Ciberbarroco: Biopoder na Digitalidade

Ciberbarroco: Biopoder na Digitalidade

Ciberbarroco: Biopoder na Digitalidade

  • EditoraMAUAD X
  • Modelo: 01C70751
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 52,11

    R$ 59,90
Neste livro, José Antonio Martinuzzo analisa a captura e controle das atenções e subjetividades, à luz do biopoder foucaultiano, na nova ambiência existencial que Muniz Sodré define como "continente de bytes", o ciberespaço. Para o autor, igualmente ao período barroco, essa territorialidade digital emerge num tempo de vertigem de afetos e depressão racional, calcado no excesso e na melancolia. Daí ciberbarroco, nome dado à lógica ético-estética que organiza o inaudito empreendimento capitalístico dos ciberterritórios.

Ao refletir sobre o ciberbarroco, a obra argumenta que, fiel à estética barroca, as redes socioinformáticas tramam telas segundo a lógica pictórica de representação da aparência, como técnica de afetação e de modelagem comportamental. Para Martinuzzo, a maravilha tecnológica que conforma as redes de vivência partitiva rima com a estratégia secular do Barroco, centrada no exercício de um biopoder de inspiração imperial e com foco na conquista e gestão da atenção.

Suportada por aplicações engenhosas, dinamizada por machine learning, a capitalística biopolítica sensível do ciberbarroco, mais do que "corpos dóceis", almeja espíritos atualizáveis ao ritmo de operações algorítmicas formatadas ao gosto do mercado e suas afetuosas razões para o existir reduzido ao ver e ao dar-se a ver, sob o comando consumista do gozo incontinente, na ditadura do carpe diem fatiado: carpe instans!
Características
Ano de publicação 2023
Autor José Antonio Martinuzzo
Biografia Neste livro, José Antonio Martinuzzo analisa a captura e controle das atenções e subjetividades, à luz do biopoder foucaultiano, na nova ambiência existencial que Muniz Sodré define como "continente de bytes", o ciberespaço. Para o autor, igualmente ao período barroco, essa territorialidade digital emerge num tempo de vertigem de afetos e depressão racional, calcado no excesso e na melancolia. Daí ciberbarroco, nome dado à lógica ético-estética que organiza o inaudito empreendimento capitalístico dos ciberterritórios.

Ao refletir sobre o ciberbarroco, a obra argumenta que, fiel à estética barroca, as redes socioinformáticas tramam telas segundo a lógica pictórica de representação da aparência, como técnica de afetação e de modelagem comportamental. Para Martinuzzo, a maravilha tecnológica que conforma as redes de vivência partitiva rima com a estratégia secular do Barroco, centrada no exercício de um biopoder de inspiração imperial e com foco na conquista e gestão da atenção.

Suportada por aplicações engenhosas, dinamizada por machine learning, a capitalística biopolítica sensível do ciberbarroco, mais do que "corpos dóceis", almeja espíritos atualizáveis ao ritmo de operações algorítmicas formatadas ao gosto do mercado e suas afetuosas razões para o existir reduzido ao ver e ao dar-se a ver, sob o comando consumista do gozo incontinente, na ditadura do carpe diem fatiado: carpe instans!
Comprimento 21
Edição 1
Editora MAUAD X
ISBN 9786553770751
Lançamento 04/04/2023
Largura 14
Páginas 172

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.