Ambivalências em Pasárgada: Pensando Manuel Bandeira a partir de suas tensões
Ambivalências em Pasárgada: Pensando Manuel Bandeira a partir de suas tensões
- Editora7 LETRAS
- Modelo: 9555227
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 52,00
R$ 65,00
A lira de Manuel Bandeira tem muitas cordas de que inúmeras notas foram extraídas, em diferentes timbres, resultando nas mais distintas ordenações. O poeta explora um conjunto amplo de temas, procedimentos, técnicas e formas com grande mestria, construindo uma obra diversificada e de primeira grandeza que, reconhecidamente, figura entre as mais importantes de toda a literatura em língua portuguesa.
O objetivo principal deste livro é enfatizar os impasses, os becos, as tensões, a negatividade, essenciais à constituição da lírica de Bandeira sem, para isso, deixar de considerar os momentos de alumbramento e de descoberta do sublime em meio ao cotidiano amorfo, numa tentativa de não fugir às ambivalências pela tentação de afirmar alguma unidade profunda, sempre problemática e fraturada, expressa mais nas tensões e contradições do que em algum princípio totalizador.
Explorar as tensões da produção bandeiriana não é, de qualquer forma, algo novo; os leitores de Bandeira não cessaram de apontar para elas desde cedo. O que se pretende, portanto, não é a defesa de uma perspectiva pretensamente nova, mas a discussão de um aspecto da obra de Bandeira que tem sido pouco explorado, bem como a busca da confrontação de perspectivas que se encontram em textos que estão, atualmente, esparsos e que, por isso, ficaram relativamente relegados a um segundo plano não ordenador dos estudos que se têm dedicado à poesia de Manuel Bandeira.
Tais ênfases não visam à construção de um sistema explicativo: não é a sistematização o que se procura, mas o reconhecimento das arestas de uma obra que, a partir de certo momento de sua recepção, tornou-se excessivamente afável, delicada e conciliada. Daí, inclusive, a feição ensaística dos capítulos deste livro, que podem ser lidos em sequência, o que permite observar o arco de discussões que acabamos de mencionar, ou separadamente, na medida em que se dedicam a análises de poemas específicos ou a um aspecto do conjunto.
O objetivo principal deste livro é enfatizar os impasses, os becos, as tensões, a negatividade, essenciais à constituição da lírica de Bandeira sem, para isso, deixar de considerar os momentos de alumbramento e de descoberta do sublime em meio ao cotidiano amorfo, numa tentativa de não fugir às ambivalências pela tentação de afirmar alguma unidade profunda, sempre problemática e fraturada, expressa mais nas tensões e contradições do que em algum princípio totalizador.
Explorar as tensões da produção bandeiriana não é, de qualquer forma, algo novo; os leitores de Bandeira não cessaram de apontar para elas desde cedo. O que se pretende, portanto, não é a defesa de uma perspectiva pretensamente nova, mas a discussão de um aspecto da obra de Bandeira que tem sido pouco explorado, bem como a busca da confrontação de perspectivas que se encontram em textos que estão, atualmente, esparsos e que, por isso, ficaram relativamente relegados a um segundo plano não ordenador dos estudos que se têm dedicado à poesia de Manuel Bandeira.
Tais ênfases não visam à construção de um sistema explicativo: não é a sistematização o que se procura, mas o reconhecimento das arestas de uma obra que, a partir de certo momento de sua recepção, tornou-se excessivamente afável, delicada e conciliada. Daí, inclusive, a feição ensaística dos capítulos deste livro, que podem ser lidos em sequência, o que permite observar o arco de discussões que acabamos de mencionar, ou separadamente, na medida em que se dedicam a análises de poemas específicos ou a um aspecto do conjunto.
Características | |
Autor | Wilson José Flores Jr. |
Biografia | A lira de Manuel Bandeira tem muitas cordas de que inúmeras notas foram extraídas, em diferentes timbres, resultando nas mais distintas ordenações. O poeta explora um conjunto amplo de temas, procedimentos, técnicas e formas com grande mestria, construindo uma obra diversificada e de primeira grandeza que, reconhecidamente, figura entre as mais importantes de toda a literatura em língua portuguesa. O objetivo principal deste livro é enfatizar os impasses, os becos, as tensões, a negatividade, essenciais à constituição da lírica de Bandeira sem, para isso, deixar de considerar os momentos de alumbramento e de descoberta do sublime em meio ao cotidiano amorfo, numa tentativa de não fugir às ambivalências pela tentação de afirmar alguma unidade profunda, sempre problemática e fraturada, expressa mais nas tensões e contradições do que em algum princípio totalizador. Explorar as tensões da produção bandeiriana não é, de qualquer forma, algo novo; os leitores de Bandeira não cessaram de apontar para elas desde cedo. O que se pretende, portanto, não é a defesa de uma perspectiva pretensamente nova, mas a discussão de um aspecto da obra de Bandeira que tem sido pouco explorado, bem como a busca da confrontação de perspectivas que se encontram em textos que estão, atualmente, esparsos e que, por isso, ficaram relativamente relegados a um segundo plano não ordenador dos estudos que se têm dedicado à poesia de Manuel Bandeira. Tais ênfases não visam à construção de um sistema explicativo: não é a sistematização o que se procura, mas o reconhecimento das arestas de uma obra que, a partir de certo momento de sua recepção, tornou-se excessivamente afável, delicada e conciliada. Daí, inclusive, a feição ensaística dos capítulos deste livro, que podem ser lidos em sequência, o que permite observar o arco de discussões que acabamos de mencionar, ou separadamente, na medida em que se dedicam a análises de poemas específicos ou a um aspecto do conjunto. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559055227 |
Largura | 16 |
Páginas | 232 |