Audiovisual e mundialização: Televisão e cinema
Audiovisual e mundialização: Televisão e cinema
- EditoraALAMEDA
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R$ 52,00
Um certo cinema brasileiro recente tem sido marcado como refém de sua filiação a uma estética publicitária, de sedutora e_ ciência mas de uma suposta inconsistência ideológica, política e estética. A embalagem dos filmes, seus cortes, seu ritmo, sua fotografia, sua nervura narrativa estariam a serviço de um alienante discurso aprioristicamente conservador, porque moldado em estruturas de apelo comercial, das quais estariam ausentes tensões e ambiguidades. Um grande incômodo é perceber que alguns desses filmes obtiveram eloquente resposta de público, que acorreu às salas de cinema ávido por suas novidades estilísticas e temáticas.
Este livro parte deste principio para especular sobre como o cinema, reconhecido e valorizado por sua intertextualidade histórica tem, especialmente no Brasil dos anos 2000, problematizado essa pureza requerida por alguns, se aproximado da linguagem da publicidade e da televisão, do universo dos quadrinhos, dos games, do vídeo experimental e dos clipes, pondo em questão o que um critico alemão chamou de angústia da contaminação.
A riqueza desse arsenal narrativo (e igualmente desnarrativo) é exatamente a sedimentação dessas interfaces, que passam, além das especificidades da produção audiovisual, pelas aproximações à cultura e à economia, pelas redefinições das marcas autorais, pela crítica à herança cinematográfica norte americana e a funcionalidade de seus gêneros, pelos limites do real representado, por um amplo leque de questões que pulsam no interior do campo das expressões artísticas contemporâneas. “Vivemos um momento de transição, em que nos agarramos a referenciais do passado mas buscamos o novo. Queremos a tradição e a novidade”, define o texto, muito bem articulado, de Felipe Muanis, buscando entender as contradições desses novos cenários e a construção dos discursos que os sustentam ou refutam.
Este livro parte deste principio para especular sobre como o cinema, reconhecido e valorizado por sua intertextualidade histórica tem, especialmente no Brasil dos anos 2000, problematizado essa pureza requerida por alguns, se aproximado da linguagem da publicidade e da televisão, do universo dos quadrinhos, dos games, do vídeo experimental e dos clipes, pondo em questão o que um critico alemão chamou de angústia da contaminação.
A riqueza desse arsenal narrativo (e igualmente desnarrativo) é exatamente a sedimentação dessas interfaces, que passam, além das especificidades da produção audiovisual, pelas aproximações à cultura e à economia, pelas redefinições das marcas autorais, pela crítica à herança cinematográfica norte americana e a funcionalidade de seus gêneros, pelos limites do real representado, por um amplo leque de questões que pulsam no interior do campo das expressões artísticas contemporâneas. “Vivemos um momento de transição, em que nos agarramos a referenciais do passado mas buscamos o novo. Queremos a tradição e a novidade”, define o texto, muito bem articulado, de Felipe Muanis, buscando entender as contradições desses novos cenários e a construção dos discursos que os sustentam ou refutam.
Características | |
Autor | FELIPE MUANIS |
Biografia | Um certo cinema brasileiro recente tem sido marcado como refém de sua filiação a uma estética publicitária, de sedutora e_ ciência mas de uma suposta inconsistência ideológica, política e estética. A embalagem dos filmes, seus cortes, seu ritmo, sua fotografia, sua nervura narrativa estariam a serviço de um alienante discurso aprioristicamente conservador, porque moldado em estruturas de apelo comercial, das quais estariam ausentes tensões e ambiguidades. Um grande incômodo é perceber que alguns desses filmes obtiveram eloquente resposta de público, que acorreu às salas de cinema ávido por suas novidades estilísticas e temáticas. Este livro parte deste principio para especular sobre como o cinema, reconhecido e valorizado por sua intertextualidade histórica tem, especialmente no Brasil dos anos 2000, problematizado essa pureza requerida por alguns, se aproximado da linguagem da publicidade e da televisão, do universo dos quadrinhos, dos games, do vídeo experimental e dos clipes, pondo em questão o que um critico alemão chamou de angústia da contaminação. A riqueza desse arsenal narrativo (e igualmente desnarrativo) é exatamente a sedimentação dessas interfaces, que passam, além das especificidades da produção audiovisual, pelas aproximações à cultura e à economia, pelas redefinições das marcas autorais, pela crítica à herança cinematográfica norte americana e a funcionalidade de seus gêneros, pelos limites do real representado, por um amplo leque de questões que pulsam no interior do campo das expressões artísticas contemporâneas. “Vivemos um momento de transição, em que nos agarramos a referenciais do passado mas buscamos o novo. Queremos a tradição e a novidade”, define o texto, muito bem articulado, de Felipe Muanis, buscando entender as contradições desses novos cenários e a construção dos discursos que os sustentam ou refutam. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579392702 |
Largura | 14 |
Páginas | 288 |