Há de tudo neste novo livro de Arquimedes Luiz - tanto dignos representantes da fauna humana como seu oposto extremo, mas também extraterrestres, androides e - com todo o respeito - o próprio Deus.

"Nem tudo está perdido (eu acho)" medita, à sua maneira, sobre a condição humana, mas está longe de ser uma obra meditabunda.

Em certos momentos, o autor precisou respirar fundo e lançar mão de toda a sua capacidade de produzir gargalhadas, risotas ou no mínimo sorrisos para desvencilhar-se da seriedade que o ameaçava.

O resultado final contabiliza até mesmo algarismos que ganham vida, além de projetar o futuro da linguagem escrita e retroceder às suas mais remotas origens. Tudo computado, um senhor livro, que, em nome da elegância, abre mão de trocadilhos chulos.