Vozes da Terra: Escritos de 1916 a 1926
Vozes da Terra: Escritos de 1916 a 1926
- EditoraBOITEMPO
- Modelo: 6773275
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 50,40
R$ 63,00
Vozes da terra, nova obra da coleção Escritos Gramscianos, reúne vinte textos de Antonio Gramsci publicados entre 1916 e 1926. Os artigos abordam, essencialmente, a relação entre o Sul e o Norte da Itália, que vivia, desde o século XIX, com uma disparidade social e econômica: o Norte em situação razoável de industrialização e o Sul estagnado em uma economia agrária com resquícios feudais.
Com dezessete dos artigos publicados pela primeira vez em português, o livro traz um retrato da Itália nos anos pré-fascismo, como a relação entre os operários do Norte e os camponeses do Sul: “Nas cartas e nos cadernos vê-se como a questão meridional persistiu no campo de preocupações de Gramsci e como nesses textos ela ganha amplitude e complexidade”, escreve Marcos del Roio na apresentação. A ebulição da política local, os embates entre os partidos de esquerda italianos da época e o fascínio com a revolução que se avistava na Rússia também são temas que perpassam os textos.
“Os operários fabris e os camponeses pobres são as duas energias da revolução proletária. Para eles, em particular, o comunismo representa uma necessidade existencial: seu advento significa a vida e a liberdade, enquanto a permanência da propriedade privada significa o perigo iminente do esmagamento, da perda de tudo, até mesmo da vida física. Eles são o elemento irredutível, a continuidade do entusiasmo revolucionário, a férrea vontade de não aceitar compromissos, de prosseguir implacavelmente até as realizações integrais, sem deixar se desmoralizar pelas derrotas parciais e transitórias, sem se iludir em excesso com vitórias fáceis.”
Com dezessete dos artigos publicados pela primeira vez em português, o livro traz um retrato da Itália nos anos pré-fascismo, como a relação entre os operários do Norte e os camponeses do Sul: “Nas cartas e nos cadernos vê-se como a questão meridional persistiu no campo de preocupações de Gramsci e como nesses textos ela ganha amplitude e complexidade”, escreve Marcos del Roio na apresentação. A ebulição da política local, os embates entre os partidos de esquerda italianos da época e o fascínio com a revolução que se avistava na Rússia também são temas que perpassam os textos.
“Os operários fabris e os camponeses pobres são as duas energias da revolução proletária. Para eles, em particular, o comunismo representa uma necessidade existencial: seu advento significa a vida e a liberdade, enquanto a permanência da propriedade privada significa o perigo iminente do esmagamento, da perda de tudo, até mesmo da vida física. Eles são o elemento irredutível, a continuidade do entusiasmo revolucionário, a férrea vontade de não aceitar compromissos, de prosseguir implacavelmente até as realizações integrais, sem deixar se desmoralizar pelas derrotas parciais e transitórias, sem se iludir em excesso com vitórias fáceis.”
Características | |
Autor | Antonio Gramsci |
Biografia | Vozes da terra, nova obra da coleção Escritos Gramscianos, reúne vinte textos de Antonio Gramsci publicados entre 1916 e 1926. Os artigos abordam, essencialmente, a relação entre o Sul e o Norte da Itália, que vivia, desde o século XIX, com uma disparidade social e econômica: o Norte em situação razoável de industrialização e o Sul estagnado em uma economia agrária com resquícios feudais. Com dezessete dos artigos publicados pela primeira vez em português, o livro traz um retrato da Itália nos anos pré-fascismo, como a relação entre os operários do Norte e os camponeses do Sul: “Nas cartas e nos cadernos vê-se como a questão meridional persistiu no campo de preocupações de Gramsci e como nesses textos ela ganha amplitude e complexidade”, escreve Marcos del Roio na apresentação. A ebulição da política local, os embates entre os partidos de esquerda italianos da época e o fascínio com a revolução que se avistava na Rússia também são temas que perpassam os textos. “Os operários fabris e os camponeses pobres são as duas energias da revolução proletária. Para eles, em particular, o comunismo representa uma necessidade existencial: seu advento significa a vida e a liberdade, enquanto a permanência da propriedade privada significa o perigo iminente do esmagamento, da perda de tudo, até mesmo da vida física. Eles são o elemento irredutível, a continuidade do entusiasmo revolucionário, a férrea vontade de não aceitar compromissos, de prosseguir implacavelmente até as realizações integrais, sem deixar se desmoralizar pelas derrotas parciais e transitórias, sem se iludir em excesso com vitórias fáceis.” |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | BOITEMPO |
ISBN | 9786557173275 |
Largura | 16 |
Páginas | 192 |