Adriano de Sousa Lopes: um pintor na grande guerra
Adriano de Sousa Lopes: um pintor na grande guerra
- EditoraEDIÇÕES 70
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Adriano de Sousa Lopes (1879-1944) foi um pintor moderno que se distinguiu pelo vigoroso colorido e por ter sido um gravador pioneiro. Estudou pintura histórica nas academias de Lisboa e de Paris, onde se radicou em 1903. Foi um expositor regular no Salon francês e o introdutor do Impressionismo na arte portuguesa, com inúmeros quadros de ar livre pintados em Veneza, Bruges e nas praias portuguesas. Em 1917 é nomeado capitão equiparado e parte para a frente ocidental, para realizar a documentação artística das operações do exército em França. Nos anos de 1930 é um dos pioneiros na recuperação da técnica do fresco e sua aplicação em edifícios públicos, com destaque para o salão nobre da Assembleia da República. Foi diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea de 1929 até à sua morte. Adriano de Sousa Lopes - Um pintor na Grande Guerra é o primeiro estudo abrangente sobre a vida e a obra do artista oficial do Corpo Expedicionário Português em França, durante a Guerra de 1914-1918. Os resultados da sua missão, argumenta-se, têm não só importância nacional como também internacional. Este livro é simultaneamente uma investigação sobre a amplitude da mobilização cultural dos países beligerantes num momento crítico da história mundial e uma análise da arte que Sousa Lopes realizou, enquanto trabalho gerador de um intenso debate no pós-guerra, fundamental para a sedimentação de uma memória coletiva do conflito e na disputa ideológica pelo legado da intervenção portuguesa.
Características | |
Autor | Carlos Silveira |
Biografia | Adriano de Sousa Lopes (1879-1944) foi um pintor moderno que se distinguiu pelo vigoroso colorido e por ter sido um gravador pioneiro. Estudou pintura histórica nas academias de Lisboa e de Paris, onde se radicou em 1903. Foi um expositor regular no Salon francês e o introdutor do Impressionismo na arte portuguesa, com inúmeros quadros de ar livre pintados em Veneza, Bruges e nas praias portuguesas. Em 1917 é nomeado capitão equiparado e parte para a frente ocidental, para realizar a documentação artística das operações do exército em França. Nos anos de 1930 é um dos pioneiros na recuperação da técnica do fresco e sua aplicação em edifícios públicos, com destaque para o salão nobre da Assembleia da República. Foi diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea de 1929 até à sua morte. Adriano de Sousa Lopes - Um pintor na Grande Guerra é o primeiro estudo abrangente sobre a vida e a obra do artista oficial do Corpo Expedicionário Português em França, durante a Guerra de 1914-1918. Os resultados da sua missão, argumenta-se, têm não só importância nacional como também internacional. Este livro é simultaneamente uma investigação sobre a amplitude da mobilização cultural dos países beligerantes num momento crítico da história mundial e uma análise da arte que Sousa Lopes realizou, enquanto trabalho gerador de um intenso debate no pós-guerra, fundamental para a sedimentação de uma memória coletiva do conflito e na disputa ideológica pelo legado da intervenção portuguesa. |
Comprimento | 28 |
Edição | 1 |
Editora | EDIÇÕES 70 |
ISBN | 9789724420202 |
Largura | 21 |
Páginas | 432 |