Na década de 1980, o surfe consolidou-se como atividade profissional e a revista Fluir tornou-se porta-voz deste esporte. O livro analisa a mídia construída ao redor do surfe e discute as relações entre esporte, cultura e juventude. Rafael Fortes combina estudos de comunicação com história e sociologia dos esportes usando como objeto o surfe e sua relação com a mídia e o consumo. Ao analisar a revista Fluir, marco de uma geração nos anos oitenta, o autor constata como a revista ajudou a retratar e também a construir uma série de imaginários acerca do surfe no país. Fruto de uma tese de doutorado, este livro é um exemplo de como é possível unir um texto leve e agradável com reflexões de alto nível e trata-se de um livro importante, tanto no cenário do surfe como no da pesquisa científica.