Origens do republicanismo moderno

Origens do republicanismo moderno

Origens do republicanismo moderno

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Este livro se insere no movimento de investigação da formação da filosofia política do Renascimento e se beneficia com os muitos avanços que foram alcançados até hoje. O objeto são os textos da primeira geração de humanistas, de Petrarca a Alberti, que, depois da crise do Império e da Igreja ao longo do trecento, se lançou na busca de novos parâmetros para se pensar o significado da vida ativa no seio das comunidades políticas.



Desde a publicação dos trabalhos de Hans Baron em 1955, o estudo do pensamento dos humanistas italianos do Renascimento despertou a atenção de muitos especialistas e gerou um grande número de publicações. Quase meio século depois, a época e seus pensadores continuam a motivar estudiosos de vários centros de pesquisa a buscar uma nova compreensão da formação do pensamento político moderno.



Newton Bignotto destaca que "se autores como Maquiavel ou Guicciardini continuam a ser importantes nesse contexto, sabemos que não podemos chegar a compreendê-los inteiramente se deixarmos de lado seus antecessores e um conjunto de textos que está na raiz do confronto com as formas clássicas e medievais de se pensar o político".



E acrescenta: "Ao retornar, no entanto, ao período que vai da metade do século XIV até a metade do século XV, fomos movidos não apenas pelo desejo de compreender como o humanismo se formou na Itália renascentista, mas também por aquele de tentar elucidar os aspectos que nos aproximam desses pensadores. A obra de Pocock teve, assim, para nós um papel decisivo ao mostrar os vínculos que unem os escritores italianos e os revolucionários americanos do século XVIII. Compreendemos então que o humanismo cívico é fundamental não apenas para uma arqueologia das ideias políticas modernas, mas, sobretudo, pelo fato de que muitos dos conceitos empregados pelos pensadores italianos repercutiram muito além das fronteiras geográficas e temporais que os viu nascer."



O trabalho se limitou ao Renascimento e aos autores escolhidos. A inspiração do intérprete da Revolução Americana permaneceu como pano de fundo, mas, segundo o autor, ela levaria a trilhar caminhos que não poderiam ser abordados sem um notável alargamento das bases da pesquisa.



No entanto, acredita que ao analisar detalhadamente as obras que estão na raiz da transformação teórica operada pelos humanistas cívicos contribui não só para esclarecer as origens do republicanismo moderno, mas também para colocar em relevo aspectos conceituais de seu pensamento, que remetem a nossos dias e a nossos problemas.



Na parte final, é apresentada a tradução de vários textos latinos dos humanistas estudados, oferecendo ao leitor uma primeira versão em língua portuguesa de escritos que não foram até agora traduzidos, procurando dessa forma contribuir para clarear alguns argumentos da obra.
Características
Autor Newton Bignotto
Biografia Este livro se insere no movimento de investigação da formação da filosofia política do Renascimento e se beneficia com os muitos avanços que foram alcançados até hoje. O objeto são os textos da primeira geração de humanistas, de Petrarca a Alberti, que, depois da crise do Império e da Igreja ao longo do trecento, se lançou na busca de novos parâmetros para se pensar o significado da vida ativa no seio das comunidades políticas.



Desde a publicação dos trabalhos de Hans Baron em 1955, o estudo do pensamento dos humanistas italianos do Renascimento despertou a atenção de muitos especialistas e gerou um grande número de publicações. Quase meio século depois, a época e seus pensadores continuam a motivar estudiosos de vários centros de pesquisa a buscar uma nova compreensão da formação do pensamento político moderno.



Newton Bignotto destaca que "se autores como Maquiavel ou Guicciardini continuam a ser importantes nesse contexto, sabemos que não podemos chegar a compreendê-los inteiramente se deixarmos de lado seus antecessores e um conjunto de textos que está na raiz do confronto com as formas clássicas e medievais de se pensar o político".



E acrescenta: "Ao retornar, no entanto, ao período que vai da metade do século XIV até a metade do século XV, fomos movidos não apenas pelo desejo de compreender como o humanismo se formou na Itália renascentista, mas também por aquele de tentar elucidar os aspectos que nos aproximam desses pensadores. A obra de Pocock teve, assim, para nós um papel decisivo ao mostrar os vínculos que unem os escritores italianos e os revolucionários americanos do século XVIII. Compreendemos então que o humanismo cívico é fundamental não apenas para uma arqueologia das ideias políticas modernas, mas, sobretudo, pelo fato de que muitos dos conceitos empregados pelos pensadores italianos repercutiram muito além das fronteiras geográficas e temporais que os viu nascer."



O trabalho se limitou ao Renascimento e aos autores escolhidos. A inspiração do intérprete da Revolução Americana permaneceu como pano de fundo, mas, segundo o autor, ela levaria a trilhar caminhos que não poderiam ser abordados sem um notável alargamento das bases da pesquisa.



No entanto, acredita que ao analisar detalhadamente as obras que estão na raiz da transformação teórica operada pelos humanistas cívicos contribui não só para esclarecer as origens do republicanismo moderno, mas também para colocar em relevo aspectos conceituais de seu pensamento, que remetem a nossos dias e a nossos problemas.



Na parte final, é apresentada a tradução de vários textos latinos dos humanistas estudados, oferecendo ao leitor uma primeira versão em língua portuguesa de escritos que não foram até agora traduzidos, procurando dessa forma contribuir para clarear alguns argumentos da obra.
Comprimento 23
Edição 2
Editora EDITORA DA UFF
ISBN 9788522813681
Largura 16
Páginas 242

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