Em "Ninguém Segura Esse País" vários segmentos se misturam e se encaixam para que se possa entender o cenário carioca e nacional de 1970.
O autor, que narra a sua própria história dentro da época, convivia com a adolescência quase perdida e o começo de uma maturidade ainda frágil, diante de fatos e imagens que superavam a sua completa compreensão.
Nosso país era o palco de uma tremenda intransigência política, indefinido entre uma puberdade tumultuada, carregada de indulgência, e uma fase adulta, que confundia desenvolvimento e autoritarismo, o que o levava a um questionamento geral, para o qual nem sempre existiam respostas.
Nesse cenário Roberto Assaf alimentava dúvidas existenciais, que a idade e as circunstâncias da época não permitiam solucionar, e o país estava efetivamente desorientado entre dois polos radicais - o da direita, tentando ocultar a nossa indisfarçável condição de Terceiro Mundo, e o da esquerda, cuja esperança era pôr em prática por aqui a ideologia aplicada em outros centros -, tudo em um mundo confuso, entre guerras e revoluções.
O menino fala de sua casa, a origem da família, a rua em que morava, o colégio e o ambiente geral que o cercava, todos perfeitamente inseridos no contexto de um relato explosivo que reúne humor, reflexão e a duríssima realidade.
O autor, que narra a sua própria história dentro da época, convivia com a adolescência quase perdida e o começo de uma maturidade ainda frágil, diante de fatos e imagens que superavam a sua completa compreensão.
Nosso país era o palco de uma tremenda intransigência política, indefinido entre uma puberdade tumultuada, carregada de indulgência, e uma fase adulta, que confundia desenvolvimento e autoritarismo, o que o levava a um questionamento geral, para o qual nem sempre existiam respostas.
Nesse cenário Roberto Assaf alimentava dúvidas existenciais, que a idade e as circunstâncias da época não permitiam solucionar, e o país estava efetivamente desorientado entre dois polos radicais - o da direita, tentando ocultar a nossa indisfarçável condição de Terceiro Mundo, e o da esquerda, cuja esperança era pôr em prática por aqui a ideologia aplicada em outros centros -, tudo em um mundo confuso, entre guerras e revoluções.
O menino fala de sua casa, a origem da família, a rua em que morava, o colégio e o ambiente geral que o cercava, todos perfeitamente inseridos no contexto de um relato explosivo que reúne humor, reflexão e a duríssima realidade.
Características | |
Autor | Roberto Assaf |
Biografia | Em "Ninguém Segura Esse País" vários segmentos se misturam e se encaixam para que se possa entender o cenário carioca e nacional de 1970. O autor, que narra a sua própria história dentro da época, convivia com a adolescência quase perdida e o começo de uma maturidade ainda frágil, diante de fatos e imagens que superavam a sua completa compreensão. Nosso país era o palco de uma tremenda intransigência política, indefinido entre uma puberdade tumultuada, carregada de indulgência, e uma fase adulta, que confundia desenvolvimento e autoritarismo, o que o levava a um questionamento geral, para o qual nem sempre existiam respostas. Nesse cenário Roberto Assaf alimentava dúvidas existenciais, que a idade e as circunstâncias da época não permitiam solucionar, e o país estava efetivamente desorientado entre dois polos radicais - o da direita, tentando ocultar a nossa indisfarçável condição de Terceiro Mundo, e o da esquerda, cuja esperança era pôr em prática por aqui a ideologia aplicada em outros centros -, tudo em um mundo confuso, entre guerras e revoluções. O menino fala de sua casa, a origem da família, a rua em que morava, o colégio e o ambiente geral que o cercava, todos perfeitamente inseridos no contexto de um relato explosivo que reúne humor, reflexão e a duríssima realidade. |
Comprimento | 23 |
Editora | MAUAD DIGITAL |
ISBN | 9788590738244 |
Largura | 16 |
Páginas | 354 |