Margem Esquerda 08

Margem Esquerda 08

Margem Esquerda 08

  • EditoraBOITEMPO
  • Modelo: 67-0067
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 37,60

    R$ 47,00
Nesta edição de Margem Esquerda, o dossiê temático, coordenado pelo filósofo Paulo Arantes, trata da violência urbana. Loïc Wacquant e Maria Orlanda Pinassi, entre outros autores, analisam as várias facetas do tema. Na periferia das grandes metrópoles, cresce a quantidade de crianças e jovens órfãos da urbanização, vítimas da violência e da marginalidade. Verdadeiros “excedentes” humanos, são alvos fáceis e permanentes do crime, que se torna parte estruturante da reprodução do capital.

Os artigos mostram como a utopia do progresso e do bem-estar transformou-se em seu oposto: proliferam os espaços de insegurança, de violência, de contaminação, de miséria. As relações entre a criminalidade e o modelo social existente, no qual os ricos se protegem – cercam sua casas e blindam seus carros – por iniciativas próprias. Privatiza-se até o sistema prisional – para que reprima mais eficientemente –, como adverte Laurindo Dias Minhoto.

A revista traz também artigos de Michael Löwy, sobre o papel das cidades na luta de classes; István Mészáros, em texto inédito sobre Hugo Chávez; Heloísa Fernandes comentando o trabalho de seu pai, Florestan, particularmente o livro A revolução burguesa no Brasil; o argentino Juan Chingo fazendo um balanço da presidência de George W. Bush, e Márcia Tosta Dias analisando a crise da indústria fonográfica e sua atuação no bloqueio ao acesso de novas tecnologias.

Há também o abaixo-assinado “Manifesto contra a resolução 1481 do Conselho da Europa”, escrito por historiadores, que protesta contra o revisionismo histórico e ingerência acadêmica contidos nesta resolução da União Europeia, que decide, de forma unilateral e burocrática, “uniformizar” uma definição parcial da história da União Soviética e dos países da sua esfera de influência até 1989.

Na seção de textos clássicos, é recuperado “Cinco maneiras de dizer a verdade”, do dramaturgo Bertolt Brecht. Um texto político escrito para circular clandestinamente e combater o regime nazista na Alemanha.

A entrevista deste Número é com o sociólogo português Boaventura de Souza Santos, que fala sobre seu trabalho e a relação entre produção teórica e militância política, contando passagens curiosas de sua formação, como suas estadas em Berlim Ocidental e na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro; o momento das lutas; a importância dos Fóruns e sua ideia de uma Universidade Popular dos Movimentos Sociais.

A revista também publica a poesia do jornalista e tradutor Paulo Neves da Silva “Nós, estrangeiros”, além da seção de resenhas, onde analisa lançamentos como Sobre o suicídio, de Karl Marx, e Trabalho e trabalhadores do calçado, de Vera Navarro.
Características
Autor Vários
Biografia Nesta edição de Margem Esquerda, o dossiê temático, coordenado pelo filósofo Paulo Arantes, trata da violência urbana. Loïc Wacquant e Maria Orlanda Pinassi, entre outros autores, analisam as várias facetas do tema. Na periferia das grandes metrópoles, cresce a quantidade de crianças e jovens órfãos da urbanização, vítimas da violência e da marginalidade. Verdadeiros “excedentes” humanos, são alvos fáceis e permanentes do crime, que se torna parte estruturante da reprodução do capital.

Os artigos mostram como a utopia do progresso e do bem-estar transformou-se em seu oposto: proliferam os espaços de insegurança, de violência, de contaminação, de miséria. As relações entre a criminalidade e o modelo social existente, no qual os ricos se protegem – cercam sua casas e blindam seus carros – por iniciativas próprias. Privatiza-se até o sistema prisional – para que reprima mais eficientemente –, como adverte Laurindo Dias Minhoto.

A revista traz também artigos de Michael Löwy, sobre o papel das cidades na luta de classes; István Mészáros, em texto inédito sobre Hugo Chávez; Heloísa Fernandes comentando o trabalho de seu pai, Florestan, particularmente o livro A revolução burguesa no Brasil; o argentino Juan Chingo fazendo um balanço da presidência de George W. Bush, e Márcia Tosta Dias analisando a crise da indústria fonográfica e sua atuação no bloqueio ao acesso de novas tecnologias.

Há também o abaixo-assinado “Manifesto contra a resolução 1481 do Conselho da Europa”, escrito por historiadores, que protesta contra o revisionismo histórico e ingerência acadêmica contidos nesta resolução da União Europeia, que decide, de forma unilateral e burocrática, “uniformizar” uma definição parcial da história da União Soviética e dos países da sua esfera de influência até 1989.

Na seção de textos clássicos, é recuperado “Cinco maneiras de dizer a verdade”, do dramaturgo Bertolt Brecht. Um texto político escrito para circular clandestinamente e combater o regime nazista na Alemanha.

A entrevista deste Número é com o sociólogo português Boaventura de Souza Santos, que fala sobre seu trabalho e a relação entre produção teórica e militância política, contando passagens curiosas de sua formação, como suas estadas em Berlim Ocidental e na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro; o momento das lutas; a importância dos Fóruns e sua ideia de uma Universidade Popular dos Movimentos Sociais.

A revista também publica a poesia do jornalista e tradutor Paulo Neves da Silva “Nós, estrangeiros”, além da seção de resenhas, onde analisa lançamentos como Sobre o suicídio, de Karl Marx, e Trabalho e trabalhadores do calçado, de Vera Navarro.
Comprimento 23
Edição 1
Editora BOITEMPO
Largura 16
Páginas 224

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