Coleção de ensaios que retratam o "novo diálogo entre ciência e religião" reunidos,
representando algo pioneiro: acrescentando uma preocupação didática à profundidade na
apresentação. Obra cujo objetivo é construir pontes entre a religião e a ciência, reúne
autores de várias religiões, culturas, contextos científicos e geográficos engajados em
construir tais pontes com mútuo enriquecimento. Fruto de anos de um esforço
concentrado, conduzido por centenas de pessoas ao redor do mundo (inclusive América
Latina), de um trabalho interdisciplinar tanto no seio de universidades e seminários
como também de paróquias, escolas e outros fóruns públicos. (Co-edição: Edições Loyola)

A presente obra, cujo objetivo é construir pontes entre a religião e a ciência, reúne
autores de várias religiões, culturas, contextos científicos e geográficos engajados em
construir tais pontes com mútuo enriquecimento. O livro se abre com dois prefácios e
uma introdução, que contam um pouco da longa história que levou a esta publicação. O
prefácio a esta edição é escrito pela Profª Eliane de Azevedo, insigne médica,
pesquisadora e bioeticista brasileira, que conhece bem os dois lados do diálogo em
nosso contexto. A primeira parte apresenta alguns pressupostos metodológicos, talvez
pouco conhecidos do público brasileiro, que permitem uma aproximação das abordagens
científica e religiosa do real; numa crítica à posição mais comum de um realismo
crítico, um capítulo apresenta a novidade de uma postura epistemológica baseada na
filosofia da ciência pós-moderna. A Segunda parte descreve os desafios que se
apresentam à teologia e à ética por algumas ciências de ponta, como genética,
neurociência e biologia evolutiva; um capítulo toca no delicado tema da ação de Deus na
natureza, com suas conseqüências sobre a compreensão de tempo, eternidade, divina
providência, teologia da criação, redenção, escatologia. Finalmente, a terceira parte
oferece respostas religiosas - dos contextos islâmico, judaico, hindu, ortodoxo,
católico e budista - a esses desafios, como exemplos da possibilidade de se evitar o
etnocentrismo e a dominância ocidental; um brasileiro, o Prof. Eduardo R. Cruz, situa a
questão antropológica no horizonte do Terceiro Mundo, e um trabalho sistemático
relaciona cosmologia, evolução e biotecnologia. Textos claros, didáticos e sintéticos
apresentam uma visão atualizada de cada tema, situando o leitor na gama de posições
referentes a assuntos tão polêmicos.