Cerca trova: Poemas (1980-2013)
Cerca trova: Poemas (1980-2013)
- Editora7 LETRAS
- Modelo: 9552783
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 36,80
R$ 46,00
A expressão Cerca Trova [Procure e Encontrará] foi escrita pelo pintor Giorgio Vasari no mural que ele foi contratado para executar no Palazzo Vecchio, em Florença, em substituição ao afresco criado anos antes por Leonardo da Vinci no local – criando a suspeita de que, em vez de pintar diretamente sobre o que existia, Vazari teria sobreposto seu trabalho, deixando um espaço de 10 a 15 centímetros entre os dois murais, com o intuito de preservar a obra original.
Não é à toa que Marcos A. P. Ribeiro se vale da expressão como título para esta coletânea, que reúne sua produção poética entre 1980 e 2013. Seja pelo lado pictórico presente em muitos dos poemas – como no olhar do viajante que descreve o verde na cabeça dos patos em Zurique, ou na reação diante de um quadro no museu de arte moderna em Köln – ou em tantas outras cenas que ele muitas vezes traduz com um olhar de cronista, seja em Paris, Munique, ou principalmente em Salvador, é na exploração dessas várias camadas da escrita ao longo dos anos que a poesia ganha novo sentido, em perfeita sintonia com uma obra literária marcada pelo registro
da imagem e da memória.
A palheta de cores é a mais variada possível, reflete o céu da Bahia e o mar – “espuma de uvas verdes” –, os Alpes nevados num cartão-postal, navega por um navio de verde-cana ou pelo túnel rosa do sexo; traz ainda os sabores de um raro licor, de uma torta de maçã ou de uma marmelade de pomelos, numa escrita fortemente sensorial e ao mesmo tempo atenta aos embates humanos e sociais que atravessam os tempos, muito além da literatura, e que o poeta sabe traduzir com extrema sensibilidade.
Não é à toa que Marcos A. P. Ribeiro se vale da expressão como título para esta coletânea, que reúne sua produção poética entre 1980 e 2013. Seja pelo lado pictórico presente em muitos dos poemas – como no olhar do viajante que descreve o verde na cabeça dos patos em Zurique, ou na reação diante de um quadro no museu de arte moderna em Köln – ou em tantas outras cenas que ele muitas vezes traduz com um olhar de cronista, seja em Paris, Munique, ou principalmente em Salvador, é na exploração dessas várias camadas da escrita ao longo dos anos que a poesia ganha novo sentido, em perfeita sintonia com uma obra literária marcada pelo registro
da imagem e da memória.
A palheta de cores é a mais variada possível, reflete o céu da Bahia e o mar – “espuma de uvas verdes” –, os Alpes nevados num cartão-postal, navega por um navio de verde-cana ou pelo túnel rosa do sexo; traz ainda os sabores de um raro licor, de uma torta de maçã ou de uma marmelade de pomelos, numa escrita fortemente sensorial e ao mesmo tempo atenta aos embates humanos e sociais que atravessam os tempos, muito além da literatura, e que o poeta sabe traduzir com extrema sensibilidade.
Características | |
Autor | Marcos A. P. Ribeiro |
Biografia | A expressão Cerca Trova [Procure e Encontrará] foi escrita pelo pintor Giorgio Vasari no mural que ele foi contratado para executar no Palazzo Vecchio, em Florença, em substituição ao afresco criado anos antes por Leonardo da Vinci no local – criando a suspeita de que, em vez de pintar diretamente sobre o que existia, Vazari teria sobreposto seu trabalho, deixando um espaço de 10 a 15 centímetros entre os dois murais, com o intuito de preservar a obra original. Não é à toa que Marcos A. P. Ribeiro se vale da expressão como título para esta coletânea, que reúne sua produção poética entre 1980 e 2013. Seja pelo lado pictórico presente em muitos dos poemas – como no olhar do viajante que descreve o verde na cabeça dos patos em Zurique, ou na reação diante de um quadro no museu de arte moderna em Köln – ou em tantas outras cenas que ele muitas vezes traduz com um olhar de cronista, seja em Paris, Munique, ou principalmente em Salvador, é na exploração dessas várias camadas da escrita ao longo dos anos que a poesia ganha novo sentido, em perfeita sintonia com uma obra literária marcada pelo registro da imagem e da memória. A palheta de cores é a mais variada possível, reflete o céu da Bahia e o mar – “espuma de uvas verdes” –, os Alpes nevados num cartão-postal, navega por um navio de verde-cana ou pelo túnel rosa do sexo; traz ainda os sabores de um raro licor, de uma torta de maçã ou de uma marmelade de pomelos, numa escrita fortemente sensorial e ao mesmo tempo atenta aos embates humanos e sociais que atravessam os tempos, muito além da literatura, e que o poeta sabe traduzir com extrema sensibilidade. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559052783 |
Largura | 14 |
Páginas | 92 |