O Congresso Nacional Camponês
O Congresso Nacional Camponês
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“(...) o Congresso Camponês de Belo Horizonte pode ser visto como um ponto explosivo do novo momento que viveu o País naqueles anos de 1950 e 1960. (...)
Em 20 de maio de 1951, foi lançado, pela comissão organizadora presidida pelo deputado Hernanni Maia e secretariada pelo professor José Thiago Cintra, o manifesto de convocação do I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil, que tinha como ordem do dia as soluções para a questão agrária e a elaboração de um programa de reivindicações e direitos dos camponeses. No mês seguinte – após ser discutido por mais de 200 mil pessoas do campo, segundo o Relatório sobre a I CNLTA da Aultab -, era divulgado o seu temário.
Com a participação de, aproximadamente, 1.600 delegados eleitos em 13 encontros e congressos estaduais, em conferências municipais e pelas assembleias realizadas em fazendas, realiza-se, finalmente, em novembro de 1961, o Congresso em Belo Horizonte.
(...) Em torno dos temas propostos foram formadas várias comissões, mas foi na II Comissão, a da reforma agrária, que se centrou o Congresso e se deram as discussões de maior repercussão. Integrada, entre outros, por Julião e pelos dirigentes comunistas Armênio Guedes, Dinarco Reis, Alberto Passos Guimarães, Heros Trench e Nestor Vera, dessa comissão saiu o principal documento do Congresso, intitulado Declaração do I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas sobre o Caráter da Reforma Agrária, assinado em Belo Horizonte em 17 de outubro de 1961. (...) reivindicava a transformação da estrutura agrária, a desapropriação dos latifúndios e a posse e uso da terra pelos que nela desejassem trabalhar. Reivindicava ainda o direito de organização dos trabalhadores rurais e a modificação do parágrafo 16 do artigo 141 da Constituição, no sentido de permitir as desapropriações por interesse social mediante indenização em títulos públicos.”
Luiz Flávio de Carvalho Costa
Em 20 de maio de 1951, foi lançado, pela comissão organizadora presidida pelo deputado Hernanni Maia e secretariada pelo professor José Thiago Cintra, o manifesto de convocação do I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil, que tinha como ordem do dia as soluções para a questão agrária e a elaboração de um programa de reivindicações e direitos dos camponeses. No mês seguinte – após ser discutido por mais de 200 mil pessoas do campo, segundo o Relatório sobre a I CNLTA da Aultab -, era divulgado o seu temário.
Com a participação de, aproximadamente, 1.600 delegados eleitos em 13 encontros e congressos estaduais, em conferências municipais e pelas assembleias realizadas em fazendas, realiza-se, finalmente, em novembro de 1961, o Congresso em Belo Horizonte.
(...) Em torno dos temas propostos foram formadas várias comissões, mas foi na II Comissão, a da reforma agrária, que se centrou o Congresso e se deram as discussões de maior repercussão. Integrada, entre outros, por Julião e pelos dirigentes comunistas Armênio Guedes, Dinarco Reis, Alberto Passos Guimarães, Heros Trench e Nestor Vera, dessa comissão saiu o principal documento do Congresso, intitulado Declaração do I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas sobre o Caráter da Reforma Agrária, assinado em Belo Horizonte em 17 de outubro de 1961. (...) reivindicava a transformação da estrutura agrária, a desapropriação dos latifúndios e a posse e uso da terra pelos que nela desejassem trabalhar. Reivindicava ainda o direito de organização dos trabalhadores rurais e a modificação do parágrafo 16 do artigo 141 da Constituição, no sentido de permitir as desapropriações por interesse social mediante indenização em títulos públicos.”
Luiz Flávio de Carvalho Costa
Características | |
Ano de publicação | 2010 |
Autor | LUIZ FLÁVIO DE CARVALHO COSTA |
Biografia | “(...) o Congresso Camponês de Belo Horizonte pode ser visto como um ponto explosivo do novo momento que viveu o País naqueles anos de 1950 e 1960. (...) Em 20 de maio de 1951, foi lançado, pela comissão organizadora presidida pelo deputado Hernanni Maia e secretariada pelo professor José Thiago Cintra, o manifesto de convocação do I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil, que tinha como ordem do dia as soluções para a questão agrária e a elaboração de um programa de reivindicações e direitos dos camponeses. No mês seguinte – após ser discutido por mais de 200 mil pessoas do campo, segundo o Relatório sobre a I CNLTA da Aultab -, era divulgado o seu temário. Com a participação de, aproximadamente, 1.600 delegados eleitos em 13 encontros e congressos estaduais, em conferências municipais e pelas assembleias realizadas em fazendas, realiza-se, finalmente, em novembro de 1961, o Congresso em Belo Horizonte. (...) Em torno dos temas propostos foram formadas várias comissões, mas foi na II Comissão, a da reforma agrária, que se centrou o Congresso e se deram as discussões de maior repercussão. Integrada, entre outros, por Julião e pelos dirigentes comunistas Armênio Guedes, Dinarco Reis, Alberto Passos Guimarães, Heros Trench e Nestor Vera, dessa comissão saiu o principal documento do Congresso, intitulado Declaração do I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas sobre o Caráter da Reforma Agrária, assinado em Belo Horizonte em 17 de outubro de 1961. (...) reivindicava a transformação da estrutura agrária, a desapropriação dos latifúndios e a posse e uso da terra pelos que nela desejassem trabalhar. Reivindicava ainda o direito de organização dos trabalhadores rurais e a modificação do parágrafo 16 do artigo 141 da Constituição, no sentido de permitir as desapropriações por interesse social mediante indenização em títulos públicos.” Luiz Flávio de Carvalho Costa |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | MAUAD/CONTRA CAPA |
ISBN | 9788574783512 |
Lançamento | 15/12/2010 |
Largura | 16 |
Páginas | 136 |