Soberania do Bem, A
Publicado pela primeira vez em língua portuguesa, este livro reúne três ensaios da irlandesa Iris Murdoch, considerada uma das maiores pensadoras e escritoras do século 20. Produzidos nos anos 1960, os textos inter-relacionam-se, compondo uma das obras mais prestigiadas da autora. Trata-se de uma sólida e dura crítica à filosofia moral, que ganhou relevância naquele período e continua influente ainda hoje. Murdoch propõe, alternativamente, uma visão ética que resgata a concepção platônica da “boa vida”.
A autora se contrapõe ao conceito de moral que elege a vontade como elemento mais importante da esfera da moralidade, considerando-a, ainda, independente e soberana. A vontade, por essa visão, representa o último fragmento de transcendência, jamais influencia a razão e é perceptível apenas por meio dos efeitos públicos de suas manifestações. O ser humano sujeito a tal vontade, diz Murdoch, está tão imerso no universo materialista que praticamente anula sua espiritualidade.
A autora se contrapõe ao conceito de moral que elege a vontade como elemento mais importante da esfera da moralidade, considerando-a, ainda, independente e soberana. A vontade, por essa visão, representa o último fragmento de transcendência, jamais influencia a razão e é perceptível apenas por meio dos efeitos públicos de suas manifestações. O ser humano sujeito a tal vontade, diz Murdoch, está tão imerso no universo materialista que praticamente anula sua espiritualidade.
Características | |
Autor | IRIS MURDOCH |
Biografia | Publicado pela primeira vez em língua portuguesa, este livro reúne três ensaios da irlandesa Iris Murdoch, considerada uma das maiores pensadoras e escritoras do século 20. Produzidos nos anos 1960, os textos inter-relacionam-se, compondo uma das obras mais prestigiadas da autora. Trata-se de uma sólida e dura crítica à filosofia moral, que ganhou relevância naquele período e continua influente ainda hoje. Murdoch propõe, alternativamente, uma visão ética que resgata a concepção platônica da “boa vida”. A autora se contrapõe ao conceito de moral que elege a vontade como elemento mais importante da esfera da moralidade, considerando-a, ainda, independente e soberana. A vontade, por essa visão, representa o último fragmento de transcendência, jamais influencia a razão e é perceptível apenas por meio dos efeitos públicos de suas manifestações. O ser humano sujeito a tal vontade, diz Murdoch, está tão imerso no universo materialista que praticamente anula sua espiritualidade. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | UNESP |
ISBN | 9788539304684 |
Largura | 12 |
Páginas | 146 |