo, seja nas fotografias da memória ou nas vozes que se repetem no habitat da infância, é a própria arte literária que se apresenta em primeiro plano, como personagem principal.
que vemos no personagem-autor – que também somos todos nós –, este passado que nos envolve e remonta, tornando-se presente, é também um retrato da humanidade, entre o que o olho vê, o corpo sente e as palavras tocam, criam, inventam. “Os pensamentos devem ser exatos / como uma ampulheta / que é um deserto / preso no vidro do tempo.” Neste espelho da memória, a poesia é prima da filosofia: Ronaldo Costa Fernandes é um daqueles autores que não se furtam a investigar as questões mais profundas da existência, da sociedade e da própria escrita – seja partindo de uma planta, de uma formiga, de uma colmeia ou de uma sapataria, seus versos trazem sempre uma nova descoberta. No retrato que o autor aqui revela, transformado pelo tempo, seja nas fotografias da memória ou nas vozes que se repetem no habitat da infância, é a própria arte literária que se apresenta em primeiro plano, como personagem principal.
Características | |
Autor | Ronaldo Costa Fernandes |
Biografia | No fabulatório de sua escrivaninha, o escritor revisita o tempo, com as ideias formigando ao redor: “Só a vida tem a eternidade do minuto.” E a vida que passa diante dos olhos, diante do espelho ou do reflexo que vemos no personagem-autor – que também somos todos nós –, este passado que nos envolve e remonta, tornando-se presente, é também um retrato da humanidade, entre o que o olho vê, o corpo sente e as palavras tocam, criam, inventam. “Os pensamentos devem ser exatos / como uma ampulheta / que é um deserto / preso no vidro do tempo.” Neste espelho da memória, a poesia é prima da filosofia: Ronaldo Costa Fernandes é um daqueles autores que não se furtam a investigar as questões mais profundas da existência, da sociedade e da própria escrita – seja partindo de uma planta, de uma formiga, de uma colmeia ou de uma sapataria, seus versos trazem sempre uma nova descoberta. No retrato que o autor aqui revela, transformado pelo tempo, seja nas fotografias da memória ou nas vozes que se repetem no habitat da infância, é a própria arte literária que se apresenta em primeiro plano, como personagem principal. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559053551 |
Largura | 14 |
Páginas | 108 |