Antropólogos em campo: Curt Nimuendajú, Traduções Americanas e Etnografia Tikuna
Antropólogos em campo: Curt Nimuendajú, Traduções Americanas e Etnografia Tikuna
- EditoraCONTRA CAPA
- Modelo: 6214195
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 54,40
R$ 68,00
Este livro apresenta uma síntese reflexiva dos resultados de mais de vinte anos de pesquisas sobre os Tikuna e tem como principal fio condutor a experiência de Curt Nimuendajú junto a eles. Interessará, no entanto, não apenas aos estudiosos desse povo e desse etnógrafo, mas também àqueles que se dedicam à história da etnografia na Amazônia, da antropologia no Brasil e do colecionismo museológico.
Em sua densa argumentação, Priscila Faulhaber abarca vasto material documental, consultado no percurso de sua trajetória profissional em diversos acervos brasileiros e norte-americanos, e dialoga com dados oriundos de sua pesquisa de campo no Médio e Alto Solimões. Dessa forma, oferece uma interpretação intersubjetiva sobre episódios, personagens e produtos (monografias, artefatos e filmes) fundamentais para a cientificação da etnologia no Brasil.
Ao seguir a trajetória profissional de Nimuendajú, aborda as prerrogativas teóricas e metodológicas que nortearam os trabalhos dele e de outros etnógrafos estrangeiros atuantes na Amazônia na primeira metade do século XX, e as circunstâncias político-científicas que determinaram a criação do Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil em 1933 e promoveram o financiamento norte-americano de pesquisas na América Latina. Ao se debruçar sobre documentos de diversos arquivos e fundos, com destaque para os National Anthropological Archives da Smithsonian Institution, Priscila foca os interesses que guiaram os projetos dessa instituição relacionados a Nimuendajú e lança luz sobre o protagonismo de Julian Steward, atentando para as tensões decorrentes de suas perspectivas sobre gênero e produção cientifica.
Suas reflexões, atravessadas pelos conceitos de fronteira e tradução, apresentam ainda os contextos de elaboração e deslocamento dos artefatos rituais Tikuna coletados por Nimuendajú em 1941–2, bem como o pensamento Magüta que os considera objetos vivos, potencialmente transformadores e passíveis de reinterpretações. — Elena Welper
Em sua densa argumentação, Priscila Faulhaber abarca vasto material documental, consultado no percurso de sua trajetória profissional em diversos acervos brasileiros e norte-americanos, e dialoga com dados oriundos de sua pesquisa de campo no Médio e Alto Solimões. Dessa forma, oferece uma interpretação intersubjetiva sobre episódios, personagens e produtos (monografias, artefatos e filmes) fundamentais para a cientificação da etnologia no Brasil.
Ao seguir a trajetória profissional de Nimuendajú, aborda as prerrogativas teóricas e metodológicas que nortearam os trabalhos dele e de outros etnógrafos estrangeiros atuantes na Amazônia na primeira metade do século XX, e as circunstâncias político-científicas que determinaram a criação do Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil em 1933 e promoveram o financiamento norte-americano de pesquisas na América Latina. Ao se debruçar sobre documentos de diversos arquivos e fundos, com destaque para os National Anthropological Archives da Smithsonian Institution, Priscila foca os interesses que guiaram os projetos dessa instituição relacionados a Nimuendajú e lança luz sobre o protagonismo de Julian Steward, atentando para as tensões decorrentes de suas perspectivas sobre gênero e produção cientifica.
Suas reflexões, atravessadas pelos conceitos de fronteira e tradução, apresentam ainda os contextos de elaboração e deslocamento dos artefatos rituais Tikuna coletados por Nimuendajú em 1941–2, bem como o pensamento Magüta que os considera objetos vivos, potencialmente transformadores e passíveis de reinterpretações. — Elena Welper
Características | |
Autor | Priscila Faulhaber |
Biografia | Este livro apresenta uma síntese reflexiva dos resultados de mais de vinte anos de pesquisas sobre os Tikuna e tem como principal fio condutor a experiência de Curt Nimuendajú junto a eles. Interessará, no entanto, não apenas aos estudiosos desse povo e desse etnógrafo, mas também àqueles que se dedicam à história da etnografia na Amazônia, da antropologia no Brasil e do colecionismo museológico. Em sua densa argumentação, Priscila Faulhaber abarca vasto material documental, consultado no percurso de sua trajetória profissional em diversos acervos brasileiros e norte-americanos, e dialoga com dados oriundos de sua pesquisa de campo no Médio e Alto Solimões. Dessa forma, oferece uma interpretação intersubjetiva sobre episódios, personagens e produtos (monografias, artefatos e filmes) fundamentais para a cientificação da etnologia no Brasil. Ao seguir a trajetória profissional de Nimuendajú, aborda as prerrogativas teóricas e metodológicas que nortearam os trabalhos dele e de outros etnógrafos estrangeiros atuantes na Amazônia na primeira metade do século XX, e as circunstâncias político-científicas que determinaram a criação do Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil em 1933 e promoveram o financiamento norte-americano de pesquisas na América Latina. Ao se debruçar sobre documentos de diversos arquivos e fundos, com destaque para os National Anthropological Archives da Smithsonian Institution, Priscila foca os interesses que guiaram os projetos dessa instituição relacionados a Nimuendajú e lança luz sobre o protagonismo de Julian Steward, atentando para as tensões decorrentes de suas perspectivas sobre gênero e produção cientifica. Suas reflexões, atravessadas pelos conceitos de fronteira e tradução, apresentam ainda os contextos de elaboração e deslocamento dos artefatos rituais Tikuna coletados por Nimuendajú em 1941–2, bem como o pensamento Magüta que os considera objetos vivos, potencialmente transformadores e passíveis de reinterpretações. — Elena Welper |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9786589014195 |
Largura | 16 |
Páginas | 280 |