Televisão: Tecnologia e forma cultural
Televisão: Tecnologia e forma cultural
- EditoraPUC-MINAS
- Modelo: 6690392
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 44,20
R$ 52,00
Raymond Williams foi intelectual erudito e engajado com os desafios do seu tempo. Professor e escritor prolífico, contribuiu com jornais e revistas, entre as quais a influente New Left Review. Escreveu livros de fôlego que permanecem referências nas áreas da história e da sociologia da cultura.
Seus estudos sobre a tragédia e o drama, disponíveis no Brasil, ajudam a pensar elementos que resistem e que se transformam ao longo dos séculos no teatro, no cinema, na televisão e nos meios digitais.
A bem-vinda edição em português de Televisão: tecnologia e forma cultural, obra clássica na área, originalmente publicada na Inglaterra em 1974, adensa a bibliografia disponível. O livro deve ajudar a tirar do lugar-comum o debate político-cultural candente em que a televisão muitas vezes figura isoladamente como vilã.
Em Williams, a televisão é tratada com rara sensibilidade crítica e desprovida de preconceito. No pensamento do autor, não há espaço para questões de valoração apriorística. O livro é escrito por alguém que contribuiu regularmente com o boletim mensal da BBC, que participou de programas de debate cultural na emissora e que teve peça de sua autoria montada na televisão.
A experiência de estranhamento do próprio autor para com a televisão com sotaque norte-americano é matéria-prima do livro, como ele mesmo relata. Arguto observador participante, Williams foi dos primeiros a pensar as diferenças entre dois modelos que permanecem paradigmáticos: o da TV pública inglesa e o da TV comercial estado-unidense. Essas diferenças dão substância à ideia de forma cultural em oposição ao que ele identifica como determinismo da tecnologia. Seu pensamento marxista elabora a noção de forma cultural de maneira a entender a especificidade de determinadas relações sociais em certos lugares e momentos históricos.
Parte de uma geração de pensadores ingleses que valorizou o estudo de diversas dimensões da vida cotidiana das classes trabalhadoras ao longo do tempo, Williams se diferencia no enfrentamento contemporâneo da indústria cultural.
A noção de fluxo, pela qual seus estudos de televisão são mais conhecidos, é elaborada justamente neste livro. A abordagem de programas específicos não poderia deixar de levar em conta a sequência ininterrupta de programação, marcada pela promiscuidade entre gêneros e anúncios televisivos.
Nesse início de milênio, a televisão se transforma na convivência com outras plataformas de captação e visionamento de imagens e sons; umas móveis, outras fixas; algumas que estimulam o autorregistro e a difusão de programação amadora.
As transformações contemporâneas questionam os conceitos propostos por Raymond Williams. As inquietações desse autor, porém, continuam a nos desafiar.
Seus estudos sobre a tragédia e o drama, disponíveis no Brasil, ajudam a pensar elementos que resistem e que se transformam ao longo dos séculos no teatro, no cinema, na televisão e nos meios digitais.
A bem-vinda edição em português de Televisão: tecnologia e forma cultural, obra clássica na área, originalmente publicada na Inglaterra em 1974, adensa a bibliografia disponível. O livro deve ajudar a tirar do lugar-comum o debate político-cultural candente em que a televisão muitas vezes figura isoladamente como vilã.
Em Williams, a televisão é tratada com rara sensibilidade crítica e desprovida de preconceito. No pensamento do autor, não há espaço para questões de valoração apriorística. O livro é escrito por alguém que contribuiu regularmente com o boletim mensal da BBC, que participou de programas de debate cultural na emissora e que teve peça de sua autoria montada na televisão.
A experiência de estranhamento do próprio autor para com a televisão com sotaque norte-americano é matéria-prima do livro, como ele mesmo relata. Arguto observador participante, Williams foi dos primeiros a pensar as diferenças entre dois modelos que permanecem paradigmáticos: o da TV pública inglesa e o da TV comercial estado-unidense. Essas diferenças dão substância à ideia de forma cultural em oposição ao que ele identifica como determinismo da tecnologia. Seu pensamento marxista elabora a noção de forma cultural de maneira a entender a especificidade de determinadas relações sociais em certos lugares e momentos históricos.
Parte de uma geração de pensadores ingleses que valorizou o estudo de diversas dimensões da vida cotidiana das classes trabalhadoras ao longo do tempo, Williams se diferencia no enfrentamento contemporâneo da indústria cultural.
A noção de fluxo, pela qual seus estudos de televisão são mais conhecidos, é elaborada justamente neste livro. A abordagem de programas específicos não poderia deixar de levar em conta a sequência ininterrupta de programação, marcada pela promiscuidade entre gêneros e anúncios televisivos.
Nesse início de milênio, a televisão se transforma na convivência com outras plataformas de captação e visionamento de imagens e sons; umas móveis, outras fixas; algumas que estimulam o autorregistro e a difusão de programação amadora.
As transformações contemporâneas questionam os conceitos propostos por Raymond Williams. As inquietações desse autor, porém, continuam a nos desafiar.
Características | |
Autor | RAYMOND WILLIAMS |
Biografia | Raymond Williams foi intelectual erudito e engajado com os desafios do seu tempo. Professor e escritor prolífico, contribuiu com jornais e revistas, entre as quais a influente New Left Review. Escreveu livros de fôlego que permanecem referências nas áreas da história e da sociologia da cultura. Seus estudos sobre a tragédia e o drama, disponíveis no Brasil, ajudam a pensar elementos que resistem e que se transformam ao longo dos séculos no teatro, no cinema, na televisão e nos meios digitais. A bem-vinda edição em português de Televisão: tecnologia e forma cultural, obra clássica na área, originalmente publicada na Inglaterra em 1974, adensa a bibliografia disponível. O livro deve ajudar a tirar do lugar-comum o debate político-cultural candente em que a televisão muitas vezes figura isoladamente como vilã. Em Williams, a televisão é tratada com rara sensibilidade crítica e desprovida de preconceito. No pensamento do autor, não há espaço para questões de valoração apriorística. O livro é escrito por alguém que contribuiu regularmente com o boletim mensal da BBC, que participou de programas de debate cultural na emissora e que teve peça de sua autoria montada na televisão. A experiência de estranhamento do próprio autor para com a televisão com sotaque norte-americano é matéria-prima do livro, como ele mesmo relata. Arguto observador participante, Williams foi dos primeiros a pensar as diferenças entre dois modelos que permanecem paradigmáticos: o da TV pública inglesa e o da TV comercial estado-unidense. Essas diferenças dão substância à ideia de forma cultural em oposição ao que ele identifica como determinismo da tecnologia. Seu pensamento marxista elabora a noção de forma cultural de maneira a entender a especificidade de determinadas relações sociais em certos lugares e momentos históricos. Parte de uma geração de pensadores ingleses que valorizou o estudo de diversas dimensões da vida cotidiana das classes trabalhadoras ao longo do tempo, Williams se diferencia no enfrentamento contemporâneo da indústria cultural. A noção de fluxo, pela qual seus estudos de televisão são mais conhecidos, é elaborada justamente neste livro. A abordagem de programas específicos não poderia deixar de levar em conta a sequência ininterrupta de programação, marcada pela promiscuidade entre gêneros e anúncios televisivos. Nesse início de milênio, a televisão se transforma na convivência com outras plataformas de captação e visionamento de imagens e sons; umas móveis, outras fixas; algumas que estimulam o autorregistro e a difusão de programação amadora. As transformações contemporâneas questionam os conceitos propostos por Raymond Williams. As inquietações desse autor, porém, continuam a nos desafiar. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | PUC-MINAS |
ISBN | 9788582290392 |
Largura | 16 |
Páginas | 190 |