Lacan e a formação do psicanalista - segunda edição

Lacan e a formação do psicanalista - segunda edição

Lacan e a formação do psicanalista - segunda edição

  • EditoraCONTRA CAPA
  • Modelo: 6202779
  • Disponibilidade: Em estoque
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    R$ 85,00
Quando alguém fala a um psicanalista confessa ou confia o seu sofrimento? Este, ao escutar aquele que lhe dirige a palavra, deve lembrar ou esquecer do que aprendeu em sua própria análise? A capacidade de redescobrir a própria fala se mantém ou se perde ao longo da vida? Questões como estas, supostamente anódinas diante do sofrimento humano, não só permitem o estabelecimento de pontos de referência fundamentais para a formação do psicanalista, como também contribuem para que esta mantenha seu caráter permanente, pois, retomadas à luz dos efeitos clínicos, não deixam que a escuta se acomode ao que já se sabe e não basta para que a experiência analítica encontre seu termo. O modo como um psicanalista se forma, estruturado ainda hoje segundo o tripé análise pessoal, ensino teórico e supervisão clínica, tem dois pontos de inflexão fundamentais - a suposta iminência da morte de Freud após ter descoberto o câncer que lhe retiraria a vida e a ação de Lacan sobre o legado freudiano e seus desdobramentos. Sem a análise desses pontos, a repetição estandartizada da prática clínica parece ganhar autonomia e se desvincular das questões humanas que continuam a fazer com que as pessoas procurem um psicanalista. Os textos aqui reunidos mapeiam a história e a estrutura da formação do psicanalista, bem como demarcam as principais balizas da análise, do ensino e da supervisão relacionados a ela. Seu conjunto é referência para o tema e deve interessar tanto a quem fala como a quem escuta palavras que, transferidas, deixam de ser o que pareciam e se põem a nos transformar.
Características
Autor MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE (ORGANIZADOR)
Biografia Quando alguém fala a um psicanalista confessa ou confia o seu sofrimento? Este, ao escutar aquele que lhe dirige a palavra, deve lembrar ou esquecer do que aprendeu em sua própria análise? A capacidade de redescobrir a própria fala se mantém ou se perde ao longo da vida? Questões como estas, supostamente anódinas diante do sofrimento humano, não só permitem o estabelecimento de pontos de referência fundamentais para a formação do psicanalista, como também contribuem para que esta mantenha seu caráter permanente, pois, retomadas à luz dos efeitos clínicos, não deixam que a escuta se acomode ao que já se sabe e não basta para que a experiência analítica encontre seu termo. O modo como um psicanalista se forma, estruturado ainda hoje segundo o tripé análise pessoal, ensino teórico e supervisão clínica, tem dois pontos de inflexão fundamentais - a suposta iminência da morte de Freud após ter descoberto o câncer que lhe retiraria a vida e a ação de Lacan sobre o legado freudiano e seus desdobramentos. Sem a análise desses pontos, a repetição estandartizada da prática clínica parece ganhar autonomia e se desvincular das questões humanas que continuam a fazer com que as pessoas procurem um psicanalista. Os textos aqui reunidos mapeiam a história e a estrutura da formação do psicanalista, bem como demarcam as principais balizas da análise, do ensino e da supervisão relacionados a ela. Seu conjunto é referência para o tema e deve interessar tanto a quem fala como a quem escuta palavras que, transferidas, deixam de ser o que pareciam e se põem a nos transformar.
Comprimento 23
Editora CONTRA CAPA
ISBN 9788577402779
Largura 16
Páginas 296

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