João Rubinato, filho de imigrantes italianos que trocaram o Vêneto pela cidade de Valinhos, poderia ser apenas mais um dos oriundi que ajudaram a formar o perfil da cidade e do estado de São Paulo. Mas por trás desse nome de batismo está a figura de Adoniran Barbosa, talvez o maior sambista e poeta popular da cidade de São Paulo. Compositor de sucessos inesquecíveis como Saudosa maloca, Trem das onze e Samba do Ernesto, Adoniran percorreu uma trajetória que se confunde com a própria história de São Paulo e de seus tipos.
Nas palavras do professor Antonio Candido, em artigo apresentado ao final deste livro, João Rubinato fez muito bem em adotar um pseudônimo, “porque um artista inventa antes de mais nada a sua própria personalidade; e porque, ao fazer isto, ele exprimiu a realidade tão paulista do italiano recoberto pela terra e do brasileiro das raízes européias. Adoniran Barbosa é um paulista de cerne que exprime a sua terra com a força da imaginação alimentada pelas heranças necessárias de fora”.
“A fidelidade à música e à fala do povo permitiram a Adoniran exprimir a sua cidade de modo completo e perfeito”.
Qualquer tentativa de se descrever ou de se entender aquilo que ficou conhecido como a fisionomia paulistana passa necessariamente pela figura de Adoniran. Foi essa tentativa que norteou os dois jovens autores desse perfil. Por trás da história familiar desse filho de imigrantes italianos, das relações de sua obra com o humorismo macarrônico de Juó Bananere e Cornélio Pires, das atividades que desempenhou em trinta anos no rádio, no circo, no cinema e na tevê, reconstroem-se as metamorfoses da cidade de São Paulo.
Tema privilegiado das músicas do sambista, a cidade divide com Adoniran o cenário deste delicioso perfil biográfico que inaugura a coleção Paulicéia. Vinte anos após a sua morte, recompor passagens da vida de Adoniran é uma maneira não apenas de prestar-lhe merecido tributo, mas também de reconstituir um sentido para o anonimato de cada um de nós.
Adoniran: se o senhor não tá lembrado apresenta fotos, caricaturas e imagens da vida e da carreira de Adoniran, além de detalhada discografia do compositor.
Sobre os autores Flávio Moura nasceu em São Paulo, em 1978. Jornalista e mestre em Letras, colabora em várias editoras de livros, no jornal Valor Econômico e na revista eletrônica Trópico.
André Nigri nasceu em Belo Horizonte, em 1968. Foi subeditor do Suplemento Cultural do jornal O Tempo, de Minas Gerais, e trabalhou no Jornal da Tarde.
Sobre a Coleção Paulicéia
Coordenação de Emir Sader
O resgate de personagens, bairros, instituições e textos literários sobre a cidade e o estado de São Paulo é o objetivo da Coleção Paulicéia. Uma nova visão sobre como se construiu, nas artes, no esporte, na política, na academia e principalmente nas ruas, a identidade da metrópole de expansão acelerada e mistura de culturas.
Nas palavras do professor Antonio Candido, em artigo apresentado ao final deste livro, João Rubinato fez muito bem em adotar um pseudônimo, “porque um artista inventa antes de mais nada a sua própria personalidade; e porque, ao fazer isto, ele exprimiu a realidade tão paulista do italiano recoberto pela terra e do brasileiro das raízes européias. Adoniran Barbosa é um paulista de cerne que exprime a sua terra com a força da imaginação alimentada pelas heranças necessárias de fora”.
“A fidelidade à música e à fala do povo permitiram a Adoniran exprimir a sua cidade de modo completo e perfeito”.
Qualquer tentativa de se descrever ou de se entender aquilo que ficou conhecido como a fisionomia paulistana passa necessariamente pela figura de Adoniran. Foi essa tentativa que norteou os dois jovens autores desse perfil. Por trás da história familiar desse filho de imigrantes italianos, das relações de sua obra com o humorismo macarrônico de Juó Bananere e Cornélio Pires, das atividades que desempenhou em trinta anos no rádio, no circo, no cinema e na tevê, reconstroem-se as metamorfoses da cidade de São Paulo.
Tema privilegiado das músicas do sambista, a cidade divide com Adoniran o cenário deste delicioso perfil biográfico que inaugura a coleção Paulicéia. Vinte anos após a sua morte, recompor passagens da vida de Adoniran é uma maneira não apenas de prestar-lhe merecido tributo, mas também de reconstituir um sentido para o anonimato de cada um de nós.
Adoniran: se o senhor não tá lembrado apresenta fotos, caricaturas e imagens da vida e da carreira de Adoniran, além de detalhada discografia do compositor.
Sobre os autores Flávio Moura nasceu em São Paulo, em 1978. Jornalista e mestre em Letras, colabora em várias editoras de livros, no jornal Valor Econômico e na revista eletrônica Trópico.
André Nigri nasceu em Belo Horizonte, em 1968. Foi subeditor do Suplemento Cultural do jornal O Tempo, de Minas Gerais, e trabalhou no Jornal da Tarde.
Sobre a Coleção Paulicéia
Coordenação de Emir Sader
O resgate de personagens, bairros, instituições e textos literários sobre a cidade e o estado de São Paulo é o objetivo da Coleção Paulicéia. Uma nova visão sobre como se construiu, nas artes, no esporte, na política, na academia e principalmente nas ruas, a identidade da metrópole de expansão acelerada e mistura de culturas.
Características | |
Autor | Flavio Moura, Andre Nigri |
Biografia | João Rubinato, filho de imigrantes italianos que trocaram o Vêneto pela cidade de Valinhos, poderia ser apenas mais um dos oriundi que ajudaram a formar o perfil da cidade e do estado de São Paulo. Mas por trás desse nome de batismo está a figura de Adoniran Barbosa, talvez o maior sambista e poeta popular da cidade de São Paulo. Compositor de sucessos inesquecíveis como Saudosa maloca, Trem das onze e Samba do Ernesto, Adoniran percorreu uma trajetória que se confunde com a própria história de São Paulo e de seus tipos. Nas palavras do professor Antonio Candido, em artigo apresentado ao final deste livro, João Rubinato fez muito bem em adotar um pseudônimo, “porque um artista inventa antes de mais nada a sua própria personalidade; e porque, ao fazer isto, ele exprimiu a realidade tão paulista do italiano recoberto pela terra e do brasileiro das raízes européias. Adoniran Barbosa é um paulista de cerne que exprime a sua terra com a força da imaginação alimentada pelas heranças necessárias de fora”. “A fidelidade à música e à fala do povo permitiram a Adoniran exprimir a sua cidade de modo completo e perfeito”. Qualquer tentativa de se descrever ou de se entender aquilo que ficou conhecido como a fisionomia paulistana passa necessariamente pela figura de Adoniran. Foi essa tentativa que norteou os dois jovens autores desse perfil. Por trás da história familiar desse filho de imigrantes italianos, das relações de sua obra com o humorismo macarrônico de Juó Bananere e Cornélio Pires, das atividades que desempenhou em trinta anos no rádio, no circo, no cinema e na tevê, reconstroem-se as metamorfoses da cidade de São Paulo. Tema privilegiado das músicas do sambista, a cidade divide com Adoniran o cenário deste delicioso perfil biográfico que inaugura a coleção Paulicéia. Vinte anos após a sua morte, recompor passagens da vida de Adoniran é uma maneira não apenas de prestar-lhe merecido tributo, mas também de reconstituir um sentido para o anonimato de cada um de nós. Adoniran: se o senhor não tá lembrado apresenta fotos, caricaturas e imagens da vida e da carreira de Adoniran, além de detalhada discografia do compositor. Sobre os autores Flávio Moura nasceu em São Paulo, em 1978. Jornalista e mestre em Letras, colabora em várias editoras de livros, no jornal Valor Econômico e na revista eletrônica Trópico. André Nigri nasceu em Belo Horizonte, em 1968. Foi subeditor do Suplemento Cultural do jornal O Tempo, de Minas Gerais, e trabalhou no Jornal da Tarde. Sobre a Coleção Paulicéia Coordenação de Emir Sader O resgate de personagens, bairros, instituições e textos literários sobre a cidade e o estado de São Paulo é o objetivo da Coleção Paulicéia. Uma nova visão sobre como se construiu, nas artes, no esporte, na política, na academia e principalmente nas ruas, a identidade da metrópole de expansão acelerada e mistura de culturas. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | BOITEMPO |
ISBN | 9788575590188 |
Largura | 14 |
Páginas | 168 |