CINEASTAS, OS

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Quem disse que uma entrevista dura apenas o tempo de sua exibição? Os cineastas, de Roberto D’Avila, está aí para provar o contrário. Ao reunir conversas do jornalista com os principais cineastas brasileiros, exibidas no programa Conexão Roberto D’Avila (TVE), o livro fornece um panorama da produção cinematográfica nacional contemporânea. Afinal, Nelson Pereira dos Santos, Cacá Diegues, Bruno Barreto, Zelito Viana, Hugo Carvana e Walter Salles são alguns dos principais representantes do cinema brasileiro. Filmes como Memórias do cárcere (N. P. S.), Bye-bye Brasil (C. D.), Dona flor e seus dois maridos (B. B.), Morte e vida severina (Z.V.), Vai trabalhar, vagabundo! (H. C.) e Central do Brasil (W. S.) entraram para a história.

A contagem de tempo na vida de um cineasta não é por anos e sim por filmes, como tão bem assinalou Nelson Pereira dos Santos. E por meio dos filmes Roberto D’Avila conduz as entrevistas com maestria, abordando assuntos diversos. Em linguagem informal, como um bate-papo entre amigos, os cineastas contam como iniciaram suas carreiras, os sucessos e percalços da profissão. Falam sobre as influências de outros diretores, da commedia dell’art, nouvelle vague, chanchada, neo-realismo e tropicalismo; surgimento do Cinema Novo e filmes que consagraram o movimento; censura durante a ditadura; relação com a imprensa; escolha de roteiro e de elenco; adaptação de obras literárias para o cinema; dificuldades de se produzir filmes no Brasil; necessidade de incentivos do governo na produção cinematográfica nacional; premiações nacionais e internacionais; número reduzido de salas a alto preço do ingresso, dificultando o acesso do público de baixa renda; falta de uma cota de tela que proteja a produção nacional etc.

Destacam-se entre os temas abordados a discussão da questão do cinema como formador da identidade cultural do país, pois os conteúdos audiovisuais transmitem ideologias, modelos, informações. Logo, o país que não produz suas imagens não possui identidade própria. Quando importamos conteúdos audiovisuais, importamos também estilos de vida, como declara Carlos Diegues sobre os filmes americanos: “É engraçado porque em relação a nós, brasileiros, existe uma idéia geral de ‘para que fazer filmes sobre o Brasil?’, e no entanto qual é a grandeza de Hollywood? (...) Eles só falam da América, e é uma maravilha porque ao mesmo tempo constroem uma sociedade nova, Hollywood construiu o mundo do século XX. A gente se veste assim, fala assim, por causa de Hollywood... e eu quero isso para o Brasil...”
Características
Autor ROBERTO D'AVILA
Biografia Quem disse que uma entrevista dura apenas o tempo de sua exibição? Os cineastas, de Roberto D’Avila, está aí para provar o contrário. Ao reunir conversas do jornalista com os principais cineastas brasileiros, exibidas no programa Conexão Roberto D’Avila (TVE), o livro fornece um panorama da produção cinematográfica nacional contemporânea. Afinal, Nelson Pereira dos Santos, Cacá Diegues, Bruno Barreto, Zelito Viana, Hugo Carvana e Walter Salles são alguns dos principais representantes do cinema brasileiro. Filmes como Memórias do cárcere (N. P. S.), Bye-bye Brasil (C. D.), Dona flor e seus dois maridos (B. B.), Morte e vida severina (Z.V.), Vai trabalhar, vagabundo! (H. C.) e Central do Brasil (W. S.) entraram para a história.

A contagem de tempo na vida de um cineasta não é por anos e sim por filmes, como tão bem assinalou Nelson Pereira dos Santos. E por meio dos filmes Roberto D’Avila conduz as entrevistas com maestria, abordando assuntos diversos. Em linguagem informal, como um bate-papo entre amigos, os cineastas contam como iniciaram suas carreiras, os sucessos e percalços da profissão. Falam sobre as influências de outros diretores, da commedia dell’art, nouvelle vague, chanchada, neo-realismo e tropicalismo; surgimento do Cinema Novo e filmes que consagraram o movimento; censura durante a ditadura; relação com a imprensa; escolha de roteiro e de elenco; adaptação de obras literárias para o cinema; dificuldades de se produzir filmes no Brasil; necessidade de incentivos do governo na produção cinematográfica nacional; premiações nacionais e internacionais; número reduzido de salas a alto preço do ingresso, dificultando o acesso do público de baixa renda; falta de uma cota de tela que proteja a produção nacional etc.

Destacam-se entre os temas abordados a discussão da questão do cinema como formador da identidade cultural do país, pois os conteúdos audiovisuais transmitem ideologias, modelos, informações. Logo, o país que não produz suas imagens não possui identidade própria. Quando importamos conteúdos audiovisuais, importamos também estilos de vida, como declara Carlos Diegues sobre os filmes americanos: “É engraçado porque em relação a nós, brasileiros, existe uma idéia geral de ‘para que fazer filmes sobre o Brasil?’, e no entanto qual é a grandeza de Hollywood? (...) Eles só falam da América, e é uma maravilha porque ao mesmo tempo constroem uma sociedade nova, Hollywood construiu o mundo do século XX. A gente se veste assim, fala assim, por causa de Hollywood... e eu quero isso para o Brasil...”
Comprimento 23
Editora BOM TEXTO
ISBN 9788587723154
Largura 16
Páginas 228

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