Verdade do mundo técnico, A: ensaios sobre a genealogia da atualidade
Verdade do mundo técnico, A: ensaios sobre a genealogia da atualidade
- EditoraEDITORA CONTRAPONTO
- Modelo: CO61250
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As Valquírias de Wagner mesclam-se às distorções da guitarra de Jimi Hendrix. As drogas experimentadas pelos personagens de Thomas Pynchon reverberam nas bombas jogadas sobre a Europa. As consonâncias matemáticas e musicais de Pitágoras dialogam com a máquina universal, o computador, tal como formulado por Alan Turing. Bem-vindos ao universo de Friedrich Kittler, cuja obra desvela mídias a partir de um rigor filosófico articulado a um peculiar "delírio poético". Tal como Nietzsche, Kittler filia-se à tradição da filologia e da estética alemã, mas ousa e inova ao agregar as imposições materiais de uma incontornável realidade técnica e midiática.
Ao combinar linhas teóricas do pós-estruturalismo francês e da escola canadense de mídia, Kittler salienta a passagem de uma cultura do sentido, vinda da centralidade do livro, para outra, performada pelo universo das mídias analógicas, eletrônicas e digitais. Trata-se de uma genealogia baseada na capacidade das mídias armazenarem, transcodificarem e disseminarem informações de forma quase automática.
Se não há software, como Kittler enfatiza num dos seus mais radicais ensaios, tampouco apreende-se uma escritura das mídias sem considerar suas gramáticas tecnológicas, como os algoritmos que permitem aos significantes engendrarem uma cultura de superfície midiática, hoje global e onipresente. A partir desta "verdade do mundo técnico", cada vez mais importante para a compreensão da atualidade, a escrita obtém voz,corpos, órgãos, fios, ondas, imagens e vice-versa,transcodificando-se a cada variação histórica.
Organizado por Hans Ulrich Gumbrecht, que assina um posfácio iluminador sobre a obra de Kittler, este livro apresenta os principais fundamentos da materialidade da comunicação e da arqueologia da mídia. A antologia introduz ao leitor temas caros a Kittler, tais como o impacto das tecnologias da segunda guerra mundial, o retorno à antiguidade grega e mesmo o fascínio com a face técnica e materialista da obra de Heidegger.
Trata-se de uma leitura sedutora, de percursos sinuosos, onde cada ensaio oferece uma saborosa aventura - neles, quando as musas transformam-se em mídia as mídias ainda evocam os cantos das mais remotas, encantadoras e perigosas sereias.
Ao combinar linhas teóricas do pós-estruturalismo francês e da escola canadense de mídia, Kittler salienta a passagem de uma cultura do sentido, vinda da centralidade do livro, para outra, performada pelo universo das mídias analógicas, eletrônicas e digitais. Trata-se de uma genealogia baseada na capacidade das mídias armazenarem, transcodificarem e disseminarem informações de forma quase automática.
Se não há software, como Kittler enfatiza num dos seus mais radicais ensaios, tampouco apreende-se uma escritura das mídias sem considerar suas gramáticas tecnológicas, como os algoritmos que permitem aos significantes engendrarem uma cultura de superfície midiática, hoje global e onipresente. A partir desta "verdade do mundo técnico", cada vez mais importante para a compreensão da atualidade, a escrita obtém voz,corpos, órgãos, fios, ondas, imagens e vice-versa,transcodificando-se a cada variação histórica.
Organizado por Hans Ulrich Gumbrecht, que assina um posfácio iluminador sobre a obra de Kittler, este livro apresenta os principais fundamentos da materialidade da comunicação e da arqueologia da mídia. A antologia introduz ao leitor temas caros a Kittler, tais como o impacto das tecnologias da segunda guerra mundial, o retorno à antiguidade grega e mesmo o fascínio com a face técnica e materialista da obra de Heidegger.
Trata-se de uma leitura sedutora, de percursos sinuosos, onde cada ensaio oferece uma saborosa aventura - neles, quando as musas transformam-se em mídia as mídias ainda evocam os cantos das mais remotas, encantadoras e perigosas sereias.
Características | |
Autor | FRIEDRICH KITTLER |
Biografia | As Valquírias de Wagner mesclam-se às distorções da guitarra de Jimi Hendrix. As drogas experimentadas pelos personagens de Thomas Pynchon reverberam nas bombas jogadas sobre a Europa. As consonâncias matemáticas e musicais de Pitágoras dialogam com a máquina universal, o computador, tal como formulado por Alan Turing. Bem-vindos ao universo de Friedrich Kittler, cuja obra desvela mídias a partir de um rigor filosófico articulado a um peculiar "delírio poético". Tal como Nietzsche, Kittler filia-se à tradição da filologia e da estética alemã, mas ousa e inova ao agregar as imposições materiais de uma incontornável realidade técnica e midiática. Ao combinar linhas teóricas do pós-estruturalismo francês e da escola canadense de mídia, Kittler salienta a passagem de uma cultura do sentido, vinda da centralidade do livro, para outra, performada pelo universo das mídias analógicas, eletrônicas e digitais. Trata-se de uma genealogia baseada na capacidade das mídias armazenarem, transcodificarem e disseminarem informações de forma quase automática. Se não há software, como Kittler enfatiza num dos seus mais radicais ensaios, tampouco apreende-se uma escritura das mídias sem considerar suas gramáticas tecnológicas, como os algoritmos que permitem aos significantes engendrarem uma cultura de superfície midiática, hoje global e onipresente. A partir desta "verdade do mundo técnico", cada vez mais importante para a compreensão da atualidade, a escrita obtém voz,corpos, órgãos, fios, ondas, imagens e vice-versa,transcodificando-se a cada variação histórica. Organizado por Hans Ulrich Gumbrecht, que assina um posfácio iluminador sobre a obra de Kittler, este livro apresenta os principais fundamentos da materialidade da comunicação e da arqueologia da mídia. A antologia introduz ao leitor temas caros a Kittler, tais como o impacto das tecnologias da segunda guerra mundial, o retorno à antiguidade grega e mesmo o fascínio com a face técnica e materialista da obra de Heidegger. Trata-se de uma leitura sedutora, de percursos sinuosos, onde cada ensaio oferece uma saborosa aventura - neles, quando as musas transformam-se em mídia as mídias ainda evocam os cantos das mais remotas, encantadoras e perigosas sereias. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | EDITORA CONTRAPONTO |
ISBN | 9788578661250 |
Largura | 16 |
Páginas | 560 |