Modos de Governar, Modos de Governo
Modos de Governar, Modos de Governo
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V92658
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 57,80
R$ 68,00
O livro do Professor Wilmar da Silva Vianna Júnior revela um pesquisador atualizado com as tendências historiográficas, que possui domínio das fontes e que equaciona bem as perguntas e respostas no curso da investigação. A pesquisa demonstra como a história política, a institucional e a administrativa se constituem em abordagens das relações sociais que dão a conhecer as mútuas interações entre estado e sociedade ou, numa terminologia mais adequada ao Antigo Regime, do governo e dos diferentes corpos sociais.
Esses polos nem sempre aparecem nitidamente distintos, porque o poder circula nos diferentes processos, relações sociais e entes político-jurídicos que compõem o mosaico de uma época – e este livro dá vários exemplos desta realidade. Estuda-se aqui o significado do governo-geral no século XVII brasileiro e o papel, no discurso oficial e na prática institucional, de seu titular, no momento em que este tinha agregado explicitamente a suas funções as de capitão general. Funções de qualquer modo obrigatórias numa terra que sempre foi, ao mesmo tempo, de governo e de conquista, já que a fronteira esteve sempre inacabada na colônia.
Outro ponto que merece destaque na análise do autor é o novo valor atribuído ao regimento de Roque da Costa Barreto. Fugindo à repetição de excessivo empirismo da administração portuguesa, em nome do qual cada governador-geral traria seu próprio regimento, mostra-se aqui como o texto de 1677 serviu de base às administrações posteriores até o início do século XIX, quando foi objeto de anotações e atualizações importantes pelo vice-rei Fernando José de Portugal e Castro.Com este livro passa-se a conhecer melhor um tema difícil e árido, mas nem por isso menos importante para o entendimento da sociedade e das relações de poder no Brasil.
Esses polos nem sempre aparecem nitidamente distintos, porque o poder circula nos diferentes processos, relações sociais e entes político-jurídicos que compõem o mosaico de uma época – e este livro dá vários exemplos desta realidade. Estuda-se aqui o significado do governo-geral no século XVII brasileiro e o papel, no discurso oficial e na prática institucional, de seu titular, no momento em que este tinha agregado explicitamente a suas funções as de capitão general. Funções de qualquer modo obrigatórias numa terra que sempre foi, ao mesmo tempo, de governo e de conquista, já que a fronteira esteve sempre inacabada na colônia.
Outro ponto que merece destaque na análise do autor é o novo valor atribuído ao regimento de Roque da Costa Barreto. Fugindo à repetição de excessivo empirismo da administração portuguesa, em nome do qual cada governador-geral traria seu próprio regimento, mostra-se aqui como o texto de 1677 serviu de base às administrações posteriores até o início do século XIX, quando foi objeto de anotações e atualizações importantes pelo vice-rei Fernando José de Portugal e Castro.Com este livro passa-se a conhecer melhor um tema difícil e árido, mas nem por isso menos importante para o entendimento da sociedade e das relações de poder no Brasil.
Características | |
Autor | WILMAR DA SILVA VIANNA JÚNIOR |
Biografia | O livro do Professor Wilmar da Silva Vianna Júnior revela um pesquisador atualizado com as tendências historiográficas, que possui domínio das fontes e que equaciona bem as perguntas e respostas no curso da investigação. A pesquisa demonstra como a história política, a institucional e a administrativa se constituem em abordagens das relações sociais que dão a conhecer as mútuas interações entre estado e sociedade ou, numa terminologia mais adequada ao Antigo Regime, do governo e dos diferentes corpos sociais. Esses polos nem sempre aparecem nitidamente distintos, porque o poder circula nos diferentes processos, relações sociais e entes político-jurídicos que compõem o mosaico de uma época – e este livro dá vários exemplos desta realidade. Estuda-se aqui o significado do governo-geral no século XVII brasileiro e o papel, no discurso oficial e na prática institucional, de seu titular, no momento em que este tinha agregado explicitamente a suas funções as de capitão general. Funções de qualquer modo obrigatórias numa terra que sempre foi, ao mesmo tempo, de governo e de conquista, já que a fronteira esteve sempre inacabada na colônia. Outro ponto que merece destaque na análise do autor é o novo valor atribuído ao regimento de Roque da Costa Barreto. Fugindo à repetição de excessivo empirismo da administração portuguesa, em nome do qual cada governador-geral traria seu próprio regimento, mostra-se aqui como o texto de 1677 serviu de base às administrações posteriores até o início do século XIX, quando foi objeto de anotações e atualizações importantes pelo vice-rei Fernando José de Portugal e Castro.Com este livro passa-se a conhecer melhor um tema difícil e árido, mas nem por isso menos importante para o entendimento da sociedade e das relações de poder no Brasil. |
Comprimento | 30 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579392658 |
Largura | 20 |
Páginas | 308 |