História e retórica: Ensaios sobre historiografia antiga
História e retórica: Ensaios sobre historiografia antiga
- EditoraALAMEDA
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História e retórica oferece matéria para discussão não só aos que fazem do estudo do mundo antigo seu métier, mas também àqueles que buscam tomar contato com outras formas de se pensar as relações entre o passado e a contemporaneidade.
Quando falamos em historiografia, vem-nos à mente a escrita da História como praticada por uma categoria específica de profissionais – os historiadores – e tendo como local de produção a universidade. No mundo antigo, em especial na Grécia e em Roma, a história era tratada no âmbito da retórica, sujeita a determinadas normas que a aproximavam e/ou a afastavam de outros domínios, como a poesia e a filosofia. Isso não era bem visto no século XIX, quando a História se tornou uma disciplina regida por métodos de crítica documental e os historiadores antigos não eram considerados fontes muito confiáveis para se depreender os fatos passados, pois colocavam a retórica à frente da verdade.
Os artigos apresentados em História e retórica seguem um rumo diferente, mas sem descartar o peso da retórica na composição da historiografia antiga. Buscam, porém, enfatizar que o protocolo de verdade adotado pelos historiadores antigos estava diretamente relacionado aos propósitos de suas obras, condicionados a suas respectivas posições sociopolíticas. Bom exemplo é o artigo de Luís Otaviano de Magalhães sobre o historiador grego Tucídides. A partir da análise de História da Guerra do Peloponeso, o autor busca apresentar os pontos que a fazem tributária da composição épica, como representada na Ilíada e Odisséia, revelando assim quão equivocado é alegar uma ruptura completa entre história e epopéia.
Quando falamos em historiografia, vem-nos à mente a escrita da História como praticada por uma categoria específica de profissionais – os historiadores – e tendo como local de produção a universidade. No mundo antigo, em especial na Grécia e em Roma, a história era tratada no âmbito da retórica, sujeita a determinadas normas que a aproximavam e/ou a afastavam de outros domínios, como a poesia e a filosofia. Isso não era bem visto no século XIX, quando a História se tornou uma disciplina regida por métodos de crítica documental e os historiadores antigos não eram considerados fontes muito confiáveis para se depreender os fatos passados, pois colocavam a retórica à frente da verdade.
Os artigos apresentados em História e retórica seguem um rumo diferente, mas sem descartar o peso da retórica na composição da historiografia antiga. Buscam, porém, enfatizar que o protocolo de verdade adotado pelos historiadores antigos estava diretamente relacionado aos propósitos de suas obras, condicionados a suas respectivas posições sociopolíticas. Bom exemplo é o artigo de Luís Otaviano de Magalhães sobre o historiador grego Tucídides. A partir da análise de História da Guerra do Peloponeso, o autor busca apresentar os pontos que a fazem tributária da composição épica, como representada na Ilíada e Odisséia, revelando assim quão equivocado é alegar uma ruptura completa entre história e epopéia.
Características | |
Autor | FÁBIO DUARTE JOLY (ORG.) |
Biografia | História e retórica oferece matéria para discussão não só aos que fazem do estudo do mundo antigo seu métier, mas também àqueles que buscam tomar contato com outras formas de se pensar as relações entre o passado e a contemporaneidade. Quando falamos em historiografia, vem-nos à mente a escrita da História como praticada por uma categoria específica de profissionais – os historiadores – e tendo como local de produção a universidade. No mundo antigo, em especial na Grécia e em Roma, a história era tratada no âmbito da retórica, sujeita a determinadas normas que a aproximavam e/ou a afastavam de outros domínios, como a poesia e a filosofia. Isso não era bem visto no século XIX, quando a História se tornou uma disciplina regida por métodos de crítica documental e os historiadores antigos não eram considerados fontes muito confiáveis para se depreender os fatos passados, pois colocavam a retórica à frente da verdade. Os artigos apresentados em História e retórica seguem um rumo diferente, mas sem descartar o peso da retórica na composição da historiografia antiga. Buscam, porém, enfatizar que o protocolo de verdade adotado pelos historiadores antigos estava diretamente relacionado aos propósitos de suas obras, condicionados a suas respectivas posições sociopolíticas. Bom exemplo é o artigo de Luís Otaviano de Magalhães sobre o historiador grego Tucídides. A partir da análise de História da Guerra do Peloponeso, o autor busca apresentar os pontos que a fazem tributária da composição épica, como representada na Ilíada e Odisséia, revelando assim quão equivocado é alegar uma ruptura completa entre história e epopéia. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788598325552 |
Largura | 14 |
Páginas | 184 |