Ideologia e Propaganda na educação - A Palestina nos livros didáticos Israelenses
Ideologia e Propaganda na educação - A Palestina nos livros didáticos Israelenses
- EditoraBOITEMPO
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Qual é o poder da escola na formação cultural de uma nação? Como ela pode contribuir para predispor os jovens a reproduzir situações de opressão, em vez de transformá-las? A educação é assediada explicitamente por discursos como o da formação “para o mercado de trabalho”, mas não haveria outros ainda, tão ou mais perigosos, operando?
Em Ideologia e propaganda na educação: a Palestina nos livros didáticos israelenses, a professora de linguagem da educação Nurit Peled-Elhanan investiga os recursos visuais e verbais utilizados em livros didáticos de Israel para representar a população palestina.
Mobilizando o arcabouço teórico e metodológico da análise crítica do discurso e da análise multimodal, a autora examina a apresentação de imagens, mapas, layouts e o uso da linguagem em livros de história, geografia e educação moral e cívica. O resultado é uma detalhada exposição dos mecanismos pelos quais esses materiais escolares moldam um imaginário de marginalização dos palestinos. Segundo a autora, o discurso aparentemente científico e neutro empregado no material usado em sala de aula é, em realidade, carregado de signos de violência, desprezo e intolerância contra os palestinos.
Filha de um general do Exército de Israel que, após participar da Guerra dos Seis Dias (junho de 1967), tornou-se um importante acadêmico e militante pacifista, Nurit Peled-Elhanan tornou pública sua contundente crítica à ocupação da Faixa de Gaza por Israel depois de perder a filha de 13 anos num atentado suicida palestino, em 1997. Para a autora, os livros didáticos têm um papel crucial na transformação dos bem-educados rapazes e moças israelenses em combatentes prontos a eliminar o “inimigo”.
A edição brasileira conta com uma apresentação de Carlota Boto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e um prefácio inédito da própria autora, reforçando a importância dos livros didáticos para a construção de uma identidade nacional israelense que oculta a população palestina.
Trecho da apresentação
“O livro de Nurit Peled-Elhanan é bem construído e bem escrito. Trata de uma temática absolutamente relevante para um Brasil que hoje discute temas como os da Escola sem Partido. Na atualidade do debate pedagógico do Brasil, a condição política da escolarização tem sido amplamente discutida. São demarcados os aspectos doutrinários possivelmente inscritos no dia a dia da escolarização. Este livro faz ver o contrário: demonstra claramente que são os setores conservadores, postos à direita da História, que procuram tornar ideológico aquilo que, no limite, é histórico. À escola cabe sim um partido: o partido da justiça. Alguém poderia dizer que esse conflito entre judeus e palestinos está muito distante de nós. Contudo, creio que vale aqui o antigo dístico: nada do que é humano pode nos ser estranho. Convido, finalmente, à leitura.” — Carlotta Boto
Qual é o poder da escola na formação cultural de uma nação? Como ela pode contribuir para predispor os jovens a reproduzir situações de opressão, em vez de transformá-las? A educação é assediada explicitamente por discursos como o da formação “para o mercado de trabalho”, mas não haveria outros ainda, tão ou mais perigosos, operando?
Em Ideologia e propaganda na educação: a Palestina nos livros didáticos israelenses, a professora de linguagem da educação Nurit Peled-Elhanan investiga os recursos visuais e verbais utilizados em livros didáticos de Israel para representar a população palestina.
Mobilizando o arcabouço teórico e metodológico da análise crítica do discurso e da análise multimodal, a autora examina a apresentação de imagens, mapas, layouts e o uso da linguagem em livros de história, geografia e educação moral e cívica. O resultado é uma detalhada exposição dos mecanismos pelos quais esses materiais escolares moldam um imaginário de marginalização dos palestinos. Segundo a autora, o discurso aparentemente científico e neutro empregado no material usado em sala de aula é, em realidade, carregado de signos de violência, desprezo e intolerância contra os palestinos.
Filha de um general do Exército de Israel que, após participar da Guerra dos Seis Dias (junho de 1967), tornou-se um importante acadêmico e militante pacifista, Nurit Peled-Elhanan tornou pública sua contundente crítica à ocupação da Faixa de Gaza por Israel depois de perder a filha de 13 anos num atentado suicida palestino, em 1997. Para a autora, os livros didáticos têm um papel crucial na transformação dos bem-educados rapazes e moças israelenses em combatentes prontos a eliminar o “inimigo”.
A edição brasileira conta com uma apresentação de Carlota Boto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e um prefácio inédito da própria autora, reforçando a importância dos livros didáticos para a construção de uma identidade nacional israelense que oculta a população palestina.
Trecho da apresentação
“O livro de Nurit Peled-Elhanan é bem construído e bem escrito. Trata de uma temática absolutamente relevante para um Brasil que hoje discute temas como os da Escola sem Partido. Na atualidade do debate pedagógico do Brasil, a condição política da escolarização tem sido amplamente discutida. São demarcados os aspectos doutrinários possivelmente inscritos no dia a dia da escolarização. Este livro faz ver o contrário: demonstra claramente que são os setores conservadores, postos à direita da História, que procuram tornar ideológico aquilo que, no limite, é histórico. À escola cabe sim um partido: o partido da justiça. Alguém poderia dizer que esse conflito entre judeus e palestinos está muito distante de nós. Contudo, creio que vale aqui o antigo dístico: nada do que é humano pode nos ser estranho. Convido, finalmente, à leitura.” — Carlotta Boto
Características | |
Autor | NURIT PELED-ELHANAN |
Biografia | ESTE LIVRO ENCONTRA-SE EM PRÉ-VENDA E ESTARÁ DISPONÍVEL A PARTIR DO DIA 08/04] Qual é o poder da escola na formação cultural de uma nação? Como ela pode contribuir para predispor os jovens a reproduzir situações de opressão, em vez de transformá-las? A educação é assediada explicitamente por discursos como o da formação “para o mercado de trabalho”, mas não haveria outros ainda, tão ou mais perigosos, operando? Em Ideologia e propaganda na educação: a Palestina nos livros didáticos israelenses, a professora de linguagem da educação Nurit Peled-Elhanan investiga os recursos visuais e verbais utilizados em livros didáticos de Israel para representar a população palestina. Mobilizando o arcabouço teórico e metodológico da análise crítica do discurso e da análise multimodal, a autora examina a apresentação de imagens, mapas, layouts e o uso da linguagem em livros de história, geografia e educação moral e cívica. O resultado é uma detalhada exposição dos mecanismos pelos quais esses materiais escolares moldam um imaginário de marginalização dos palestinos. Segundo a autora, o discurso aparentemente científico e neutro empregado no material usado em sala de aula é, em realidade, carregado de signos de violência, desprezo e intolerância contra os palestinos. Filha de um general do Exército de Israel que, após participar da Guerra dos Seis Dias (junho de 1967), tornou-se um importante acadêmico e militante pacifista, Nurit Peled-Elhanan tornou pública sua contundente crítica à ocupação da Faixa de Gaza por Israel depois de perder a filha de 13 anos num atentado suicida palestino, em 1997. Para a autora, os livros didáticos têm um papel crucial na transformação dos bem-educados rapazes e moças israelenses em combatentes prontos a eliminar o “inimigo”. A edição brasileira conta com uma apresentação de Carlota Boto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e um prefácio inédito da própria autora, reforçando a importância dos livros didáticos para a construção de uma identidade nacional israelense que oculta a população palestina. Trecho da apresentação “O livro de Nurit Peled-Elhanan é bem construído e bem escrito. Trata de uma temática absolutamente relevante para um Brasil que hoje discute temas como os da Escola sem Partido. Na atualidade do debate pedagógico do Brasil, a condição política da escolarização tem sido amplamente discutida. São demarcados os aspectos doutrinários possivelmente inscritos no dia a dia da escolarização. Este livro faz ver o contrário: demonstra claramente que são os setores conservadores, postos à direita da História, que procuram tornar ideológico aquilo que, no limite, é histórico. À escola cabe sim um partido: o partido da justiça. Alguém poderia dizer que esse conflito entre judeus e palestinos está muito distante de nós. Contudo, creio que vale aqui o antigo dístico: nada do que é humano pode nos ser estranho. Convido, finalmente, à leitura.” — Carlotta Boto |
Comprimento | 23 |
Editora | BOITEMPO |
ISBN | 9788575596869 |
Largura | 16 |
Páginas | 296 |