As Formigas da Estação de Berna e outras ficções suíças

As Formigas da Estação de Berna e outras ficções suíças

As Formigas da Estação de Berna e outras ficções suíças

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Um sofisticado e galanteador andarilho examina o Estado suíço, a começar pela maior cédula de dinheiro em circulação no mundo, a de mil francos suíços, da qual duas notas vêm parar em suas mãos — e apesar de todo seu empenho não consegue usá-las.
Um antigo militante esquerdista não se conforma por não estar fichado nas engrenagens à prova de falhas da polícia helvética. Em certos meios isso não é bem-visto, o que o leva a querer macular sua identidade desagradavelmente limpa.
Suíços constroem enormes diques para represar as águas de quatro grandes rios europeus cujas nascentes estão em seu território, e cujas águas acusam seus vizinhos de roubar. As águas invadem todo o país e a população se refugia nas montanhas enquanto grupos especiais de militares assistem a toda a experiência da calmaria de seus bunkers.
Por seu amor aos pássaros, uma estrangeira solitária é censurada pelos vizinhos, que somem com todo o estoque de ração da cidade para deixá-la sem provimentos para as aves. Como se não bastasse, os condôminos vetam a construção de uma cerca viva de pinheiros, pois ela dificultaria o passatempo nacional da bisbilhotagem.

A bela e ordenada Suíça de repente vira um amontoado de angústias, e alastram-se as situações absurdas. O conteúdo desta narrativa curta elegantemente sarcástica de Bernard Comment extrapola o metafórico. Esse pequeno país, amálgama de perfeições extremadas ao sopé dos Alpes, seria um espelho invertido de nossas manias e neuroses contemporâneas?
Características
Autor Bernard Comment
Biografia Um sofisticado e galanteador andarilho examina o Estado suíço, a começar pela maior cédula de dinheiro em circulação no mundo, a de mil francos suíços, da qual duas notas vêm parar em suas mãos — e apesar de todo seu empenho não consegue usá-las.
Um antigo militante esquerdista não se conforma por não estar fichado nas engrenagens à prova de falhas da polícia helvética. Em certos meios isso não é bem-visto, o que o leva a querer macular sua identidade desagradavelmente limpa.
Suíços constroem enormes diques para represar as águas de quatro grandes rios europeus cujas nascentes estão em seu território, e cujas águas acusam seus vizinhos de roubar. As águas invadem todo o país e a população se refugia nas montanhas enquanto grupos especiais de militares assistem a toda a experiência da calmaria de seus bunkers.
Por seu amor aos pássaros, uma estrangeira solitária é censurada pelos vizinhos, que somem com todo o estoque de ração da cidade para deixá-la sem provimentos para as aves. Como se não bastasse, os condôminos vetam a construção de uma cerca viva de pinheiros, pois ela dificultaria o passatempo nacional da bisbilhotagem.

A bela e ordenada Suíça de repente vira um amontoado de angústias, e alastram-se as situações absurdas. O conteúdo desta narrativa curta elegantemente sarcástica de Bernard Comment extrapola o metafórico. Esse pequeno país, amálgama de perfeições extremadas ao sopé dos Alpes, seria um espelho invertido de nossas manias e neuroses contemporâneas?
Comprimento 21
Edição 1
Editora ESTAÇÃO LIBERDADE
ISBN 9788574480688
Largura 14
Páginas 120

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