Cabeça doce: Isto e um disco, ouca
Cabeça doce: Isto e um disco, ouca
- EditoraCONTRA CAPA
- Modelo: 6214065
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 52,80
R$ 66,00
Isto é um disco. Ouça: "minha cabeça doce/ embriagada de céu/ minha cabeça doce/ doce doce/ ouve". Você ouve? Sua cabeça doce, embriagada de céu, ouve? Isto é um livro. Você consegue ler as cordas arpejadas sobre os timbres metálicos-eletrônicos nos primeiros segundos-páginas de Desculpa, flor? A sugestão de gravidade que se desfaz no parágrafo-compasso seguinte, em balanço funkeado e constatação idem ("a conta é simplinha/ se toda gente/ fosse legal/ o mundo não era cão/ não")? Do grave ao groove, do solene às visceras. Não raro esse é o movimento do poema, em sua natureza que amarrra forma (ritmo, rimas, vazios) e conteúdo (desejo, morte, fome). Sob a solenidade da forma, às vísceras. Sobre o grave do que há a ser dito, o groove que guarda a essência do entendimento. É assim que o MEB (Música Extemporânea Brasileira) trata a poesia em Cabeça doce – o livro, o disco, este espaço aqui desinventado de fronteira entre um e outro. Sob o comando de Zé Luiz Rinaldi, o grupo investiga esse terreno híbrido. Arranca canções de poemas de Georges Bataille, Hilda Hilst, Torquato Neto e Federico García Lorca, da mesma forma que mergulha nos poemas contidos no samba Morreu a batucada (de Saint-Claire Senna e Castro Barbosa) e na marchinha Pra você gostar de mim (de Joubert de Carvalho) – tudo isso somado às composições do próprio Rinaldi. [...] Cabeça doce. Poemas musicados, letras de canção impressas. Como o gato de Schrödinger, ao mesmo tempo vivo e morto enquanto não se abre a caixa, o que se vê/escuta aqui também se equilibra em duas instâncias da existência – com a diferença de permanecer assim, duplo, mesmo depois de aberta a caixa, o livro, o disco, a boca, a alma.
Características | |
Autor | CONTRA CAPA |
Biografia | Isto é um disco. Ouça: "minha cabeça doce/ embriagada de céu/ minha cabeça doce/ doce doce/ ouve". Você ouve? Sua cabeça doce, embriagada de céu, ouve? Isto é um livro. Você consegue ler as cordas arpejadas sobre os timbres metálicos-eletrônicos nos primeiros segundos-páginas de Desculpa, flor? A sugestão de gravidade que se desfaz no parágrafo-compasso seguinte, em balanço funkeado e constatação idem ("a conta é simplinha/ se toda gente/ fosse legal/ o mundo não era cão/ não")? Do grave ao groove, do solene às visceras. Não raro esse é o movimento do poema, em sua natureza que amarrra forma (ritmo, rimas, vazios) e conteúdo (desejo, morte, fome). Sob a solenidade da forma, às vísceras. Sobre o grave do que há a ser dito, o groove que guarda a essência do entendimento. É assim que o MEB (Música Extemporânea Brasileira) trata a poesia em Cabeça doce – o livro, o disco, este espaço aqui desinventado de fronteira entre um e outro. Sob o comando de Zé Luiz Rinaldi, o grupo investiga esse terreno híbrido. Arranca canções de poemas de Georges Bataille, Hilda Hilst, Torquato Neto e Federico García Lorca, da mesma forma que mergulha nos poemas contidos no samba Morreu a batucada (de Saint-Claire Senna e Castro Barbosa) e na marchinha Pra você gostar de mim (de Joubert de Carvalho) – tudo isso somado às composições do próprio Rinaldi. [...] Cabeça doce. Poemas musicados, letras de canção impressas. Como o gato de Schrödinger, ao mesmo tempo vivo e morto enquanto não se abre a caixa, o que se vê/escuta aqui também se equilibra em duas instâncias da existência – com a diferença de permanecer assim, duplo, mesmo depois de aberta a caixa, o livro, o disco, a boca, a alma. |
Comprimento | 15 |
Edição | 1 |
Editora | CONTRA CAPA |
ISBN | 9786589014065 |
Largura | 21 |
Páginas | 104 |