Machado de Assis e o Teatro das Convenções
Machado de Assis e o Teatro das Convenções
- EditoraUAPÊ
- Modelo: 9966231
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R$ 18,40
R$ 23,00
Considerado um autor demasiado literário para ser encenado, Machado de Assis foi sempre relegado a segundo plano como dramaturgo.
O livro de Cecília Loyola relaciona o teatro de Machado com Molière, Calderón de la Barca, Commedia dell'Arte, mas revela de que modo ele, como Alfred de Musset, rompe com certa tradição em favor da modernidade.
Segundo o professor Gerd Bornheim, o livro vem polemizar "a suposta marginalidade de um gênio, marginal em uma parte dele, justamente aquela que soube constituir-se em uma de suas paixões ao longo de toda uma vida."
O propósito do livro é discutir a modernidade dessas peças e explorar o que parece ser a marca fundamental de Machado: as convenções sociais, que representamos cotidianamente. Então fica a pergunta: o que sustenta este teatro? No palco, sob a ironia do autor, estas convenções exibem-se em todo o seu ridículo.
Para Cecília: "A construção teatral machadiana é um permanente desafio ao espectador ou leitor: problematizando ou mesmo subtraindo as pontes que tradicionalmente ligavam palco e platéia, as cenas provocam um fatal mal-estar a quem ali procure o calor da idéia romântica ou da certeza causal realista. Mais ainda a quem, desavisadamente, acione o mecanismo da identificação clássica, esperando deste modo relacionar-se com o fato teatral. O rompimento dos antigos elos não nos permite encontrar personagens idealizados, ou de carne e osso, através das quais empaticamente resolveríamos uma dimensão do prazer estético."
O livro de Cecília Loyola relaciona o teatro de Machado com Molière, Calderón de la Barca, Commedia dell'Arte, mas revela de que modo ele, como Alfred de Musset, rompe com certa tradição em favor da modernidade.
Segundo o professor Gerd Bornheim, o livro vem polemizar "a suposta marginalidade de um gênio, marginal em uma parte dele, justamente aquela que soube constituir-se em uma de suas paixões ao longo de toda uma vida."
O propósito do livro é discutir a modernidade dessas peças e explorar o que parece ser a marca fundamental de Machado: as convenções sociais, que representamos cotidianamente. Então fica a pergunta: o que sustenta este teatro? No palco, sob a ironia do autor, estas convenções exibem-se em todo o seu ridículo.
Para Cecília: "A construção teatral machadiana é um permanente desafio ao espectador ou leitor: problematizando ou mesmo subtraindo as pontes que tradicionalmente ligavam palco e platéia, as cenas provocam um fatal mal-estar a quem ali procure o calor da idéia romântica ou da certeza causal realista. Mais ainda a quem, desavisadamente, acione o mecanismo da identificação clássica, esperando deste modo relacionar-se com o fato teatral. O rompimento dos antigos elos não nos permite encontrar personagens idealizados, ou de carne e osso, através das quais empaticamente resolveríamos uma dimensão do prazer estético."
Características | |
Autor | CECÍLIA LOYOLA |
Biografia | Considerado um autor demasiado literário para ser encenado, Machado de Assis foi sempre relegado a segundo plano como dramaturgo. O livro de Cecília Loyola relaciona o teatro de Machado com Molière, Calderón de la Barca, Commedia dell'Arte, mas revela de que modo ele, como Alfred de Musset, rompe com certa tradição em favor da modernidade. Segundo o professor Gerd Bornheim, o livro vem polemizar "a suposta marginalidade de um gênio, marginal em uma parte dele, justamente aquela que soube constituir-se em uma de suas paixões ao longo de toda uma vida." O propósito do livro é discutir a modernidade dessas peças e explorar o que parece ser a marca fundamental de Machado: as convenções sociais, que representamos cotidianamente. Então fica a pergunta: o que sustenta este teatro? No palco, sob a ironia do autor, estas convenções exibem-se em todo o seu ridículo. Para Cecília: "A construção teatral machadiana é um permanente desafio ao espectador ou leitor: problematizando ou mesmo subtraindo as pontes que tradicionalmente ligavam palco e platéia, as cenas provocam um fatal mal-estar a quem ali procure o calor da idéia romântica ou da certeza causal realista. Mais ainda a quem, desavisadamente, acione o mecanismo da identificação clássica, esperando deste modo relacionar-se com o fato teatral. O rompimento dos antigos elos não nos permite encontrar personagens idealizados, ou de carne e osso, através das quais empaticamente resolveríamos uma dimensão do prazer estético." |
Comprimento | 21 |
Editora | UAPÊ |
ISBN | 9788585666231 |
Largura | 14 |
Páginas | 300 |