As Formigas da Estação de Berna e outras ficções suíças
As Formigas da Estação de Berna e outras ficções suíças
- EditoraESTAÇÃO LIBERDADE
- Modelo: 0580688
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 40,00
R$ 50,00
Um sofisticado e galanteador andarilho examina o Estado suíço, a começar pela maior cédula de dinheiro em circulação no mundo, a de mil francos suíços, da qual duas notas vêm parar em suas mãos — e apesar de todo seu empenho não consegue usá-las.
Um antigo militante esquerdista não se conforma por não estar fichado nas engrenagens à prova de falhas da polícia helvética. Em certos meios isso não é bem-visto, o que o leva a querer macular sua identidade desagradavelmente limpa.
Suíços constroem enormes diques para represar as águas de quatro grandes rios europeus cujas nascentes estão em seu território, e cujas águas acusam seus vizinhos de roubar. As águas invadem todo o país e a população se refugia nas montanhas enquanto grupos especiais de militares assistem a toda a experiência da calmaria de seus bunkers.
Por seu amor aos pássaros, uma estrangeira solitária é censurada pelos vizinhos, que somem com todo o estoque de ração da cidade para deixá-la sem provimentos para as aves. Como se não bastasse, os condôminos vetam a construção de uma cerca viva de pinheiros, pois ela dificultaria o passatempo nacional da bisbilhotagem.
A bela e ordenada Suíça de repente vira um amontoado de angústias, e alastram-se as situações absurdas. O conteúdo desta narrativa curta elegantemente sarcástica de Bernard Comment extrapola o metafórico. Esse pequeno país, amálgama de perfeições extremadas ao sopé dos Alpes, seria um espelho invertido de nossas manias e neuroses contemporâneas?
Um antigo militante esquerdista não se conforma por não estar fichado nas engrenagens à prova de falhas da polícia helvética. Em certos meios isso não é bem-visto, o que o leva a querer macular sua identidade desagradavelmente limpa.
Suíços constroem enormes diques para represar as águas de quatro grandes rios europeus cujas nascentes estão em seu território, e cujas águas acusam seus vizinhos de roubar. As águas invadem todo o país e a população se refugia nas montanhas enquanto grupos especiais de militares assistem a toda a experiência da calmaria de seus bunkers.
Por seu amor aos pássaros, uma estrangeira solitária é censurada pelos vizinhos, que somem com todo o estoque de ração da cidade para deixá-la sem provimentos para as aves. Como se não bastasse, os condôminos vetam a construção de uma cerca viva de pinheiros, pois ela dificultaria o passatempo nacional da bisbilhotagem.
A bela e ordenada Suíça de repente vira um amontoado de angústias, e alastram-se as situações absurdas. O conteúdo desta narrativa curta elegantemente sarcástica de Bernard Comment extrapola o metafórico. Esse pequeno país, amálgama de perfeições extremadas ao sopé dos Alpes, seria um espelho invertido de nossas manias e neuroses contemporâneas?
Características | |
Autor | Bernard Comment |
Biografia | Um sofisticado e galanteador andarilho examina o Estado suíço, a começar pela maior cédula de dinheiro em circulação no mundo, a de mil francos suíços, da qual duas notas vêm parar em suas mãos — e apesar de todo seu empenho não consegue usá-las. Um antigo militante esquerdista não se conforma por não estar fichado nas engrenagens à prova de falhas da polícia helvética. Em certos meios isso não é bem-visto, o que o leva a querer macular sua identidade desagradavelmente limpa. Suíços constroem enormes diques para represar as águas de quatro grandes rios europeus cujas nascentes estão em seu território, e cujas águas acusam seus vizinhos de roubar. As águas invadem todo o país e a população se refugia nas montanhas enquanto grupos especiais de militares assistem a toda a experiência da calmaria de seus bunkers. Por seu amor aos pássaros, uma estrangeira solitária é censurada pelos vizinhos, que somem com todo o estoque de ração da cidade para deixá-la sem provimentos para as aves. Como se não bastasse, os condôminos vetam a construção de uma cerca viva de pinheiros, pois ela dificultaria o passatempo nacional da bisbilhotagem. A bela e ordenada Suíça de repente vira um amontoado de angústias, e alastram-se as situações absurdas. O conteúdo desta narrativa curta elegantemente sarcástica de Bernard Comment extrapola o metafórico. Esse pequeno país, amálgama de perfeições extremadas ao sopé dos Alpes, seria um espelho invertido de nossas manias e neuroses contemporâneas? |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ESTAÇÃO LIBERDADE |
ISBN | 9788574480688 |
Largura | 14 |
Páginas | 120 |