Preso por Trocadilho: A imprensa de narrativa irreverente paulistana 1900-1911
Preso por Trocadilho: A imprensa de narrativa irreverente paulistana 1900-1911
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V25248
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R$ 74,80
R$ 88,00
Com fortes traços de crítica social, aliados a inovações de linguagem e caricaturas, uma imprensa humorística “enfrentou”, no começo do século XX, o bom tom pretendido em publicações “concorrentes”, como a Cigarra e os jornais O Estado de S. Paulo, Correio Paulistano e Diário Popular. As redações ficavam no chamado Triângulo, a convergência das ruas Quinze de Novembro, São Bento e Direita. Era lá, num ambiente que preparava o terreno para o modernismo de 1922, que tudo acontecia. Ao lado das grandes confeitarias, das pensões alegres e das lojas requintadas, os jornalistas descreviam, em tom de paródia, o cotidiano de uma cidade caipira, que misturava o italiano, o alemão e o japonês ao “erre” interiorano.
Os textos destes jornais eram rápidos e certeiros. Como num instantâneo fotográfico, as imagens iam surgindo do barulho contínuo das máquinas de escrever, adornadas pelo trabalho dos ilustradores. Publicidade, editoriais, crônicas, sonetos e caricaturas misturavam-se e cresciam na forma de humor.
Em Preso por Trocadilho, Paula Ester Janovitch narra as mazelas desse dia-a-dia fragmentado e, o melhor de tudo, deixa que os personagens de sua pesquisa falem, ou por outra, escrevam. Assim, textos pouco conhecidos, escritos por autores esquecidos, ressurgem com uma deliciosa jovialidade, numa “espécie de jogo divertido, da arte que zomba da própria arte” – como até o “sério” e acadêmico Graça Aranha notaria na conferência de abertura da Semana de Arte de 1922, quando se meteu com essa gente e pôs seu enorme prestígio (é, o mundo dá voltas...) a serviço do modernismo.
Os textos destes jornais eram rápidos e certeiros. Como num instantâneo fotográfico, as imagens iam surgindo do barulho contínuo das máquinas de escrever, adornadas pelo trabalho dos ilustradores. Publicidade, editoriais, crônicas, sonetos e caricaturas misturavam-se e cresciam na forma de humor.
Em Preso por Trocadilho, Paula Ester Janovitch narra as mazelas desse dia-a-dia fragmentado e, o melhor de tudo, deixa que os personagens de sua pesquisa falem, ou por outra, escrevam. Assim, textos pouco conhecidos, escritos por autores esquecidos, ressurgem com uma deliciosa jovialidade, numa “espécie de jogo divertido, da arte que zomba da própria arte” – como até o “sério” e acadêmico Graça Aranha notaria na conferência de abertura da Semana de Arte de 1922, quando se meteu com essa gente e pôs seu enorme prestígio (é, o mundo dá voltas...) a serviço do modernismo.
Características | |
Autor | PAULA ESTER JANOVITCH |
Biografia | Com fortes traços de crítica social, aliados a inovações de linguagem e caricaturas, uma imprensa humorística “enfrentou”, no começo do século XX, o bom tom pretendido em publicações “concorrentes”, como a Cigarra e os jornais O Estado de S. Paulo, Correio Paulistano e Diário Popular. As redações ficavam no chamado Triângulo, a convergência das ruas Quinze de Novembro, São Bento e Direita. Era lá, num ambiente que preparava o terreno para o modernismo de 1922, que tudo acontecia. Ao lado das grandes confeitarias, das pensões alegres e das lojas requintadas, os jornalistas descreviam, em tom de paródia, o cotidiano de uma cidade caipira, que misturava o italiano, o alemão e o japonês ao “erre” interiorano. Os textos destes jornais eram rápidos e certeiros. Como num instantâneo fotográfico, as imagens iam surgindo do barulho contínuo das máquinas de escrever, adornadas pelo trabalho dos ilustradores. Publicidade, editoriais, crônicas, sonetos e caricaturas misturavam-se e cresciam na forma de humor. Em Preso por Trocadilho, Paula Ester Janovitch narra as mazelas desse dia-a-dia fragmentado e, o melhor de tudo, deixa que os personagens de sua pesquisa falem, ou por outra, escrevam. Assim, textos pouco conhecidos, escritos por autores esquecidos, ressurgem com uma deliciosa jovialidade, numa “espécie de jogo divertido, da arte que zomba da própria arte” – como até o “sério” e acadêmico Graça Aranha notaria na conferência de abertura da Semana de Arte de 1922, quando se meteu com essa gente e pôs seu enorme prestígio (é, o mundo dá voltas...) a serviço do modernismo. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788598325248 |
Largura | 16 |
Páginas | 392 |