NAS FRESTAS DAS FENDAS
Assim como aquelas perguntas que as crianças fazem e cujas respostas levam a novas perguntas – cada vez mais, até que subitamente nos deparamos com o infinito –, a escrita poética nos leva pelos caminhos mais inesperados: até o que vai além de qualquer resposta, gerando sempre novas indagações. É quando podemos encontrar aquelas partidas que nunca partem, numa esquina de Lisboa, em Hanói ou Berlim, ou procurar um grão de areia no Alasca, seguir pelas ruelas de Cartagena ou por uma Copacabana presa na memória, afinal o futuro é agora. E esse futuro fica mesmo presente quando vira texto, quando vira a cabeça do leitor, quando vira verso e a palavra é capaz de dizer tudo, explicar os paradoxos insolúveis do amor, o tempo e o espaço, o que se encontra no fim do terremoto, o que parece e o que é: então aquilo que andava oculto nas frestas das fendas de repente se ilumina sob o olhar da jovem poeta. Com tantas vivências diversas ecoando neste seu livro de estreia, Maria Clara Parente mistura verso e prosa, sonho e memória, cotidiano e filosofia, com a mesma naturalidade daquelas perguntas infantis que nos fazem desbravar as vertigens do universo. E não é exatamente para isso que serve a poesia?
Características | |
Autor | Maria Clara Parente |
Biografia | Assim como aquelas perguntas que as crianças fazem e cujas respostas levam a novas perguntas – cada vez mais, até que subitamente nos deparamos com o infinito –, a escrita poética nos leva pelos caminhos mais inesperados: até o que vai além de qualquer resposta, gerando sempre novas indagações. É quando podemos encontrar aquelas partidas que nunca partem, numa esquina de Lisboa, em Hanói ou Berlim, ou procurar um grão de areia no Alasca, seguir pelas ruelas de Cartagena ou por uma Copacabana presa na memória, afinal o futuro é agora. E esse futuro fica mesmo presente quando vira texto, quando vira a cabeça do leitor, quando vira verso e a palavra é capaz de dizer tudo, explicar os paradoxos insolúveis do amor, o tempo e o espaço, o que se encontra no fim do terremoto, o que parece e o que é: então aquilo que andava oculto nas frestas das fendas de repente se ilumina sob o olhar da jovem poeta. Com tantas vivências diversas ecoando neste seu livro de estreia, Maria Clara Parente mistura verso e prosa, sonho e memória, cotidiano e filosofia, com a mesma naturalidade daquelas perguntas infantis que nos fazem desbravar as vertigens do universo. E não é exatamente para isso que serve a poesia? |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559050543 |
Largura | 14 |
Páginas | 92 |