Ocupar: resistências kilombolas
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- Editora7 LETRAS
- Modelo: 9551410
- Disponibilidade: Em estoque
R$ 63,20
R$ 79,00
E este livro narra, através de uma descrição etnográfica, a experiência da autora com a Morada da Paz sobre fazer corajosa e criativamente a vida, sem se deixar paralisar pelas forças destrutivas do mundo. Exatamente por isso, seus ensinamentos são fundamentais para esses tempos de descaso explícito com os seres (humanos, mas não apenas) e com as memórias. Mas é preciso atentar. Narrar a coragem da Morada não significa corroborar e atribuir a ela um heroísmo que marca continuamente o modo de contar histórias tal como o Ocidente, na sua manifestação branca, colonial e masculinista, parece operar –
a maneira de Júlio César e a clássica narrativa “vim, vi e venci!”. A coragem da Morada não é descrita com base no conflito e na arma utilizada para aniquilar, ou conquistar, o inimigo. A coragem provém de algo sutil, e ainda assim intenso e poderoso: a manutenção da vida coletiva e de um “jeito de ser e de viver” singular. Em vez do conflito visando um determinado fim, surge o processo contínuo do fazer-se vivo e no fazer a vida junto com outros.
a maneira de Júlio César e a clássica narrativa “vim, vi e venci!”. A coragem da Morada não é descrita com base no conflito e na arma utilizada para aniquilar, ou conquistar, o inimigo. A coragem provém de algo sutil, e ainda assim intenso e poderoso: a manutenção da vida coletiva e de um “jeito de ser e de viver” singular. Em vez do conflito visando um determinado fim, surge o processo contínuo do fazer-se vivo e no fazer a vida junto com outros.
Características | |
Autor | Luiza Dias Flores |
Biografia | E este livro narra, através de uma descrição etnográfica, a experiência da autora com a Morada da Paz sobre fazer corajosa e criativamente a vida, sem se deixar paralisar pelas forças destrutivas do mundo. Exatamente por isso, seus ensinamentos são fundamentais para esses tempos de descaso explícito com os seres (humanos, mas não apenas) e com as memórias. Mas é preciso atentar. Narrar a coragem da Morada não significa corroborar e atribuir a ela um heroísmo que marca continuamente o modo de contar histórias tal como o Ocidente, na sua manifestação branca, colonial e masculinista, parece operar – a maneira de Júlio César e a clássica narrativa “vim, vi e venci!”. A coragem da Morada não é descrita com base no conflito e na arma utilizada para aniquilar, ou conquistar, o inimigo. A coragem provém de algo sutil, e ainda assim intenso e poderoso: a manutenção da vida coletiva e de um “jeito de ser e de viver” singular. Em vez do conflito visando um determinado fim, surge o processo contínuo do fazer-se vivo e no fazer a vida junto com outros. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | 7 LETRAS |
ISBN | 9786559051410 |
Largura | 16 |
Páginas | 380 |