Versão brasileira: Traduções de autores de ficção em prosa norte-americanos do século XIX
Versão brasileira: Traduções de autores de ficção em prosa norte-americanos do século XIX
- EditoraALAMEDA
- Modelo: 9V25293
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Versão brasileira propõe uma abordagem historiográfica da tradução literária no Brasil, enfatizando “a importância da tradução na transferência de idéias de uma cultura para outra”. A história dos livros é uma disciplina nova das “ciências humanas”, costuma dizer o historiador Robert Darnton, e como tal nos permite adquirir uma visão mais ampla da literatura e da cultura em geral. Irene Hirsch consegue, através de sua análise dos best-sellers americanos traduzidos no Brasil no século XX, nos trazer um retrato bastante preciso de como começava a se estruturar a sociedade de consumo de bens culturais da época.
Irene Hirsch vai além dessa visão geral e trabalha com um métier que sempre foi considerado menor, a tradução. Ocupando uma posição marginal no sistema literário brasileiro, as traduções, por muito tempo, cumpriram a função de “atividade secundária”, ou de “ganha-pão” dos escritores. Assim, versões em português acabaram taxadas como textos de pouca qualidade literária, resquício de uma concepção romântica que priorizava a criatividade e a originalidade.
Apesar disso, essa visão não anulou a importância social e cultural das traduções de ficção. Ao contrário, as traduções da prosa americana do século XIX, publicadas nas múltiplas edições brasileiras recuperadas por este livro, são uma mostra concreta do crescimento da produção e da circulação de livros no Brasil. Ao longo do século XX, os “clássicos” deixaram de ser um privilégio de poucos e tornaram-se acessíveis a um número maior de leitores. Com a eliminação da barreira linguística dos textos e, ao mesmo tempo, com o barateamento dos custos de produção dos livros, democratizou-se a cultura literária. Ao trazer a lume essas obras traduzidas, Irene Hirsch discute os diferentes aspectos de sua composição. E, ao tomá-las como fenômenos históricos, procura compreendê-las não apenas considerando suas características linguísticas, mas também seus aspectos políticos, ideológicos, econômicos e culturais.
Irene Hirsch vai além dessa visão geral e trabalha com um métier que sempre foi considerado menor, a tradução. Ocupando uma posição marginal no sistema literário brasileiro, as traduções, por muito tempo, cumpriram a função de “atividade secundária”, ou de “ganha-pão” dos escritores. Assim, versões em português acabaram taxadas como textos de pouca qualidade literária, resquício de uma concepção romântica que priorizava a criatividade e a originalidade.
Apesar disso, essa visão não anulou a importância social e cultural das traduções de ficção. Ao contrário, as traduções da prosa americana do século XIX, publicadas nas múltiplas edições brasileiras recuperadas por este livro, são uma mostra concreta do crescimento da produção e da circulação de livros no Brasil. Ao longo do século XX, os “clássicos” deixaram de ser um privilégio de poucos e tornaram-se acessíveis a um número maior de leitores. Com a eliminação da barreira linguística dos textos e, ao mesmo tempo, com o barateamento dos custos de produção dos livros, democratizou-se a cultura literária. Ao trazer a lume essas obras traduzidas, Irene Hirsch discute os diferentes aspectos de sua composição. E, ao tomá-las como fenômenos históricos, procura compreendê-las não apenas considerando suas características linguísticas, mas também seus aspectos políticos, ideológicos, econômicos e culturais.
Características | |
Autor | IRENE HIRSCH |
Biografia | Versão brasileira propõe uma abordagem historiográfica da tradução literária no Brasil, enfatizando “a importância da tradução na transferência de idéias de uma cultura para outra”. A história dos livros é uma disciplina nova das “ciências humanas”, costuma dizer o historiador Robert Darnton, e como tal nos permite adquirir uma visão mais ampla da literatura e da cultura em geral. Irene Hirsch consegue, através de sua análise dos best-sellers americanos traduzidos no Brasil no século XX, nos trazer um retrato bastante preciso de como começava a se estruturar a sociedade de consumo de bens culturais da época. Irene Hirsch vai além dessa visão geral e trabalha com um métier que sempre foi considerado menor, a tradução. Ocupando uma posição marginal no sistema literário brasileiro, as traduções, por muito tempo, cumpriram a função de “atividade secundária”, ou de “ganha-pão” dos escritores. Assim, versões em português acabaram taxadas como textos de pouca qualidade literária, resquício de uma concepção romântica que priorizava a criatividade e a originalidade. Apesar disso, essa visão não anulou a importância social e cultural das traduções de ficção. Ao contrário, as traduções da prosa americana do século XIX, publicadas nas múltiplas edições brasileiras recuperadas por este livro, são uma mostra concreta do crescimento da produção e da circulação de livros no Brasil. Ao longo do século XX, os “clássicos” deixaram de ser um privilégio de poucos e tornaram-se acessíveis a um número maior de leitores. Com a eliminação da barreira linguística dos textos e, ao mesmo tempo, com o barateamento dos custos de produção dos livros, democratizou-se a cultura literária. Ao trazer a lume essas obras traduzidas, Irene Hirsch discute os diferentes aspectos de sua composição. E, ao tomá-las como fenômenos históricos, procura compreendê-las não apenas considerando suas características linguísticas, mas também seus aspectos políticos, ideológicos, econômicos e culturais. |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788598325293 |
Largura | 14 |
Páginas | 192 |