Limpos de Sangue: Familiares do Santo Ofício, Inquisição e Sociedade em Minas Colonial
Limpos de Sangue: Familiares do Santo Ofício, Inquisição e Sociedade em Minas Colonial
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V90951
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R$ 54,00
O trabalh o que agora vem a público aporta um largo conjunto de novidades. Ao mesmo tempo, consolida o conhecimento disponível sobre outros itens, todos indispensáveis ao estudo da Inquisição e dos seus dispositivos institucionais ou de poder nas periferias. O Santo Ofício não os podia dispensar. Em larga medida, da sua organização e eficácia dependia a sobrevivência desta instituição, criada para vigiar e disciplinar comportamentos, tanto na Corte como nos espaços mais recônditos do Portugal metropolitano ou do Império.
A rede de familiares e comissários tornou-se numa parcela essencial dessa disseminação de poder, mesmo quando eram pouco actuantes, como acontecia com os familiares em Minas Gerais. Mesmo assim, pelo capital de status do cargo, contribuíam para difundir o Tribunal no interior do Brasil.
Desde o último quartel de Seiscentos, pelo lugar estruturante da limpeza de sangue nas sociedades ibéricas, o Santo Ofício transformou-se numa instituição de vocação repressiva que atuava também pelo lado da distinção. Por isso revelava-se mais eficaz. Esta última tinha um profundo eco na sociedade do Antigo Regime, marcada pelo privilégio, pela desigualdade e pelo peso esmagador do que era público e notório, como era o grau de limpeza de sangue de cada um na Península Ibérica. Eis como o medo e o prestígio se associavam sem qualquer contradição e onde quer que fosse, até ao terceiro quartel do século XVIII. Neste livro, o historiador Aldair Rodrigues deixa muito clara esta dimensão da rede de familiares e afirma-se como um jovem pesquisador para a vasta e dinâmica historiografia brasileira.
A rede de familiares e comissários tornou-se numa parcela essencial dessa disseminação de poder, mesmo quando eram pouco actuantes, como acontecia com os familiares em Minas Gerais. Mesmo assim, pelo capital de status do cargo, contribuíam para difundir o Tribunal no interior do Brasil.
Desde o último quartel de Seiscentos, pelo lugar estruturante da limpeza de sangue nas sociedades ibéricas, o Santo Ofício transformou-se numa instituição de vocação repressiva que atuava também pelo lado da distinção. Por isso revelava-se mais eficaz. Esta última tinha um profundo eco na sociedade do Antigo Regime, marcada pelo privilégio, pela desigualdade e pelo peso esmagador do que era público e notório, como era o grau de limpeza de sangue de cada um na Península Ibérica. Eis como o medo e o prestígio se associavam sem qualquer contradição e onde quer que fosse, até ao terceiro quartel do século XVIII. Neste livro, o historiador Aldair Rodrigues deixa muito clara esta dimensão da rede de familiares e afirma-se como um jovem pesquisador para a vasta e dinâmica historiografia brasileira.
Características | |
Autor | ALDAIR CARLOS RODRIGUES |
Biografia | O trabalh o que agora vem a público aporta um largo conjunto de novidades. Ao mesmo tempo, consolida o conhecimento disponível sobre outros itens, todos indispensáveis ao estudo da Inquisição e dos seus dispositivos institucionais ou de poder nas periferias. O Santo Ofício não os podia dispensar. Em larga medida, da sua organização e eficácia dependia a sobrevivência desta instituição, criada para vigiar e disciplinar comportamentos, tanto na Corte como nos espaços mais recônditos do Portugal metropolitano ou do Império. A rede de familiares e comissários tornou-se numa parcela essencial dessa disseminação de poder, mesmo quando eram pouco actuantes, como acontecia com os familiares em Minas Gerais. Mesmo assim, pelo capital de status do cargo, contribuíam para difundir o Tribunal no interior do Brasil. Desde o último quartel de Seiscentos, pelo lugar estruturante da limpeza de sangue nas sociedades ibéricas, o Santo Ofício transformou-se numa instituição de vocação repressiva que atuava também pelo lado da distinção. Por isso revelava-se mais eficaz. Esta última tinha um profundo eco na sociedade do Antigo Regime, marcada pelo privilégio, pela desigualdade e pelo peso esmagador do que era público e notório, como era o grau de limpeza de sangue de cada um na Península Ibérica. Eis como o medo e o prestígio se associavam sem qualquer contradição e onde quer que fosse, até ao terceiro quartel do século XVIII. Neste livro, o historiador Aldair Rodrigues deixa muito clara esta dimensão da rede de familiares e afirma-se como um jovem pesquisador para a vasta e dinâmica historiografia brasileira. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579390951 |
Largura | 14 |
Páginas | 268 |