Ameaça do fantástico, A: Aproximações teóricas

Ameaça do fantástico, A: Aproximações teóricas

Ameaça do fantástico, A: Aproximações teóricas

  • EditoraUNESP
  • Modelo: 7404974
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 43,20

    R$ 48,00
Primeira obra de David Roas publicada no Brasil, este livro reúne seis ensaios escritos por ele entre 2001 e 2011, que apresentam sua própria concepção acerca do fantástico. Escritor alinhado ao gênero, Roas exerce aqui o papel de crítico, para o qual o fantástico, mais que um gênero, é uma categoria estética, pois transborda da literatura para as artes em geral – cinema, teatro, quadrinhos, games e demais formas que espelhem o conflito entre o real e o impossível, característico do fantástico.

De acordo com Roas, o fantástico dependerá sempre do que seja considerado real e o real, do conhecido, pois o leitor precisa contrastar o fenômeno sobrenatural com a concepção de realidade. Em meados do século 18, quando despontou na literatura, o gênero representaria uma espécie de contraponto ao racionalismo iluminista: o culto à razão desbanca a fé no sobrenatural e o torna inofensivo, algo com que se pode “brincar literariamente”. Hoje, segundo o autor, os artistas encontram inspiração nas ciências, que desvendam fenômenos diversos para teóricos, escritores, leitores, possibilitando novas abordagens do real e do fantástico.

Roas reconstrói e analisa a trajetória do gênero, conceituando-o e delimitando-o, além de tratar dequestões teóricas sobre sua definição. Ele percorre outros autores clássicos que também debateram o tema, como Todorov e Irène Bessière, e apresentacomo exemplos de suas revisões e indagações teóricas, obras de auto­res contemporâneos, como Borges, Cortázar e Poe, abrindo caminhos para uma discussão mais ampla e densa sobre o fantástico.
Características
Autor DAVID ROAS
Biografia Primeira obra de David Roas publicada no Brasil, este livro reúne seis ensaios escritos por ele entre 2001 e 2011, que apresentam sua própria concepção acerca do fantástico. Escritor alinhado ao gênero, Roas exerce aqui o papel de crítico, para o qual o fantástico, mais que um gênero, é uma categoria estética, pois transborda da literatura para as artes em geral – cinema, teatro, quadrinhos, games e demais formas que espelhem o conflito entre o real e o impossível, característico do fantástico.

De acordo com Roas, o fantástico dependerá sempre do que seja considerado real e o real, do conhecido, pois o leitor precisa contrastar o fenômeno sobrenatural com a concepção de realidade. Em meados do século 18, quando despontou na literatura, o gênero representaria uma espécie de contraponto ao racionalismo iluminista: o culto à razão desbanca a fé no sobrenatural e o torna inofensivo, algo com que se pode “brincar literariamente”. Hoje, segundo o autor, os artistas encontram inspiração nas ciências, que desvendam fenômenos diversos para teóricos, escritores, leitores, possibilitando novas abordagens do real e do fantástico.

Roas reconstrói e analisa a trajetória do gênero, conceituando-o e delimitando-o, além de tratar dequestões teóricas sobre sua definição. Ele percorre outros autores clássicos que também debateram o tema, como Todorov e Irène Bessière, e apresentacomo exemplos de suas revisões e indagações teóricas, obras de auto­res contemporâneos, como Borges, Cortázar e Poe, abrindo caminhos para uma discussão mais ampla e densa sobre o fantástico.
Comprimento 30
Edição 1
Editora UNESP
ISBN 9788539304974
Largura 20
Páginas 216

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.