Figurações do vazio: a obesidade e os impasses da clínica psicanalítica

Figurações do vazio: a obesidade e os impasses da clínica psicanalítica

Figurações do vazio: a obesidade e os impasses da clínica psicanalítica

  • EditoraCONTRA CAPA
  • Modelo: 6214164
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Nos dias que correm, fala-se em demasia do corpo do outro, do corpo próprio, da imagem do corpo, do corpo ideal, do corpo saudável e do corpo que pesa. Neste caso, porém, trata-se de um peso que não pode ser aferido pela balança, mas encontra em tal valor de referência o seu maior peso, como o observam não apenas os sujeitos entrelaçados ou presos a esse emaranhado discursivo, mas também os quase onipresentes dispositivos de vigilância à solta nos espaços públicos e privados. Quer para emagrecer, quer para digerir ou não o que se consome, fala-se do que se come, de como se come e do que se deve comer ou parar de comer.

Fala-se, enfim, por meio de falas que perambulam pelo mundo e, por vezes, são recolhidas na prática clínica dos analistas que acolhem pacientes à procura de como dar outro destino ao mal-estar que deriva do peso de seu corpo. O horror à gordura, a recorrência bulímica e a satisfação oral que emudece e faz sofrer de maneira cruel, entre outras manifestações corporais ligadas à obesidade, são analisados aqui à luz tanto da metapsicologia de Freud e do ensino de Lacan quanto dos impasses do tratamento, em particular o esvaziamento afetivo e a escassez do que se consegue dizer.

Sustentada por uma vasta experiên­cia clínica e advertida de que não há quimera comportamental ou fórmula mágica que solucione ou mesmo esclareça razoavelmente a obesidade, Cristiane Marques Seixas não recua diante dela e oferece aos seus leitores uma ampla e paciente investigação clínica e teórica, na qual busca dar contornos a modos de vicejar o desejo em face do excesso pulsional, dos imperativos do supereu e do real que não se elimina e mantém atuais os desafios da clínica psicanalítica.
Características
Autor Cristiane Marques Seixas
Biografia Nos dias que correm, fala-se em demasia do corpo do outro, do corpo próprio, da imagem do corpo, do corpo ideal, do corpo saudável e do corpo que pesa. Neste caso, porém, trata-se de um peso que não pode ser aferido pela balança, mas encontra em tal valor de referência o seu maior peso, como o observam não apenas os sujeitos entrelaçados ou presos a esse emaranhado discursivo, mas também os quase onipresentes dispositivos de vigilância à solta nos espaços públicos e privados. Quer para emagrecer, quer para digerir ou não o que se consome, fala-se do que se come, de como se come e do que se deve comer ou parar de comer.

Fala-se, enfim, por meio de falas que perambulam pelo mundo e, por vezes, são recolhidas na prática clínica dos analistas que acolhem pacientes à procura de como dar outro destino ao mal-estar que deriva do peso de seu corpo. O horror à gordura, a recorrência bulímica e a satisfação oral que emudece e faz sofrer de maneira cruel, entre outras manifestações corporais ligadas à obesidade, são analisados aqui à luz tanto da metapsicologia de Freud e do ensino de Lacan quanto dos impasses do tratamento, em particular o esvaziamento afetivo e a escassez do que se consegue dizer.

Sustentada por uma vasta experiên­cia clínica e advertida de que não há quimera comportamental ou fórmula mágica que solucione ou mesmo esclareça razoavelmente a obesidade, Cristiane Marques Seixas não recua diante dela e oferece aos seus leitores uma ampla e paciente investigação clínica e teórica, na qual busca dar contornos a modos de vicejar o desejo em face do excesso pulsional, dos imperativos do supereu e do real que não se elimina e mantém atuais os desafios da clínica psicanalítica.
Comprimento 23
Edição 1
Editora CONTRA CAPA
ISBN 9786589014164
Largura 16
Páginas 152

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