Cultura Letrada e Cultura Oral: No Rio de Janeiro dos vice-reis
Cultura Letrada e Cultura Oral: No Rio de Janeiro dos vice-reis
- EditoraUNESP
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Esta minuciosa pesquisa analisa o movimento conhecido como “ilustração luso-brasileira”, enfatizando o período entre 1770 e o desembarque da família real portuguesa no Brasil, em 1808. A autora compara as características da ilustração às do iluminismo na França e na Inglaterra. E demonstra que o tardio movimento luso-brasileiro, diferentemente das correntes que abalaram aqueles países naquele momento histórico, foi promovido pelo Estado, “de cima para baixo”, e disseminado em grande parte pela cultura oral.
Sob o comando de vice-reis “ilustrados”, o estado português tratou de transformar as instituições e alavancar a produção de livros no Império com objetivo de estimular o desenvolvimento de sua principal colônia. Tratava-se, porém, de livros específicos para o apoio de estudos técnicos e científicos ou mesmo críticos aos princípios revolucionários franceses, como o Mercúrio Britânico, de J. Mallet du Pan, numa espécie de contrapropaganda. Já as obras que enalteciam tais princípios eram censuradas. Mas os poucos exemplares que alcançavam clandestinamente a colônia, inclusive reproduzidos de forma parcial em folhetos, terminaram por promover a difusão oral dos ideais da Revolução Francesa, ainda que de modo precário.
Sob o comando de vice-reis “ilustrados”, o estado português tratou de transformar as instituições e alavancar a produção de livros no Império com objetivo de estimular o desenvolvimento de sua principal colônia. Tratava-se, porém, de livros específicos para o apoio de estudos técnicos e científicos ou mesmo críticos aos princípios revolucionários franceses, como o Mercúrio Britânico, de J. Mallet du Pan, numa espécie de contrapropaganda. Já as obras que enalteciam tais princípios eram censuradas. Mas os poucos exemplares que alcançavam clandestinamente a colônia, inclusive reproduzidos de forma parcial em folhetos, terminaram por promover a difusão oral dos ideais da Revolução Francesa, ainda que de modo precário.
Características | |
Autor | MARIA BEATRIZ NIZZA DA SILVA |
Biografia | Esta minuciosa pesquisa analisa o movimento conhecido como “ilustração luso-brasileira”, enfatizando o período entre 1770 e o desembarque da família real portuguesa no Brasil, em 1808. A autora compara as características da ilustração às do iluminismo na França e na Inglaterra. E demonstra que o tardio movimento luso-brasileiro, diferentemente das correntes que abalaram aqueles países naquele momento histórico, foi promovido pelo Estado, “de cima para baixo”, e disseminado em grande parte pela cultura oral. Sob o comando de vice-reis “ilustrados”, o estado português tratou de transformar as instituições e alavancar a produção de livros no Império com objetivo de estimular o desenvolvimento de sua principal colônia. Tratava-se, porém, de livros específicos para o apoio de estudos técnicos e científicos ou mesmo críticos aos princípios revolucionários franceses, como o Mercúrio Britânico, de J. Mallet du Pan, numa espécie de contrapropaganda. Já as obras que enalteciam tais princípios eram censuradas. Mas os poucos exemplares que alcançavam clandestinamente a colônia, inclusive reproduzidos de forma parcial em folhetos, terminaram por promover a difusão oral dos ideais da Revolução Francesa, ainda que de modo precário. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | UNESP |
ISBN | 9788539304103 |
Largura | 14 |
Páginas | 352 |