Iluminismo escocês, O

Iluminismo escocês, O

Iluminismo escocês, O

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V90494
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 66,30

    R$ 78,00
Esta coletânea reúne, pela primeira vez em português, textos filosóficos produzidos na Escócia do século XVIII.
O século XVIII, ou “Século das Luzes”, ocupa um lugar de destaque na história da filosofia. Essa alcunha sugere um pensamento unificado por linhas de reflexão comuns a diferentes filósofos e pelo anseio de “ilustrar” ou “esclarecer” os homens quanto às possibilidades e limites do uso de sua razão. Essa imagem é forjada pela primeira vez com todas as letras por Kant, que redige um manifesto das Luzes – O que é a ilustração? – publicado em 1783, quando esta já tivera o seu auge. Esse descompasso, entre o fato histórico e a tomada de consciência sobre ele, geralmente é explicado pela posição periférica da Alemanha na Europa de então.
Em outra região periférica da Europa, também atrasada e pobre, a Escócia, encontraremos outro centro de reverberação (tardia) da filosofia das Luzes. Por mais inusitado que pareça, houve de fato algo como um “Iluminismo escocês”, se entendermos por isso um debate em torno de idéias e doutrinas que mobiliza diferentes autores dispostos a discutir entre si e a rever suas posições nesse processo.
Embora a recepção dos filósofos escoceses dependa em grande parte de sua projeção no mercado editorial sediado em Londres – nessa medida, a filosofia escocesa é sobretudo britânica –, as doutrinas esposadas por cada autor têm em comum, a despeito de importantes divergências, uma originalidade e um vigor que já não encontram par na Inglaterra, onde a vitalidade do mundo literário não redunda no fortalecimento da filosofia. Basta lembrar que, quando nos referimos à filosofia “inglesa” do século XVIII, vêm-nos à mente os nomes de Locke (inglês), Berkeley (irlandês) e Hume (escocês).
Mas quem são os sucessores ingleses dessa tradição? O que há em Londres é uma intensa fermentação literária que, entretanto, não dá frutos filosóficos. É na Escócia que se produz a melhor filosofia de língua inglesa da segunda metade do século, numa cena variada e de fôlego surpreendente. Neste volume, o leitor encontrará o melhor da tradição filosófica escocesa e, em meio a muitos textos inéditos em nossa língua, outros em nova tradução.
Características
Autor PEDRO PAULO PIMENTA (ORG.)
Biografia Esta coletânea reúne, pela primeira vez em português, textos filosóficos produzidos na Escócia do século XVIII.
O século XVIII, ou “Século das Luzes”, ocupa um lugar de destaque na história da filosofia. Essa alcunha sugere um pensamento unificado por linhas de reflexão comuns a diferentes filósofos e pelo anseio de “ilustrar” ou “esclarecer” os homens quanto às possibilidades e limites do uso de sua razão. Essa imagem é forjada pela primeira vez com todas as letras por Kant, que redige um manifesto das Luzes – O que é a ilustração? – publicado em 1783, quando esta já tivera o seu auge. Esse descompasso, entre o fato histórico e a tomada de consciência sobre ele, geralmente é explicado pela posição periférica da Alemanha na Europa de então.
Em outra região periférica da Europa, também atrasada e pobre, a Escócia, encontraremos outro centro de reverberação (tardia) da filosofia das Luzes. Por mais inusitado que pareça, houve de fato algo como um “Iluminismo escocês”, se entendermos por isso um debate em torno de idéias e doutrinas que mobiliza diferentes autores dispostos a discutir entre si e a rever suas posições nesse processo.
Embora a recepção dos filósofos escoceses dependa em grande parte de sua projeção no mercado editorial sediado em Londres – nessa medida, a filosofia escocesa é sobretudo britânica –, as doutrinas esposadas por cada autor têm em comum, a despeito de importantes divergências, uma originalidade e um vigor que já não encontram par na Inglaterra, onde a vitalidade do mundo literário não redunda no fortalecimento da filosofia. Basta lembrar que, quando nos referimos à filosofia “inglesa” do século XVIII, vêm-nos à mente os nomes de Locke (inglês), Berkeley (irlandês) e Hume (escocês).
Mas quem são os sucessores ingleses dessa tradição? O que há em Londres é uma intensa fermentação literária que, entretanto, não dá frutos filosóficos. É na Escócia que se produz a melhor filosofia de língua inglesa da segunda metade do século, numa cena variada e de fôlego surpreendente. Neste volume, o leitor encontrará o melhor da tradição filosófica escocesa e, em meio a muitos textos inéditos em nossa língua, outros em nova tradução.
Comprimento 23
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579390494
Largura 16
Páginas 308

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