"Este livro, publicado em 1987, lança luzes sobre as contradições e os conflitos da
Nova Direita, suas idéias e valores, práticas e programas, procurando mostrar que essa
forma de sentir, pensar e agir - a ideologia neoliberal em sua forma mais ousada - não
é um raio em céu azul e aparece aqui como um dos atos de uma complexa tragédia, o
projeto racionalista que tenta uniformizar a inarredável diversidade humana. Para John
Gray, a Nova Direita parece encarnar um desses malfadados movimentos de auto-engano:
constrói-se mentalmente um telos, destino fixo e certo para onde caminharia a
humanidade e, a seguir, busca-se o modo de "acertar" os rumos, disciplinando-os. E o
caminho, além de não ter retorno, tem percalços dolorosos. É uma avaliação dura,
crítica, em alguns passos até mesmo demolidora. Significativamente, é assinada por
alguém que durante muito tempo esteve alinhado com essa ideologia que agora ataca. Um
aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante, "antiestatista". Mas não se
trata de um panfleto, escrito por militante ou propagandista. Gray é um erudito
pesquisador, um especialista em filosofia política liberal. Talvez isso seja suficiente
para indicar ao leitor um pouco do muito que ganhará lendo este conjunto de ensaios,
por vezes alarmistas e quase sempre alarmantes."
Nova Direita, suas idéias e valores, práticas e programas, procurando mostrar que essa
forma de sentir, pensar e agir - a ideologia neoliberal em sua forma mais ousada - não
é um raio em céu azul e aparece aqui como um dos atos de uma complexa tragédia, o
projeto racionalista que tenta uniformizar a inarredável diversidade humana. Para John
Gray, a Nova Direita parece encarnar um desses malfadados movimentos de auto-engano:
constrói-se mentalmente um telos, destino fixo e certo para onde caminharia a
humanidade e, a seguir, busca-se o modo de "acertar" os rumos, disciplinando-os. E o
caminho, além de não ter retorno, tem percalços dolorosos. É uma avaliação dura,
crítica, em alguns passos até mesmo demolidora. Significativamente, é assinada por
alguém que durante muito tempo esteve alinhado com essa ideologia que agora ataca. Um
aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante, "antiestatista". Mas não se
trata de um panfleto, escrito por militante ou propagandista. Gray é um erudito
pesquisador, um especialista em filosofia política liberal. Talvez isso seja suficiente
para indicar ao leitor um pouco do muito que ganhará lendo este conjunto de ensaios,
por vezes alarmistas e quase sempre alarmantes."
Características | |
Autor | JOHN GRAY |
Biografia | "Este livro, publicado em 1987, lança luzes sobre as contradições e os conflitos da Nova Direita, suas idéias e valores, práticas e programas, procurando mostrar que essa forma de sentir, pensar e agir - a ideologia neoliberal em sua forma mais ousada - não é um raio em céu azul e aparece aqui como um dos atos de uma complexa tragédia, o projeto racionalista que tenta uniformizar a inarredável diversidade humana. Para John Gray, a Nova Direita parece encarnar um desses malfadados movimentos de auto-engano: constrói-se mentalmente um telos, destino fixo e certo para onde caminharia a humanidade e, a seguir, busca-se o modo de "acertar" os rumos, disciplinando-os. E o caminho, além de não ter retorno, tem percalços dolorosos. É uma avaliação dura, crítica, em alguns passos até mesmo demolidora. Significativamente, é assinada por alguém que durante muito tempo esteve alinhado com essa ideologia que agora ataca. Um aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante, "antiestatista". Mas não se trata de um panfleto, escrito por militante ou propagandista. Gray é um erudito pesquisador, um especialista em filosofia política liberal. Talvez isso seja suficiente para indicar ao leitor um pouco do muito que ganhará lendo este conjunto de ensaios, por vezes alarmistas e quase sempre alarmantes." |
Comprimento | 30 |
Editora | UNESP |
ISBN | 9788571398382 |
Largura | 20 |
Páginas | 312 |