Mesmo A Noite Sem Luar Tem Lua
Mesmo A Noite Sem Luar Tem Lua
- EditoraBOITEMPO
- Modelo: 67-0163
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 47,20
R$ 59,00
"Pelos textos deste livro passa o talentoso e múltiplo Diaféria, que um dia observa uma cobradora de ônibus ajudar uma mãe a trocar a roupa de seu bebê e, no outro, manda uma carta ao general de plantão avisando que algo cheira mal nos porões da ditadura militar. E, nessa multiplicidade de olhares, o autor torna-se, como diz Jorge de Sá, testemunha do nosso tempo, e o leitor sente-se mais próximo do homem, dos outros homens, enriquecido em sua consciência e emoção.”
Roniwalter Jatobá
As crônicas do escritor e jornalista Lourenço Diaféria, reunidas em Mesmo a noite sem luar tem lua, são um retrato do mundo político e do cotidiano paulistano dos anos 1970. Criativos e sensíveis, repletos de humor corrosivo, os textos revelam casos de ironia e inventividade popular, além de revolta contra a burocracia, a desumanização e os desmandos presenciados pelo autor. São cenas que “não estão nas reportagens de rádio e televisão”, segundo o jornalista Mílton Jung, que escreveu a orelha do livro
A seleção das crônicas, publicadas entre 1973 e 1977, foi feita pelo escritor Roniwalter Jatobá, que também assina a apresentação. Diaféria escreve, entre outros temas, sobre os habitantes da cidade, os hábitos do povo e o futebol de várzea.
A polêmica crônica “Herói. Morto. Nós.”, integra o volume. Considerada ofensiva às forças armadas pela ditadura militar, sua publicação levou à prisão do autor – enquadrado na Lei de Segurança Nacional – e à demissão de Cláudio Abramo da Folha de S.Paulo. Nessa crônica, ao contar a história de um sargento que morreu ao salvar uma criança do poço das ariranhas no zoológico, Diaféria não deixa de cutucar, cheio de estilo, o regime militar.
Sobre o autor
Lourenço Carlos Diaféria nasceu em 1933, é escritor e jornalista. Escreveu crônicas na Folha de S. Paulo entre 1964 e 1977. Publicou, entre outros livros, Brás, sotaques e desmemórias (2002), da Coleção Paulicéia da Boitempo Editorial.
Trecho da crônica “Herói. Morto. Nós”
“No instante em que o sargento – apesar do grito de perigo e de alerta de sua mulher – salta no fosso das simpáticas ariranhas, para salvar da morte o garoto que não era seu, ele está ensinando a este país, de heróis estáticos e fundidos em metal, que todos somos responsáveis pelos espinhos que machucam o couro de todos.”
Roniwalter Jatobá
As crônicas do escritor e jornalista Lourenço Diaféria, reunidas em Mesmo a noite sem luar tem lua, são um retrato do mundo político e do cotidiano paulistano dos anos 1970. Criativos e sensíveis, repletos de humor corrosivo, os textos revelam casos de ironia e inventividade popular, além de revolta contra a burocracia, a desumanização e os desmandos presenciados pelo autor. São cenas que “não estão nas reportagens de rádio e televisão”, segundo o jornalista Mílton Jung, que escreveu a orelha do livro
A seleção das crônicas, publicadas entre 1973 e 1977, foi feita pelo escritor Roniwalter Jatobá, que também assina a apresentação. Diaféria escreve, entre outros temas, sobre os habitantes da cidade, os hábitos do povo e o futebol de várzea.
A polêmica crônica “Herói. Morto. Nós.”, integra o volume. Considerada ofensiva às forças armadas pela ditadura militar, sua publicação levou à prisão do autor – enquadrado na Lei de Segurança Nacional – e à demissão de Cláudio Abramo da Folha de S.Paulo. Nessa crônica, ao contar a história de um sargento que morreu ao salvar uma criança do poço das ariranhas no zoológico, Diaféria não deixa de cutucar, cheio de estilo, o regime militar.
Sobre o autor
Lourenço Carlos Diaféria nasceu em 1933, é escritor e jornalista. Escreveu crônicas na Folha de S. Paulo entre 1964 e 1977. Publicou, entre outros livros, Brás, sotaques e desmemórias (2002), da Coleção Paulicéia da Boitempo Editorial.
Trecho da crônica “Herói. Morto. Nós”
“No instante em que o sargento – apesar do grito de perigo e de alerta de sua mulher – salta no fosso das simpáticas ariranhas, para salvar da morte o garoto que não era seu, ele está ensinando a este país, de heróis estáticos e fundidos em metal, que todos somos responsáveis pelos espinhos que machucam o couro de todos.”
Características | |
Autor | LOURENCO DIAFERIA |
Biografia | "Pelos textos deste livro passa o talentoso e múltiplo Diaféria, que um dia observa uma cobradora de ônibus ajudar uma mãe a trocar a roupa de seu bebê e, no outro, manda uma carta ao general de plantão avisando que algo cheira mal nos porões da ditadura militar. E, nessa multiplicidade de olhares, o autor torna-se, como diz Jorge de Sá, testemunha do nosso tempo, e o leitor sente-se mais próximo do homem, dos outros homens, enriquecido em sua consciência e emoção.” Roniwalter Jatobá As crônicas do escritor e jornalista Lourenço Diaféria, reunidas em Mesmo a noite sem luar tem lua, são um retrato do mundo político e do cotidiano paulistano dos anos 1970. Criativos e sensíveis, repletos de humor corrosivo, os textos revelam casos de ironia e inventividade popular, além de revolta contra a burocracia, a desumanização e os desmandos presenciados pelo autor. São cenas que “não estão nas reportagens de rádio e televisão”, segundo o jornalista Mílton Jung, que escreveu a orelha do livro A seleção das crônicas, publicadas entre 1973 e 1977, foi feita pelo escritor Roniwalter Jatobá, que também assina a apresentação. Diaféria escreve, entre outros temas, sobre os habitantes da cidade, os hábitos do povo e o futebol de várzea. A polêmica crônica “Herói. Morto. Nós.”, integra o volume. Considerada ofensiva às forças armadas pela ditadura militar, sua publicação levou à prisão do autor – enquadrado na Lei de Segurança Nacional – e à demissão de Cláudio Abramo da Folha de S.Paulo. Nessa crônica, ao contar a história de um sargento que morreu ao salvar uma criança do poço das ariranhas no zoológico, Diaféria não deixa de cutucar, cheio de estilo, o regime militar. Sobre o autor Lourenço Carlos Diaféria nasceu em 1933, é escritor e jornalista. Escreveu crônicas na Folha de S. Paulo entre 1964 e 1977. Publicou, entre outros livros, Brás, sotaques e desmemórias (2002), da Coleção Paulicéia da Boitempo Editorial. Trecho da crônica “Herói. Morto. Nós” “No instante em que o sargento – apesar do grito de perigo e de alerta de sua mulher – salta no fosso das simpáticas ariranhas, para salvar da morte o garoto que não era seu, ele está ensinando a este país, de heróis estáticos e fundidos em metal, que todos somos responsáveis pelos espinhos que machucam o couro de todos.” |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | BOITEMPO |
ISBN | 9788575591062 |
Largura | 14 |
Páginas | 248 |