CATEGORIA VIDA: reflexões para uma nova biologia
CATEGORIA VIDA: reflexões para uma nova biologia
- EditoraUNESP
- Modelo: 7402406
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R$ 46,80
R$ 52,00
Por meio de uma argumentação baseada em autores como Canguilhem, Foucault e Nietzsche, Dina Czeresnia pretende demonstrar a necessidade de uma articulação de saberes e de um diálogo entre biologia, física, filosofia e outras especialidades. E, se a biologia tem um papel central nesse processo, não é porque ela é uma ciência, mas porque ela estuda a vida, interesse comum em torno do qual todas as formas de conhecimento devem se articular. As transformações da relação do homem com o conhecimento são o fio condutor da obra, uma coletânea de artigos que reúne as inquietações e reflexões de Dina sobre conceitos do campo da medicina, da saúde pública e da epidemiologia. No primeiro capítulo, a autora discute a sociedade do risco e analisa mais detidamente o conceito de risco epidemiológico. Ela parte da constatação de que, na sociedade contemporânea, o conhecimento científico tem sido usado para calcular riscos e orientar escolhas, especialmente no campo da saúde pública, o que produz consequências culturais ligadas a questões como individualidade, alteridade e relação com a morte. O segundo capítulo retoma essas questões ao discutir como a concepção moderna de doença biológica está dissociada das dimensões psíquicas e sociais. Um aspecto dessa dissociação diz respeito a uma redução que encobre as relações em movimento que constituem a corporeidade, inclusive a orgânica. Em relação a esse aspecto Dina avalia que achados recentes da biologia molecular sinalizam novas possibilidades de elaboração conceitual. Como uma proposta de superação do modelo biológico reducionista, a autora, no capítulo três, recupera a filosofia pré-socrática, o conceito de physis e o pensamento hipocrático. No quinto capítulo, Dina novamente problematiza a dualidade corpo-mente, mas antes, no capítulo quatro, ela comenta o caráter filosófico das ciências da vida na obra de Canguilhem.
Características | |
Autor | DINA CZERESNIA |
Biografia | Por meio de uma argumentação baseada em autores como Canguilhem, Foucault e Nietzsche, Dina Czeresnia pretende demonstrar a necessidade de uma articulação de saberes e de um diálogo entre biologia, física, filosofia e outras especialidades. E, se a biologia tem um papel central nesse processo, não é porque ela é uma ciência, mas porque ela estuda a vida, interesse comum em torno do qual todas as formas de conhecimento devem se articular. As transformações da relação do homem com o conhecimento são o fio condutor da obra, uma coletânea de artigos que reúne as inquietações e reflexões de Dina sobre conceitos do campo da medicina, da saúde pública e da epidemiologia. No primeiro capítulo, a autora discute a sociedade do risco e analisa mais detidamente o conceito de risco epidemiológico. Ela parte da constatação de que, na sociedade contemporânea, o conhecimento científico tem sido usado para calcular riscos e orientar escolhas, especialmente no campo da saúde pública, o que produz consequências culturais ligadas a questões como individualidade, alteridade e relação com a morte. O segundo capítulo retoma essas questões ao discutir como a concepção moderna de doença biológica está dissociada das dimensões psíquicas e sociais. Um aspecto dessa dissociação diz respeito a uma redução que encobre as relações em movimento que constituem a corporeidade, inclusive a orgânica. Em relação a esse aspecto Dina avalia que achados recentes da biologia molecular sinalizam novas possibilidades de elaboração conceitual. Como uma proposta de superação do modelo biológico reducionista, a autora, no capítulo três, recupera a filosofia pré-socrática, o conceito de physis e o pensamento hipocrático. No quinto capítulo, Dina novamente problematiza a dualidade corpo-mente, mas antes, no capítulo quatro, ela comenta o caráter filosófico das ciências da vida na obra de Canguilhem. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | UNESP |
ISBN | 9788539302406 |
Largura | 14 |
Páginas | 134 |