Eu Vim Contar Outras Coisas da Bahia
Eu Vim Contar Outras Coisas da Bahia
- EditoraFUNDACAO CASA DE JORGE AMADO
- Modelo: 52-0072
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 16,00
R$ 20,00
Este livro, que já no título aponta seu caminho Eu vim contar outras coisas da Bahia, dispõe para os leitores algumas leituras de diferentes elementos da cultura desse estado, sempre cantado e contado por muitas vozes.
Vozes nem sempre ouvidas, pelo seu lugar à margem, aqui se pronunciam, através das análises críticas que as autoras apresentam. Essas presenças, em geral escondidas nos bastidores da vida, teimaram em se fazer ver e ouvir, buscando formas de resistir ao esmaecimento. Assim, deixaram, quiçá a contragosto de alguns, sua marca. São escritores cujo espaço precisou ser conquistado em um confronto tête à tète ou de viés, como Amélia Rodrigues e Heron de Alencar. Ambos pouco lembrados, apesar de sua importância, na produção poética (Amélia Rodrigues) e nos ensaios críticos (Amélia Rodrigues e Heron de Alencar). E também autores que tiveram a produção oral ofuscada pela cultura escrita, a qual trouxe um status para esta última, empurrando a poesia da voz para os cômodos recônditos da sociedade.
Na ousadia das jovens católicas, na década de 40, a voz se faz ouvir por intermédio de um periódico destinado às moças, buscando firma-se em espaço público como revista. Nessa procura de espaços, ainda se apresenta uma discussão sobre as categorias da casa e da rua, que, em textos escritos por mulheres, evidencia a forma como foram agenciadas, ao longo da Modernidade, as diferenças entre o masculino e o feminino.
A opressão paterna, cujo resultado foi a repressão e o sufocamento dos desejos pessoais, será perscrutada no ensaio que traz um estudo sobre escritoras acreanas comparadas às escritoras baianas.
Como o título diz, as autoras querem contar. Contar outras coisas de cá, da Bahia. Contar que existem outras perspectivas, outras propostas, outras formas de dizer o mundo, de enxergar os espaços que os seres humanos foram ocupando como pequenos grãos de areia no universo. Contar de gestos tão pequenos, mas capazes pela potência da transformação de gerar belas diferenças.
Vozes nem sempre ouvidas, pelo seu lugar à margem, aqui se pronunciam, através das análises críticas que as autoras apresentam. Essas presenças, em geral escondidas nos bastidores da vida, teimaram em se fazer ver e ouvir, buscando formas de resistir ao esmaecimento. Assim, deixaram, quiçá a contragosto de alguns, sua marca. São escritores cujo espaço precisou ser conquistado em um confronto tête à tète ou de viés, como Amélia Rodrigues e Heron de Alencar. Ambos pouco lembrados, apesar de sua importância, na produção poética (Amélia Rodrigues) e nos ensaios críticos (Amélia Rodrigues e Heron de Alencar). E também autores que tiveram a produção oral ofuscada pela cultura escrita, a qual trouxe um status para esta última, empurrando a poesia da voz para os cômodos recônditos da sociedade.
Na ousadia das jovens católicas, na década de 40, a voz se faz ouvir por intermédio de um periódico destinado às moças, buscando firma-se em espaço público como revista. Nessa procura de espaços, ainda se apresenta uma discussão sobre as categorias da casa e da rua, que, em textos escritos por mulheres, evidencia a forma como foram agenciadas, ao longo da Modernidade, as diferenças entre o masculino e o feminino.
A opressão paterna, cujo resultado foi a repressão e o sufocamento dos desejos pessoais, será perscrutada no ensaio que traz um estudo sobre escritoras acreanas comparadas às escritoras baianas.
Como o título diz, as autoras querem contar. Contar outras coisas de cá, da Bahia. Contar que existem outras perspectivas, outras propostas, outras formas de dizer o mundo, de enxergar os espaços que os seres humanos foram ocupando como pequenos grãos de areia no universo. Contar de gestos tão pequenos, mas capazes pela potência da transformação de gerar belas diferenças.
Características | |
Autor | Ivia Alves/Nancy Vieira/Carla Patrícia/Alvanita |
Biografia | Este livro, que já no título aponta seu caminho Eu vim contar outras coisas da Bahia, dispõe para os leitores algumas leituras de diferentes elementos da cultura desse estado, sempre cantado e contado por muitas vozes. Vozes nem sempre ouvidas, pelo seu lugar à margem, aqui se pronunciam, através das análises críticas que as autoras apresentam. Essas presenças, em geral escondidas nos bastidores da vida, teimaram em se fazer ver e ouvir, buscando formas de resistir ao esmaecimento. Assim, deixaram, quiçá a contragosto de alguns, sua marca. São escritores cujo espaço precisou ser conquistado em um confronto tête à tète ou de viés, como Amélia Rodrigues e Heron de Alencar. Ambos pouco lembrados, apesar de sua importância, na produção poética (Amélia Rodrigues) e nos ensaios críticos (Amélia Rodrigues e Heron de Alencar). E também autores que tiveram a produção oral ofuscada pela cultura escrita, a qual trouxe um status para esta última, empurrando a poesia da voz para os cômodos recônditos da sociedade. Na ousadia das jovens católicas, na década de 40, a voz se faz ouvir por intermédio de um periódico destinado às moças, buscando firma-se em espaço público como revista. Nessa procura de espaços, ainda se apresenta uma discussão sobre as categorias da casa e da rua, que, em textos escritos por mulheres, evidencia a forma como foram agenciadas, ao longo da Modernidade, as diferenças entre o masculino e o feminino. A opressão paterna, cujo resultado foi a repressão e o sufocamento dos desejos pessoais, será perscrutada no ensaio que traz um estudo sobre escritoras acreanas comparadas às escritoras baianas. Como o título diz, as autoras querem contar. Contar outras coisas de cá, da Bahia. Contar que existem outras perspectivas, outras propostas, outras formas de dizer o mundo, de enxergar os espaços que os seres humanos foram ocupando como pequenos grãos de areia no universo. Contar de gestos tão pequenos, mas capazes pela potência da transformação de gerar belas diferenças. |
Comprimento | 22 |
Edição | 1 |
Editora | FUNDACAO CASA DE JORGE AMADO |
Largura | 16 |
Páginas | 188 |